Primeiras impressões: The Last of Us Part II

Este é o artigo de primeiras impressões mais estranho que já escrevi. Isso porque, antes do embargo de reviews vencer, eu só posso comentar uma parte específica do jogo. E a parte em questão vem depois de muitas horas. Na minha partida, eu estava com 14 horas e 30 minutos, e o trecho se estendeu até as 17 horas. Então isso está mais para segundas ou terceiras impressões do que para primeiras. Mas vamos lá! Sabe o vídeo de gameplay revelado oficialmente pela Naughty Dog, aquele no qual a Ellie mata uma moça que estava jogando PS Vita? É exatamente daquela parte que vou falar hoje, no nosso artigo de primeiras impressões The Last of Us Part II.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES THE LAST OF US PART II

É fácil entender porque a Sony optou por pedir que focássemos nesse trecho antes do embargo vencer. Afinal, é uma parte estendida (como você pode ver, para mim durou mais de duas horas) com muita ação e pouca história.

Nessa parte, Ellie busca sozinha por um hospital. Então quase não há cutscenes ou conversas da protagonista. Você vê os inimigos conversando, claro, mas o papo deles serve apenas para desenvolver o mundo, não a história.

É também um trecho focado em combate contra humanos. A única aparição dos zumbis é dos stalkers, aqueles que ficam se escondendo e tentam te pegar de surpresa. É um trecho enervante e deveras assustador.

Curiosamente, na minha experiência, eu estou ficando mais tenso justamente quando Ellie deve lutar contra outras pessoas. Os humanos são mais perigosos e trabalham juntos para pegar a protagonista. Falando apenas de gameplay, eu tenho mais dificuldade em acertar os zumbis do que os humanos, graças a seus movimentos erráticos (escopeta FTW!), mas mesmo assim a tensão é bem maior contra os inimigos pensantes.

ASSOBIOS

É também neste pedaço do jogo que você encontra a nova facção de humanos. Chamados de Scars, eles são muito mais assustadores do que os soldados normais. Para começar, eles são quietos. Os soldados estão sempre falando, xingando, lamentando a morte dos colegas. Os Scars apenas assobiam. Sim, eles se comunicam por assobios.

Através disso, eles acompanham quem está vivo e onde, e conseguem coordenar seus ataques. Isso deixa a luta bem mais tensa do que contra os inimigos normais de videogame, que costumam gritar quando jogam granada, estão recarregando a arma ou qualquer outra coisa perigosa ou que os deixe vulneráveis.

Os Scars me lembraram aquele grupo do The Walking Dead, que vive em silêncio no meio dos zumbis. E são tão perigosos quanto.

Não quero me estender muito mais nesse trecho, pois o review vem aí e ele será apetitoso, detalhado e, claro, SEM SPOILERS. Mantenha-se delfonado, pois teremos mais The Last of Us Part II por aqui.