Accept: leia trechos de entrevista com o baixista

0

Hoje é feriado, então não teremos notícias desagradáveis popando no DELFOS e no submundo da cultura pop. Vamos todos relaxar e ler alguns trechos da entrevista com o baixista Peter Baltes, do Accept, realizada pelo site Rock Pages. Não há nenhuma declaração importante bombástica, mas filosóficas reflexões sobre o heavy metal, algo que todos devemos fazer neste feriado santo (já comeu peixe hoje?).

A primeira pergunta, sr. Baltes, é a seguinte. O Accept voltou a ser um dos destaques do DELFOS. O senhor imaginava este sucesso todo mesmo sem a bolinha de queijo?

<-“Não, claro que não sabíamos o que esperar. Nós estivemos fora por tanto tempo e tínhamos um novo cantor… não sabíamos como os fãs iriam reagir. Depois do primeiro show, em todo lugar que vamos, a reação é espetacular! Especialmente na Europa, todo mundo está ficando louco. Então, não sabíamos o que esperar, mas ao mesmo tempo, nós estamos muito agradecidos.”->

O produtor Andy Sneap é muito tremendão. Como é trabalhar com ele?

<-“É tão diferente de todos os produtores com quem já trabalhamos. Geralmente, os produtores trabalham com várias bandas e vêem cada grupo e cada álbum como trabalho, e não ficam emocionados com a banda ou suas músicas. Andy é um dos maiores fãs do Accept. Tudo o que ele fez vem do coração e ele olha e ouve tudo com olhos e ouvidos de um fã. Então, quando começamos a escrever músicas para o novo álbum, ele ficava bastante apaixonado quando ouvia uma música boa. Você sabe, ele nos fez ouvir as músicas antigas do Accept e, para dizer a verdade, ele foi uma grande influência na gente.”->

Falando nisso, em músicas clássicas e tal, por que não surgem mais bandas tão boas quanto o Iron Maiden, Saxon, Judas Priest e Accept?

<-”Acho que todas essas bandas tinham riffs de guitarra bem específicos, dos quais qualquer pessoa podia se lembrar. Quero dizer, aqueles riffs não eram simplesmente rápidos, mas eram muito memoráveis, o que é muito importante. Além disso, nos anos 80, todas as bandas tinham refrãos que as pessoas nos shows podiam cantar junto, que faziam você levantar os punhos para o céu. Havia nomes de músicas que conversavam imediatamente com você e você poderia usá-los na parte de trás da sua jaqueta e ficar orgulhoso com isso. As pessoas também podiam se identificar com as letras das músicas… não eram apenas letras, eram mensagens! (…) Fãs de metal são os mais leais do planeta. Se você é um fã de pop, você não se importa com a banda. Você apenas ouve a música e espera a próxima. Fãs de metal morrem pelas suas bandas favoritas! Isso sim é lealdade!”->

Confira mais sobre Accept e Andy Sneap e veja como o delfiano Guilherme Viana aprovou o Blood of the Nations. Tenha um bom dia. m/