Os melhores games de todos os tempos segundo o Cyrino

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Puxa, selecionar cinco jogos para uma lista de melhores de todos os tempos é dureza. Mesmo com a opção de poder escolher 10 ainda é difícil. Porque lá se vão mais ou menos uns 20 anos de jogatina. É, são muitos jogos para pouco espaço. Então, acabei optando por fazer de fato um Top 5, pois eu acho o número bonitinho e todos sabem que Tops com qualquer outro número não soam tão bem.

Aí veio outra dificuldade, puxar pela memória tudo que já havia passado pelas minhas mãos e depois definir quais os meus critérios. Como essa primeira parte é praticamente impossível, esse fato acabou por me ajudar na segunda tarefa. Só entraria na minha lista os games que realmente ficaram para sempre na minha memória. Aqueles dos quais até hoje tenho saudade. Independente da parte técnica, estes são os que me divertiram por horas a fio. E alguns ainda me divertem. Então, sem mais delongas, confira aí embaixo:

Menções Honrosas: Spear of Destiny, praticamente qualquer coisa que tenha o Mario, Sonic, Star Fox, Final Fight, Streets of Rage, Street Fighter 2 e suas milhares de edições derivadas, F-Zero, Turtles IV – Turtles in Time, The Legend of Zelda: A Link to the Past, NBA Jam, uma cacetada de Fifa Soccers através dos anos, outra batelada de Winning Elevens, Tetris e com certeza ainda devo ter esquecido alguma coisa.

5 – The Simpsons

Plataformas: Arcade

Editora/Desenvolvedora: Konami

Ano: 1991

Como é: Um beat ‘em up estrelado pela família amarela mais famosa do mundo. Na trama, o Sr. Burns manda seu assistente, Smithers, roubar um diamante gigante, mas durante o assalto ele tromba com os Simpsons e a jóia acaba parando na boca de Maggie, no lugar de sua tradicional chupeta. Smithers não pensa duas vezes e seqüestra a nenê (tirar o diamante da boca dela seria uma atitude sensata demais para um personagem dos Simpsons). Cabe ao resto da família partir ao seu resgate passando por cenários conhecidos da série de TV, como a Taverna do Moe, a Garganta de Springfield e a Usina Nuclear. Para até quatro jogadores, cada um como um membro da família e cada um com uma arma diferente (Marge com um aspirador de pó, Bart com o skate e Lisa com uma corda), à exceção de Homer, que ia na porrada mesmo.

Por que está aqui: Esse é provavelmente o arcade que eu mais joguei na vida, e não descansei até zerá-lo, o que consumiu algumas centenas de fichas e um número considerável de horas gastas no fliperama do Park Shopping, em Brasília. À época, Os Simpsons era uma verdadeira febre e eu era viciado no desenho. Este foi o primeiro jogo deles com o qual tive contato e até hoje o considero o melhor. Gráficos iguais ao desenho, com cenários e personagens conhecidos da série de TV. Além de tudo, ainda era muito engraçado. Para se ter uma idéia, era possível pegar animais (como o cachorro Ajudante de Papai Noel) e atirá-los nos inimigos. A título de curiosidade: eu sempre jogava com o Bart.

4 – Full Throttle

Plataformas: PC

Editora/Desenvolvedora: LucasArts

Ano: 1995

Como é: Adventure clássico da LucasArts. A história se passa no futuro e é centrada em Ben, o líder de uma gangue de motoqueiros mal-encarados chamada Polecats. Enquanto relaxam num bar, ele conhece Malcolm Corley, presidente de uma montadora automotiva e motoqueiro das antigas. Seu braço direito, Adrian Ripburger, quer tomar o cargo do chefe para si e vê no encontro com os Polecats uma oportunidade perfeita. Ele mata Corley e joga a culpa na gangue. Ben vira um fugitivo e terá de provar sua inocência, além de fazer Ripburger pagar caro por se meter com ele.

