Especial de 10 anos: o Delfo-Descobrimento – Parte II

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Introdução por Joanna Lis

Agora sim, é dia de comemorar oficialmente o 10º aniversário do seu site preferido! Não deixe de reunir seus amigos mais trüe e fazer um brinde à saúde do Alfredo. Também já estamos aceitando os presentes! Bacon, bonequinhos figuras de ação e doações ali no botão à direita são sempre bem vindos. Só evite os bolos de aniversário: o Alfredo não gosta deles, afinal, dragões nunca conseguem apagar as velinhas.

Depois que eu, o Allan e o Lucas contamos nossas histórias, hoje temos as narrativas de mais três delfianos, relembrando e contando como descobriram o DELFOS e o que os fez ficar. Regozije-se:

DANIEL VILLELA – TALVEZ AQUELE, OU AQUELE OUTRO

Vou ser franco, delfonauta: não me lembro qual foi o primeiro texto que li do DELFOS, mas lembro como conheci o site. Entre 2006 e 2007, durante a minha adolescência, sempre buscava informações sobre heavy metal no Whiplash e, naquela época, era comum as matérias do DELFOS saírem lá – uma parceria que ajudou bastante na divulgação do site no começo.

Foi por um destes textos que caí de paraquedas no site do Alfredo. O impacto inicial não foi muito grande, confesso. O humor era muito específico, achei o layout confuso e a linha-editorial, que cobria uma infinidade de temas, não me pegou direito. Queria ler textos sobre heavy metal, estilo que tinha descoberto há não muito tempo, e não era só isso que o DELFOS tinha a oferecer.

Quando descobri o que tinha a oferecer, no entanto, aí não teve mais jeito. Acessava o site todos os dias e os textos que mais gostava eram os da coluna Pensamentos Delfianos. Sobre o aborto, Os headbangers não praticantes V 2.666: o legado e Reflexões trabalhosas são todos textos com ideias diferentes que você não encontra em outros lugares.

Depois de dez anos, o DELFOS continua criando este conteúdo exclusivo, que faz gente nova e o pessoal antigo (como eu) acessar o site todos os dias. E, como delfiano, posso dizer que manter um site com esta qualidade, independente e sem grandes anunciantes, durante tanto tempo, não é algo fácil de ser conquistado. Parabéns, Alfredo.

FLÁVIO RODRIGUES – AMIGO É COOOISA PRA SE GUAAARDAAAR…

Minha história com o DELFOS começou muito antes de eu ter me tornado este símbolo de masculinidade e promiscuidade virilidade que sou hoje, graças à exuberante e opulenta barba que carrego em minha face. Eu era apenas um garoto, com as madeixas a crescer e poucos pelos faciais, navegando pela madrugada com minha brava internet discada. Você lembra deste som?

Mas deixemos a nostalgia de lado e falemos exatamente de como eu comecei a ter o DELFOS como meu site preferido. Na verdade, tudo foi culpa de um amigo meu, que até já escreveu uma matéria para o site. Ele, sempre que podia, me mostrava algumas resenhas, maneiras de aprimorar minha trueza, e outras coisas abençoadas pelo vento preto, de modo que aos poucos fui ficando cada vez mais interessado. Quando me dei conta, já estava entrando todos os dias no site para checar as fanfarronices desta turminha do barulho.

A fidelidade era tamanha que, mesmo que eu já tivesse lido a notícia em outro lugar, eu fazia questão de ler a notícia “à moda do DELFOS“, e nunca me decepcionava. Aos poucos, os evil monkeys, ruivas com bacon, e fotos com pipi começaram a fazer parte do meu dia-a-dia (e Odin sabe como eu queria estar falando literalmente da parte das ruivas com bacon). Além disto, adorava (e ainda adoro) comparar minhas opiniões com as resenhas do site. É como se você tivesse um amigo para debater o que achou daquela obra, mesmo quando a resenha fala exatamente o que você pensou, chama a sua atenção para coisas que não tinha notado, ou até mesmo discorda totalmente do que você achou. Afinal, amigos não precisam sempre concordar!

