Juiz estadunidense toma decisão baseado em World of Warcraft

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Essa é interessante. É bom ver que certas pessoas levam seu trabalho a sério e realmente tentam entender o que está acontecendo à sua volta. Principalmente um juiz.

Enquanto advogados malucos tentam difamar os games, há um juiz estadunidense que utilizou o MMORPG World of Warcraft para dar sua sentença.

Segundo o Kotaku, o juiz William B. Chandler III (nome pomposo, hein?), ao dar o veredicto sobre um caso de fusão da Activision com a Blizzard, usou a seguinte frase:

“De alguma maneira, talvez, o mundo das Fusões e Aquisições também é um MMORPG. Como no World of Warcraft e outros jogos, os participantes do campo de F&A assumem certas funções, interagem com sua própria comunidade, melhoram perícias especializadas, e até mesmo desenvolvem um vernáculo único, curioso de certa forma. Um tipo específico de busca no mundo de F&A é o litígio de venda de informações (“disclosure litigation“, no original. Advogados leitores do DELFOS, sintam-se livres para me corrigir). No caso de litígio de venda de informações atualmente pendente nesta corte, o mundo de F&A encontra o Mundo de Warcraft.

No jogo de RPG que é a venda de informações, ambos os lados interpretaram seus papéis de forma competente. A acusação lutou vigorosamente por mais informações sobre a transação proposta e, de fato, informações adicionais foram liberadas pela Companhia durante a pendência deste litígio. Igualmente, defensores têm ativa e efetivamente apontado a grande variedade de afirmações que Plaintiff soltou. Finalmente, no entanto, ainda restaram três importantes anúncios proferidos para a corte resolver. Como em qualquer jogo, este aqui possui regras, e a principal regra da divulgação de informações é a materialidade. Uma vez que a Plaintiff não pode demonstrar materialidade de suas três últimas acusações, a moção por injunção preliminar é negada. A audiência de 8 de julho de 2008 pode prosseguir. GAME OVER”.

Não é só no Brasil que o pessoal do judiciário gosta de ser verborrágico…

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Ao contrário dos outros delfianos, Homero não tem pretensões de dominação global. Ele se contenta apenas em dominar a rede mundial de telecomunicações, principalmente a internet. Afinal, conhecimento é poder. Entre outros planos, ele pretende ter uma noite de amor gostoso perto da lareira com a Natalie Portman (ao contrário do que diz o Corrales, ele acredita que ela agüentaria levar um caprichado tapão na bunda), cantar Valhalla junto com o Hansi Kürsch, xingar o antigo professor de Computação Gráfica e deixar de ser gordo. Ah sim, ele também quer dar um chute na bunda do Bill Gates.