Top 5: Filmes de ação dos anos 80

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Aumente seu nível de testosterona com o nosso especial Testosterona Total:
Duro de Matar 4.0: Yippee Ki Yay, mas sem motherfucker!
Tremendões Arnold Schwarzenegger: Ele foi enviado do futuro para se tornar governador da Califórnia.
Obras Fictícias: Contra: O primeiro filme a juntar Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone.
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Delfonauta, pense rápido: o que os Anos 80 tiveram de melhor? Bandas de Hair Metal? Negativo. Balas Soft? Nope. Desenhos americanos cheios de lições de moral? De jeito nenhum. O buraco é mais embaixo, e ainda por cima é buraco de bala. A resposta certa é a ação. Mais especificamente, filmes de ação maneiríssimos que apareceram nessa época. Claro que mesmo hoje em dia, na era da valorização da “sensibilidade”, de vez em quando ainda aparece alguma coisa boa (este aqui, por exemplo), mas aqueles realmente eram os saudosos anos das explosões e dos exércitos de um homem só.

Como eu já falei antes, sou um dos poucos do DELFOS que não entende nada de cinema. Não costumo saber nomes de diretores, de onde o filme é, etc. Esse tipo de coisa eu deixo para o Corrales e para o Cyrino. Para falar a verdade, geralmente nem o nome dos personagens eu gravo. Eu avalio se o filme é bom pela quantidade de mortes, tiros e explosões que ele tem, e, quanto menos roteiro, mais espaço sobra para o que realmente importa.

Então, como o delfonauta está aqui pela ação, eis a ação:

5 – FUGA DE NOVA YORK (Escape From New York – EUA – 1981)

Por que está aqui: Por algumas razões, mas a principal dela é o protagonista “Snake” Plissken interpretado pelo Kurt Russell. Ele usa tapa-olho, e, até onde eu sei, só caras realmente legais usam tapa-olhos (piratas e o Sagat de Street Fighter, por exemplo). Na minha opinião ele é o protagonista mais maneiro de todos os filmes deste Top 5. Ainda por cima, o cara é meio anti-herói, e isso sempre dá pontos extras.

Desculpa para a ação: O presidente foi capturado por prisioneiros de uma Nova York sitiada, e, como eles não querem a presença da polícia, sobra para o ex-soldado e atual condenado Snake entrar no lugar e localizar o presidente. Claro que ele passa por alguns perrengues, e é justamente aí que está a graça.

Cena mais explosiva: Descontando a hora em que ele “faz” uma porta numa parede com balas e depois passa por ela com uma ombrada (supere essa, Jack Bauer!), tem uma parte numa arena onde ele enfrenta um chinês fortão que é completamente desnecessária e igualmente legal. Primeiro Snake apanha um pouco, mas depois mata o cara com uma clava cheia de pregos.

4 – RAMBO II: A MISSÃO (Rambo First Blood Part II – EUA – 1985)

Por que está aqui: Porque é um representante perfeito da ação descerebrada dos anos 80. Lembro que tinha uma certa parte na aula de história (ou era geografia?) que falava sobre as missões dos jesuítas, coisa e tal, e, no livro didático, recomendavam assistir um tal de um filme chamado A Missão. Eu gostava de pensar que o livro estava falando sobre Rambo II para fugir daquela realidade chata. O primeiro Rambo era um filme com história e poucas mortes. Rambo II é um filme com muitas mortes e um pingo de história, exatamente do jeito que um bom filme deve ser. Ao invés de variedade de personagens desenvolvidos, vemos aqui uma grande variedade de armas e de jeitos criativos de usá-las. Tirando algumas cenas de nacionalismo americano que todo mundo odeia, não dá para ter mais ação que isto. De acordo com o script, Rambo mata 59 pessoas durante o filme.

Desculpa para a ação: Esqueçam o Rambo traumatizado e seqüelado do primeiro filme. Silvester Stallone interpreta aqui um super soldado que não está nem aí para os traumas passados, e que topa uma missão suicida que visa libertar soldados americanos presos na época da Guerra do Vietnã.

Cena mais explosiva: Acho bem bacana a hora que o Rambo precisa entrar no acampamento e sai matando gente com flechas para não fazer barulho. As váááárias explosões que o personagem causa também são dignas de menção. E quem não acha legal a cara torta do Stallone enquanto ele está sendo torturado?

