Foo Fighters fez um filme, meu! Sim, a banda toda! E é muito legal, bastante divertido. Esta é nossa crítica Terror no Estúdio 666.

CRÍTICA TERROR NO ESTÚDIO 666

Crítica Terror no Estúdio 666, Studio 666, Dave Grohl, Foo Fighters, DelfosTerror no Estúdio 666 é um filme B de terror/comédia cheio de metalinguagem. Pense em O Novo Pesadelo de Freddy Krueger e vai ter uma ideia do que vai encontrar aqui. E, cara, eu amo isso. Se liga na sinopse.

Foo Fighters (sim, a banda, com todos os membros fazendo seus próprios papéis) está sofrendo com a pressão de criar seu décimo álbum de estúdio. O empresário (Jeff Garlin, de The GoldbergsCurb Your Enthusiasm) só quer saber do dinheiro que isso vai render. Mas a banda – aka Dave Grohl – quer fazer algo especial. Assim como o Led Zeppelin, eles querem se internar em um lugar mágico, com feiticeiros e dragões, para compor e gravar a bolacha. Por sorte, o patriarca da família Goldberg conhece o lugar perfeito.

Então lá vai a banda para uma mansão abandonada em Encino. Assim que chegam lá, percebem que o lugar tem uma vibe de morte. Mas quem se importa com isso quando a bateria soa tão bem lá, não é mesmo?

O DIABO VAI RESSUSCITAR O ROCK’N’ROLL

Não demora para pessoas começarem a morrer, ao mesmo tempo em que Dave Grohl se sente inspirado como nunca. Tão inspirado, aliás, que ele acha que vai compor o heavy metal mais longo da história, uma música que talvez nunca termine. Aliás, achei bem curioso que ninguém da banda questionou a tremenda mudança de estilo quando o Dave apareceu tocando um metalzão furioso, mas deve ser licença poética.

Eu não sou nenhum expert em Foo Fighters. A ponto de que eu sequer sabia que a banda tinha três guitarristas. Mas gosto de metalinguagem, de filmes que misturam terror e comédia e mesmo de histórias sobre música. Terror no Estúdio 666 tem tudo isso. É um filme feito para mim!

EU SOU UM ROCKSTAR!

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Eu sou um rockstar e se você não gosta, vai tirar satisfação com o Jimmy Page!

Como filme, analisando como obra audiovisual mesmo, Terror no Estúdio 666 não é muito bom. É um filme B que não tenta ser outra coisa. O diretor, BJ McDonnell, por exemplo, tem entre seus trabalhos mais conhecidos alguns clipes que fez com o Slayer. E apesar de ter comediantes conhecidos no elenco, como Jeff GarlinWill Forte, os protagonistas são mesmo os membros da banda. Que, você sabe, são músicos, não atores. E isso fica claro desde o início.

Só que aí que tá, a história fica muito mais divertida por ser protagonizada pelo próprio Foo Fighters, mesmo que eles sejam atores limitados, do que se fosse uma banda genérica com atores profissionais. A vibe é mais ou menos a mesma de quando fizemos as esquetes cômicas do Reunião de Pauta aqui no DELFOS. A gente sabe que ninguém vai ganhar prêmio, mas a metalinguagem deixa tudo mais divertido.

CRÍTICA TERROR NO ESTÚDIO 666: STUDIO 666

Também vale falar um pouco sobre a violência. Terror no Estúdio 666 não é feito para dar medo, mas é bastante gore. A violência é sempre com um objetivo cômico, mas se ver tripas e outras coisas explícitas embrulha seu estômago, talvez não seja uma boa para você.

Por tudo isso, eu me diverti com Terror no Estúdio 666 como não me divertia em um filme há anos. Eu ri muito, cheguei a gargalhar em vários momentos. A história não vai muito além de outros filmes do gênero, mas o filme se destaca por ser protagonizado por uma banda real em uma situação fictícia. Fãs do Foo Fighters provavelmente vão delirar, mas mesmo que você não seja um deles, temos aqui um filme B de terrir muito legal.

Crítica Terror no Estúdio 666, Studio 666, Dave Grohl, Foo Fighters, Delfos

Terror no Estúdio 666 será exibido nos cinemas em sessões especiais apenas nos dias 19 e 20 de março. Ou seja, este sábado e domingo.

FILMES B NO DELFOS

Sabe, anos atrás, eu escrevi um artigo elaborado, explicando porque filmes B são tão legais, como identificá-los e até com algumas indicações. A matéria foi escrita para sair no “novo DELFOS” que estava sendo feito. O novo DELFOS saiu em 2017, mas eu fiquei com preguiça de colocar o texto no novo sistema, fazer o layout e tudo mais que envolve publicar algo bonitão no site novo.

Mas essa é uma boa hora! Quer me incentivar a fazer esse trabalho? Então me mostre que você quer ler o “Como Curtir Filmes B”. Se esta crítica tiver cinco ou mais comentários de pessoas diferentes (não incluindo meus próprios, claro), me comprometo a ter esse texto sobre filmes B no ar nas próximas semanas. Ou então, se tivermos um novo assinante no Padrim hoje (18 de março), faço a mesma coisa, mas agradeço o novo assinante na publicação. Bora?