Jessabelle – O Passado Nunca Morre

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E lá vem mais um terror sobrenatural. Jessabelle – Subtítulo Obrigatório já começa mal, passando uma informação errada no pôster. Está vendo lá onde diz “do mesmo diretor de Jogos Mortais IV? Pois isso é uma mentira mentirosa, amigo delfonauta. O diretor do legalzudo Jogos Mortais IV é Darren Lynn Bousman, que dirigiu boa parte dos filmes da série.

Kevin Greutert, o diretor de Jessabelle – Subtítulo que Parece uma Sinopse, já dirigiu dois filmes da franquia do Jigsaw, mas são os dois últimos e mais fracos.

Infelizmente, este problema é o que menos aflige Jessabelle – Vamos Ver Quantos Subtítulos Idiotas Eu Consigo Colocar Aqui. Temos aqui um terror sobrenatural que segue à risca a cartilha do gênero, não traz nada de novo e sequer é especialmente interessante.

O longa começa com uma tragédia: Jessabelle – A Personagem, Não o Filme Com Subtítulo está grávida e sofre um acidente de carro, de onde nem seu noivo nem o feto que carrega saem vivos. Ela mesma vai ficar uns bons meses sem andar e, para conseguir sobreviver, acaba sendo levada pelo pai com quem não falava há anos para a casa onde foi concebida.

Lá, ela encontra umas fitas de vídeo gravadas por sua progenitora para ela. Acontece que a mamãe tinha câncer e sabia que estava nas últimas, então decidiu fazer as fitas para que a pimpolha pudesse conhecê-la um pouco. Só que ela teve a infeliz ideia de ver o futuro da menina nas cartas e… bem, ele não parece ser muito promissor, a começar por revelar uma presença indesejada na casa.

Se você já assistiu a alguns filmes do gênero, sabe exatamente o que esperar. Vultos aparecendo do nada, trilha sonora nem um pouco sutil e uma protagonista ruiva que combina com um pão com manteiga. Com um pão integral, claro.

Tem gente que morre, tem a velhinha que sabe de tudo, mas não fala nada, tem sustos e tudo mais. Curiosamente, não tem nenhum gato saindo do nada com aumento de trilha sonora. O orçamento deve ter acabado antes.

No final, vem a explicação, com uma daquelas viradinhas que visa justificar por si só a existência do filme. E vá lá, viradinha por viradinha, esta aqui nem é das piores, mas daí a dizer que ela justifica o filme… Não, não chegaria a tanto.

No final das contas, Jessabelle – Finalmente Posso Parar de Inventar Subtítulos é um filminho de terror sobrenatural dos mais genéricos, difícil de ser indicado até para o mais fervoroso fã do gênero.