Por que está aqui: Nunca fui muito fã de jogar no computador, sempre preferi os consoles. Mas este game foi quem me fez dar o braço a torcer e mudar de idéia. Dosando muito bem os puzzles (com dificuldade na medida certa para ter de raciocinar sem arrancar os cabelos de raiva) com a ação, os gráficos em estilo cartoon eram ótimos, a trama é digna de cinema e a dublagem dos personagens é fantástica (conta até com o Luke Skywalker Mark Hamill no papel de Ripburger). E é impossível não morrer de rir com alguns diálogos de Ben, ditos naquela voz de “eu sou muito mau”. Um dos poucos do gênero que dá vontade de jogar de novo depois de terminar.

3 – Resident Evil

Plataformas: Playstation

Editora/Desenvolvedora: Capcom

Ano: 1996

Como é: Um grupo de policiais é enviado a Raccoon City para investigar uma estranha onda de violência. Logo que desembarcam, são atacados por criaturas bizarras e buscam refúgio em uma mansão, que nada mais é que uma grande base da Corporação Umbrella, empresa responsável pela bagunça. Acontece que a Umbrella criou acidentalmente zumbis e otras cositas más. Na pele de Jill Valentine ou Chris Redfield, você tem de investigar o lugar, matar tudo que passar na sua frente e, mais importante, sobreviver aos horrores que surgem a cada ambiente (música sinistra toca ao fundo).

Por que está aqui: Zumbis, baby! O primeiro jogo de horror que realmente me deixou com medo e me deu altos sustos. Eu simplesmente não jogava isso de noite. Com um vasto arsenal à sua disposição e um lugar enorme para explorar, a matança era das boas. Não havia nada comparado a esmigalhar o crânio de um zumbi com uma bica. Também foi um dos poucos jogos em ambiente 3D e com gráficos poligonais dos quais eu gostei. Isso, para um gamer old school como eu não é pouco. Mesmo os exemplares posteriores sendo melhores, o primeirão merece um lugar nesta lista pelo valor histórico.

2 – Super Mario World

Plataformas: Super Nintendo

Editora/Desenvolvedora: Nintendo

Ano: 1991

Como é: E precisa mesmo explicar? Quarto exemplar da série Super Mario de plataformas, e o primeiro para um console 16 bits, Super Mario World vinha com o Super Nintendo e já mostrava do que a máquina era capaz. A história? O de sempre: Bowser seqüestra a Princesa Toadstool e lá vai o Mario atrás dela em mundos coloridos e fofinhos, dessa vez contando com um novo companheiro, o simpático dinossauro Yoshi.

Por que está aqui: Tá brincando? Pelo menos um jogo do Mario teria de entrar nessa lista, senão cassariam minha carteirinha de Nintendista! Mas, falando sério: esse é um dos Marios que eu mais joguei, garantia horas de diversão por ser mais longo que os anteriores, fora todas aqueles warps escondidos, o Yoshi e a capa que permitia a nosso encanador favorito voar. Bons tempos aqueles em que os 16 bits reinavam.

1 – Donkey Kong Country 2: Diddy’s Kong Quest

Plataformas: Super Nintendo

Editora/Desenvolvedora: Nintendo/Rareware

Ano: 1995

Como é: Apesar do título, aqui você só irá ver o Donkey Kong se terminar o jogo. Acontece que ele foi seqüestrado pelo Kaptain K. Rool e cabe ao sidekick do primeiro jogo, Diddy, agora como protagonista, resgatá-lo. Para isso ele contará com a ajuda de Dixie Kong, formando uma nova parceria. Temos aqui mais um side scrolling de plataformas, estilão Mario, como só a Nintendo sabe fazer.

Por que está aqui: Joguei muito pouco o primeiro para ter uma opinião formada e o terceiro ficou muito bobinho e pior na parte técnica, mas Donkey Kong 2 é a minha definição de jogo perfeito. Gráficos lindos, uma trilha sonora sensacional (junto com o cartucho vinha um CD com a trilha, o qual, infelizmente, perdi), a única de todos os games já jogados por mim que ficou na minha cabeça, jogabilidade excelente e uma tonelada de fases, uma mais legal que a outra. Na verdade, simplesmente tudo nesse jogo me agrada. Aliás, toda vez que eu ligo o meu Super Nintendo, jogo Donkey Kong 2 até o fim. E todas as vezes me divirto como se fosse a primeira vez. Hum, sabe, acho que vou ficando por aqui, pois deu uma vontade de revisitar o velho console e, em especial, um certo jogo.

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