3 – O PREDADOR (Predator – EUA – 1987)

Por que está aqui: A razão principal é porque é meu filme favorito do Schwarzenegger, competindo com Conan O Bárbaro (o primeiro truezão, não o segundo chato). Já assisti este negócio um monte de vezes, e cada vez gosto mais. “Você está aqui, Dutch, porque queríamos o melhor”. É isso aí. Como ele tem ação o suficiente, ganhou a terceira posição.

Desculpa para a ação: Uma equipe vai atrás de um político e encontra alguns soldados americanos mutilados. Schwarza e seu time, então, descobrem que tem um bicho feio com cara de caranguejo caçando humanos, e o negócio entre o Grande Homem e o Grande Monstro vira pessoal.

Cena mais explosiva: Na primeira vez em que eles percebem a presença do alienígena caçador, Schwarza e outros dois personagens ficam quase um minuto queimando munição na floresta em uma determinada direção. É muuuuuito tiro, e eu nunca vi nada igual até hoje.

2 – DURO DE MATAR (Die Hard – EUA – 1988)

Por que está aqui: E por que não estaria? Este filme redefiniu os filmes de ação e inspirou até séries como 24 Horas. Por incrível que pareça, tem até algum desenvolvimento de personagem, e, mais incrível ainda, isso nem atrapalha a ação. Ah, e o vilão Hans Gruber, também conhecido como Severo Snape, é um dos mais legais desse tipo de filme.

Desculpa para a ação: Um tira vai visitar a esposa no Natal e acaba se metendo em uma tremenda confusão… Ou pelo menos seria assim a chamada dele na Globo. Enfim, o policial John McClane, interpretado por Bruce Willis, vai visitar a esposa durante a festa de final de ano na empresa dela, e o prédio acaba sendo invadido por supostos terroristas. Sozinho, McClane tem que acabar com eles e libertar os vários reféns. Para piorar, o cara passa o filme todo descalço.

Cena mais explosiva: Numa determinada hora, o telhado está para explodir. McClane tem que colocar todo mundo para dentro do prédio, fugir do fogo dos helicópteros da polícia (que acha que ele é um dos terroristas) e ainda por cima escapar da explosão. Ele faz isso se amarrando a uma mangueira de incêndio e pulando do prédio. Antes da base da mangueira se soltar, ele mete bala num dos vidros de janelas e pula para dentro da sala, mas a base cai e começa a puxar ele para fora da sala de novo, mas por pouco o Bruce Willis se solta. É uma cena e tanto.

1 – COMANDO PARA MATAR (Commando – EUA – 1985)

Por que está aqui: Porque é o clássico dos filmes de ação, e tem todos os bons clichês que se espera. Além do mais, é com o Arnold Schwarzenegger que, por si só, já é um clichê de filmes de ação. Cara, como eu queria que esse sujeito voltasse a emprestar seu talento interpretativo para Hollywood. Deus sabe o quanto aquele lugar precisa disso.

Desculpa para a ação: Caras maus seqüestram a filha querida do cel. John Matrix para forçá-lo a depor um presidente de um país sul-americano fictício, mas John tem outros planos: matar um a um todos os criminosos e pegar a menina de volta. Como ele é interpretado por Schwarzenegger, isso quer dizer que ele fará isso sem levar sequer um tiro.

Cena mais explosiva: São muitas as legais, mas uma especialmente memorável é quando John fala para um dos vilões que ele (o vilão) é engraçado, e que por isso vai matá-lo por último. Quando, não muito depois, ele está segurando o vilão pela perna na beirada de um precipício, John pergunta se ele lembra que prometeu matá-lo por último. O carinha diz que sim, e John diz “Eu menti”, largando o coitado.

Bom, é isso aí. Se há alguma lição de moral nestes filmes, é a de que a violência resolve tudo, e nisso eu acredito. Existem muitos filmes legais com tiros e explosões nos Anos 80, e foi difícil escolher só cinco. Para falar a verdade, dava para ter feito um Top 5 só com filmes do Schwarzenegger, e eu não consigo entender como até hoje o cara nunca foi lembrado pela Academia, pois merece um Oscar há muito tempo. Armas de fogo nunca mais foram tão expressivas desde que ele virou governador. O delfonauta quer compartilhar algum filme legal de ação com a gente? Ora, a seção de comentários fica logo aí embaixo.

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