Como o delfonauta dedicado sabe, uns dias atrás postei por aqui que ia começar Zelda: Breath of the Wild. Pois adivinha só. Eu comecei. Passei as últimas noites iniciando minha aventura com o Link, e venho agora neste primeiro número do nosso Diário Zelda dar minhas primeiras impressões.

A primeira delas. Pelo tridente enferrujado de Poseidon, como este jogo é lindo!

Zelda: Breath of the Wild
Parece algo saído do estúdio Ghibli!

Eu já sabia que ele era lindo. Já tinha visto vídeos dele, mas caramba, ver isso na minha frente, em uma TV grande, e controlar, é uma experiência única. É incrível como a Nintendo conseguiu fazer um dos jogos mais belos da história em um hardware menos avançado do que os concorrentes.

Claro, os gráficos não são realistas, e nem querem ser. O jogo quer parecer um animê, e o uso de cores excepcional consegue realizar esta ambição com sobras.

O INÍCIO DA AVENTURA

As primeiras horas com o jogo até são mais lineares do que esperava. Você tem que entrar em quatro altares na ilha elevada onde a aventura começa para ganhar o direito de sair dela e explorar o resto do mundo. Cada um desses altares é uma pequena sequência de puzzles que visa ensinar uma das habilidades básicas do jogo.

A princípio, achei que seriam dungeons, mas eles são simplesmente curtos demais para isso. Na verdade, eu até achei curtos demais. Há um montão deles espalhados pelo mundo, e particularmente, eu preferia que fossem menos e mais longos, pois procurar por eles não é muito legal.

EGUINHA POCOTÓ

Aliás, isso é algo que me incomodou logo no começo. O herói Link é muito lento para o tamanho do mundo. Depois que você sai da ilha inicial, pode domar cavalos, mas isso é bem limitado.

Você tem um assobio que chama o bichinho, mas ao contrário de jogos como The Witcher 3, onde isso faz o cavalo aparecer a qualquer momento, aqui ele só vem até você se conseguir te ouvir. Ou seja, se resolver explorar sem o cavalo, vai ter que se contentar em ficar sem ele até encontrar um estábulo ou um cavalo selvagem, e isso é um problema.

Zelda: Breath of the Wild
Eu chamei o meu cavalo de Malhado, porque eu sou muito criativo.

Depois que você sai da ilha, também fica mais livre. Quer ir direto encarar o chefão e terminar o jogo? Vai lá. Ou então pode seguir a outra questline que vai te levar pela história propriamente dita.

Eu resolvi explorar um bocado, resolver alguns altares, ativar algumas torres, enfim… Depois de algum tempo explorando o mundo, eu fiquei um pouco entediado e resolvi voltar para a história.

DURABILIDADE

Durante minha exploração, me chamou a atenção justamente o que nosso amigo Gleison Vinicius falou no excelente comentário que deixou no texto introdutório deste diário. Ou seja, que não interessa para onde você vá, sempre tem uma recompensa. Mate um grupo de inimigos e você pode abrir um baú com uma arma ou uma roupinha. Isso é bem legal.

Não gostei das armas terem durabilidade, especialmente porque elas quebram muito rápido. A sensação de achar uma espada bacana se torna frustração com o fato de ela quebrar na luta seguinte.

Zelda: Breath of the Wild
Olha a felicidade do bichinho quando ele recupera suas maracas.

Uma coisa que gostei muito é do fator Nintendo. Por exemplo, em uma sidequest eu encontrei um bichinho fofinho que queria suas maracas de volta. Isso é simpático e nonsense de uma forma que só os japoneses conseguem fazer, e é o tipo de humor bem característico da Big N.

Hoje mais tarde eu vou continuar minha aventura pela terra de Hyrule. Hoje devo avançar mais a história, e espero encontrar alguns dungeons bacanas e ganhar upgrades poderosos. Mantenha-se delfonado para o próximo capítulo desta aventura.