Paul Di’anno revela o óbvio

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O ex-vocalista do Iron Maiden, Paul Di’anno, foi chutado da banda no final de 1981 por não cuidar devidamente da sua voz e assim, prejudicar os shows, justamente na primeira escalada de sucesso dos ingleses. Mas Di’anno, aparentemente, nunca se recuperou desse baque e baseou quase toda sua carreira pós-donzela nos sucessos de seu período com o Maiden. Basta analisarmos a lista de trabalhos lançados pelo vocalista com “versões” de músicas de sua época à frente da banda, além de diversas participações em tributos “maidenianos” onde ele, é claro, regravou alguns clássicos dos dois primeiros discos.

Em uma recente entrevista para a revista canadense Brave Words, nosso amigo Di’anno revela mais uma vez o arrependimento por ter deixado a donzela e complementa com a seguinte pérola: “O Maiden é a maior banda de Metal de todos os tempos, mas parece que eles perderam um pouco daquela mágica de uns anos pra cá com seus álbuns mais recentes. Não estou dizendo nada ruim sobre o Maiden, mas adoraria ouvir um pouco daquela mágica dos quatro primeiros álbuns. Gostaria muito de tocar em um show com eles, seria muito divertido fazer isso tanto pra mim quanto pra eles, antes que todos fiquemos muito velhos”.

É Paul, como já dizia o sábio Gene Simmons, poucas pessoas têm mais de uma oportunidade na vida, algumas não chegam a ter sequer uma chance, mas convenhamos que, após 23 anos, já era hora de nosso amigo ter se soltados das amarras que o prendiam ao Iron Maiden e quem sai perdendo são os fãs do Metal que vêem um bom vocalista (eu adoro a voz do Paul) se perdendo em meio a depoimentos frustrantes.

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