Games aumentam agressividade, mas diminuem o tempo para se cometer crimes

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Esta é uma notícia interessante, embora bastante bizarra. E também pode ser um pouco confusa, então eu só vou começá-la no próximo parágrafo.

Segundo o site Game Politics, um estudo novo sobre a influência de games violentos foi feito e a conclusão dele é bastante curiosa: games aumentam a agressividade, sim, e podem tornar pessoas violentas mais propícias a cometerem crimes.

Porém, games violentos também diminuem a taxa de crimes dos EUA, pelo simples fato de que os “potenciais criminosos violentos” estarão dedicando tempo demais em violência virtual para se aventurarem em sair de casa para cometer crimes. Pausa para o WTF.

WTF!?!?

Realizado pela universidade alemã Centre for European Economic Research da cidade de Mannheim com parceria das universidades Baylor University e University of Texas at Arlington, o estudo vai além e diz que, se os games pararem de serem violentos, podem deixar de ser interessantes para os criminosos pré-dispostos e aumentar a taxa dos crimes.

Apesar de parecer meio nonsense, eu entendo o raciocínio desta pesquisa. Quando se tem um grande interesse em alguma coisa, uma pessoa procura naturalmente meios de supri-lo e matar a curiosidade, certo? As mortes virtuais, assim, podem diminuir o interesse dos “potenciais criminosos violentos” de cometerem mortes reais, de acordo com o estudo.

O problema é que é difícil levar isso 100% a sério, porque há variáveis demais e outros aspectos não abordados. Por exemplo, eles avaliaram a agressividade a curto prazo, mas não sabem quais são os efeitos duradouros (se existem) causados por jogos violentos. Se fosse assim, seria interessante analisar a história dos crimes violentos antes e depois do lançamento de Mortal Kombat em consoles caseiros.

O delfonauta deve se lembrar que este assunto foi tema de uma edição da coluna Pensamentos Delfianos há pouco tempo. Você pode ler as opiniões do ditador clicando aqui.

A discussão sobre este assunto é longa, mas o que o delfonauta achou, em especial, sobre este novo estudo?