Desperte o cafanerd em você!

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Mais um grandioso capítulo desta monumental saga está sendo escrito. Sinto-me honrado em trazer a você este texto, que pode ajudar muitos a se tornarem cafanerds-maximus e a outros apresentará algumas técnicas, que podem vir a ser úteis em jornadas épicas, ainda que não cafajésticas. Esses podem ser chamados de pseudo-cafanerds.

Pois bem, como já foi explicado em textos anteriores, um cafajeste tem que nascer com o dom, mas nada impede você, caro delfonauta que não nasceu com a força, de usar algumas técnicas para se tornar um pseudo-cafanerd. Afinal, todos merecemos um lugar ao Sol.

É muito importante para todo cafanerd que se preze usar da psicologia, afinal, como nerds que somos, temos de utilizar nossa maior qualidade, a inteligência. É preciso tomar cuidado com esse artifício, pois a garota pode se sentir intimidada ou diminuída frente a intelecto tão superior (adoro dar uma de Doutor Destino) e é aí que se faz necessário o conhecimento da psicologia, para que nossos conhecimentos sejam expostos de modo sutil, de forma que faça a garota pagar pau, mas não nos considere arrogantes. Isso varia de acordo com a aceitação da fêmea da espécie, e é claro que, se for uma nerd (hum… garotas nerds com Star Trek…), tudo fica mais fácil e fluido.

A inteligência e conhecimentos gerais, juntas, são o melhor trunfo para com as garotas (hum… garotas…), pois se a chica em questão estuda música ou vai à academia, algum conhecimento mínimo do assunto nós temos que ter. Se não, podemos improvisar. No caso da academia, definitivamente um terreno não propício para nerds, poderíamos recorrer à biologia. Portanto, em encontros prefira sempre lugares onde possa conversar e demonstrar sua maleabilidade intelectual, sem nunca exagerar.

Já que falei do campo de batalha, do sítio arqueológico donde trarás os sentimentos da fêmea à tona, é preciso tomar cuidado com alguns detalhes. Nós, nerds, não nascemos para a dança. Na verdade, somos opostos pelo vértice a ela na maioria dos casos, portanto nada de baladas e forrós (Marcel faz o sinal da cruz) ou coisas que o valham, pois o mico é certo. Além do que, onde há dança, há música alta e onde não dá psra conversar, ficamos desarmados.

Mas aqui está o pulo do gato (dicionário delfiano: aqui está o pulo do gato = expressão usada na era mesozóica que significa “aqui está o segredo”), pois mulheres gostam de dançar e de musica, portanto temos uma solução perfeita, vamos a um barzinho com dois ambientes, um onde se possa conversar e destilar nossas doces palavras, e uma pista de dança onde você se mexe o mínimo possível sem ficar parado para não fazer feio, enquanto fala no ouvido da garota, só para ter a proximidade para enfim concretizar aquilo que planejara anteriormente: faturar a gatinha!

Esse foi um tutorial básico de uma das técnicas mais manjadas do planeta. Foi ensinada a mim pelo meu pai, a meu pai pelo pai dele e assim por diante, e hoje divido com vocês. E lembre-se, todas as mulheres são alcançáveis, basta saber qual é a melhor técnica a ser usada. Agora é que as delfonautas femininas não vão mais olhar na minha cara. Fico por aqui, deixando um abraço aos colegas cafanerds (e pseudo-cafanerds). Para as garotas nerds, coloco a Bard’s Song do Blind Guardian, diminuo as luzes do ambiente e as convido a se juntarem a mim.

PS: O cafajeste da vez é Pepe le Pew, um garanhão que, depois de conseguir que a gatinha se apaixone por ele, a deixa para se aventurar em novas jornadas épicas. E com seu charme francês e seu linguajar soberbo, usa sua lábia tipicamente nerd para conseguir seus feitos amorosos.

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