Assassin’s Creed Syndicate traz o que se espera da série

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Assassin’s Creed Syndicate vai ser lançado em breve, é verdade, mas isso não nos impediu de tirar uma casquinha do jogo durante a Brasil Game Show. Eu joguei uma fase com Evie Frye, a irmã do outro protagonista Jacob Frye. Achei engraçado que podíamos jogar com Evie e não com Jacob, mas durante o evento havia apenas um cosplay do assassino e não da assassina, como se um tivesse saído do jogo para estar na BGS. Não sei se foi proposital, mas foi bem legalzudo.

Falar de Assassin’s Creed, a essa altura do campeonato, é chover no molhado, pois você já sabe o que esperar. A ambientação imersiva está lá, e o clima soturno daquela Londres na Revolução Industrial está muito bem representado. A cidade que de fato parece ter vida, e a sensação de você ser uma assassina pintuda estão exatamente iguais aos de antes.

O parkour também continua muito gostoso de ser feito, mas eu notei que o jogo tomou certas liberdades quanto à física. Você sabe que dá para sentir a força que o personagem faz para escalar, e que assim é possível saber quando dá para chegar até o ponto mais alto. Contudo, em dado momento na escalada estava claro que Evie não havia feito a força necessária para alcançar a próxima plataforma, e pareceu flutuar para chegar lá. Isso já é algo que eu noto desde Assassin’s Creed III, e que não é necessariamente ruim, mas que eu imaginava que já poderia ter sido corrigido.

A missão que eu fiz consistia em matar uma mulher da alta nobreza, mas eu resolvi ir matar uns guardas porque tinha pouco tempo para jogar. O que me espantou nesse caso foi o quanto a inteligência artificial desse jogo estava ruim, pois, mesmo estando em uma área restrita, eu consegui me aproximar de todos os guardas e executá-los como se eles não tivessem me visto. Fiz isso repetidas vezes, inclusive com guardas vendo seus outros amigos guardas morrendo e mesmo assim deixando eu me aproximar para matá-los.

Mas o pior foi mesmo começar uma luta. Pelo simples fato de nenhum deles se predispor a me enfrentar, eu tive que atirar facas em um grupo de soldados para conseguir testar o sistema de batalha. Fico feliz de ver que realmente o combate foi melhorado, e parece mais funcional e menos bagunçado do que era desde Assassin’s Creed III.

Por último, vale lembrar que em Syndicate, o seu personagem mantém a tradição recente de não ser um exército de um homem só que era nos primeiros jogos da série. Aqui você até consegue enfrentar uns dois ou três soldados juntos, mas se um grupo maior vier atrás de você a morte é certa.

Eu entendo que isso te faz procurar alternativas para resolver conflitos e te faça agir mais como um “assassino”, mas eu realmente gostava de ser um super guerreiro nos primeiros jogos, e fico triste de isso ter sumido depois de – sempre ele – Assassin’s Creed III. Aliás, que tal fazer um abaixo-assinado para banir o terceiro game da cronologia? A única coisa boa que ele gerou foi a entrevista delfiana com o roteirista do game.

Fiquei curioso por Assassin’s Creed: Syndicate, que tem agora a oportunidade de consertar os erros de seu antecessor. Pelo que eu vi na BGS, eu acho que isso acontecerá.

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