A Procura da Vingança

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O cinema está cheio de cenas de batalha gloriosas, mas são os crossovers que realmente chamam a atenção. Por exemplo, neste filme, tivemos Wolverine contra Batman. Hoje, temos Qui-Gon Jinn contra James Bond em um cenário western.

O longa já começa violento, com a versão caubói do James Bond levando um tiro. Logo, vemos que a versão Tom Sawyer do mestre jedi que treinou o Obi-Wan está caçando o pobre agente secreto. Nós não conhecemos suas motivações e isso só saberemos lá no final, só que é algo tão absurdamente clichê que talvez o filme fosse mais interessante se não revelasse nada.

Enfim, o longa é basicamente isso. É um caçando o outro e, para um filme com essa sinopse, ele é incrivelmente desprovido de ação. Por sua vez, para um longa tão sem ação, ele é bastante violento, um paradoxo deveras estranho, devo dizer.

Para deixá-lo ainda mais estranho, lá no finalzinho, tem a aparição de dois personagens com um jeitão meio místico, que parecem não ter nenhum lugar na trama geral. Não chegam a estragar ou mesmo piorar o filme, mas não dá para negar o estranhamento que eles causam.

Do lado positivo, os cenários e a trilha sonora são bem legais, mas acabam sendo os principais predicados do filme. No final das contas, é uma historinha básica, com reviravoltas previsíveis e andamento lento e arrastado. Não é ruim, mas também não é bom. É o títpico filme nada. Agora, cá entre nós, será que o nome do filme não deveria ser “À Procura da Vingança”?

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