E assim, naturalmente, eu fiz a transição de delfonauta para delfiano. O DELFOS, para mim, nada mais é do que aquele amigo brincalhão que vem na nossa casa contar umas piadas e falar sobre assuntos que nós gostamos, sem pedantismos ou coisas do tipo, apenas pelo prazer de compartilhar as coisas legais. E é um prazer hoje estar do lado de cá e ter vocês como amigos! =D

TAÍS BOEIRA – EM BUSCA DO SITE DE ENTRETENIMENTO ENCANTADO

Minha história com o DELFOS é antiga, amigo delfonauta. Tão antiga que realmente não lembro o que fiz quando acessei o site pela primeira vez e nem quanto tempo tem minha conta, mas lembro muito bem como foi que conheci e rapidamente transformei o Lar do Alfredo no meu site favorito. Como diria o Professor Tibúrcio: senta que lá vem história!

Eu era uma jovem nerd em formação. Naquela fase em que você não tem muita certeza se é mais otaku, geek, cinéfilo, gamer, etc. Em resumo, eu ainda não havia encontrado o equilíbrio entre meus chakras nerds. Mas acredite, delfonauta, eu já tinha um site de entretenimento favorito e seu nome era A-Arca (alguém aí lembra?), site que fazia parte da trinca sagrada independente da época, juntamente com o DELFOS e o Judão.

Infelizmente, em junho de 2007 o site encerrou seus trabalhos devido às várias dificuldades que surgem quando existe o desejo de manter um site de entretenimento de forma independente. O próprio DELFOS sobreviveu a várias dessas mazelas durante seus 10 (DEZ!!) anos de existência, mas, graças a Odin, segue firme e forte! 🙂

Foi então que, no limbo informativo em que eu me encontrava, ouvi uma voz gritando de longe: “Bah! Tu já ouviu falar no DELFOS? Acho que tu vai curtir a maneira como eles escrevem!”. E então parti em uma jornada cheia de aventuras em busca do site de entretenimento encantado que me tiraria daquela situação triste, sem bacon, iates, homens com sorvete e dragões vermelhos fofos.

O DELFOS não só preencheu o espaço vazio que havia neste meu coraçãozinho, como acrescentou muito à minha mente em fase de crescimento. Não demorou muito tempo para que eu colocasse a coroa de “Meu Site Favorito” na cabeça fofa do Alfredo, clicando em praticamente todas as notícias postadas.

Acesso o site desde 2007, mas lembro de ter demorado um pouco para fazer meu cadastro e começar a comentar. Minha participação aumentou com o tempo e um dia resolvi colaborar com uma notícia sobre um talentoso conhecido que ousara adaptar O Silmarillion em quadrinhos, lá pelos idos de junho de 2010.

No final de 2011, recebi um convite vindo diretamente dos salões do Ditador Supremo, Carlos Eduardo Corrales, para escrever o texto das coisas mais memoráveis que aconteceram no DELFOS naquele ano. Céus, como me diverti escrevendo! Foi aí que vi que eu até tinha jeito para a coisa e resolvi encarar o RDD (Recrutamento de Delfonautas), me tornando oficialmente uma estagiária e depois sendo promovida a Delfiana.

Infelizmente, precisei me desligar da equipe no meio do ano passado, devido a um período turbulento da minha vida que ainda não terminou. Mas, quem sabe, um dia eu volto a fazer parte desta turminha do barulho da qual tenho tanta saudade! Enquanto isso não acontece, sigo lendo e distribuindo cliques por este que ainda é e sempre será meu site favorito. Snif!

AGORA VOCÊ!

É até engraçado ver por quantos modos e motivos diferentes nós encontramos o DELFOS, e de quantas formas ele teve impacto em nossas vidinhas nerds, não é? Mas esta bela sessão de nostalgia não acaba aqui, porque falta ainda o seu depoimento! Então ponha a memória para funcionar: como você encontrou o DELFOS? Qual foi o primeiro texto delfiano que você leu? Você sentiu o vento preto soprar ao lê-lo? E foi por isso que você resolveu voltar? Dirija-se aos comentários e não omita nenhum detalhe.