Visualmente, não tenho dúvidas de qual é o jogo mais impressionante da BGS: Star Wars: Battlefront leva o troféu com honras. A sensação de atirar nos stormtroopers me lembrou muito os jogos filmados da época de outrora, como Mad Dog McGree.
Lembra, aquele shoot’em up de caubóis que deixava todo mundo impressionado nos fliperamas dos anos 90? A diferença é que Battlefront não é um simples filminho interativo, mas um jogo de tiro em primeira ou terceira pessoa (é possível alterar sempre que der vontade) totalmente desenvolvido.
Porém, o lado ruim é que não me parece que Battlefront vai ser um jogo com fases e uma história desenvolvida. Tudo indica que se trata de um jogo basicamente multiplayer, com partidas que duram alguns minutos e cujo incentivo de jogar outras vezes é ganhar mimos e upgrades. Claro, isso não é novidade para quem já conhece os outros jogos da série, mas pode decepcionar fãs de Star Wars que querem uma aventura single player mais tradicional.
O demo que jogamos na BGS era um cooperativo para duas pessoas, que envolvia matar ondas de inimigos e eventualmente proteger um pod dos bandidões. Os inimigos são basicamente vários tipos de stormtroopers, mas no meu tempo com o jogo cheguei a encontrar um walker imperial que não resistiu aos meus lasers furiosos.
Duas coisas diminuíram o prazer da experiência. A primeira é que muitas vezes a onda acabava e eu sequer encontrei os inimigos. Parece que o mapa é muito grande para poucos inimigos.
A segunda é que ele é bem difícil. Joguei uma quantidade considerável de partidas e não consegui vencer nenhuma. Talvez se eu estivesse com um jogador mais competente do que nosso amigo Luiz a gente tivesse chegado mais longe. Ou, quem sabe, se ele tivesse um parceiro que jogasse melhor a coisa funcionasse?
Mas os gráficos, meu amigo. Que gráficos! Se você sempre quis jogar um filme de Star Wars – e é claro que você quis – este jogo é feito para você.
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