Verdade Nua

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Um grande lema que se instaurou aqui no DELFOS nos últimos meses é “ruivas com bacon”, palavras normalmente acompanhadas de uma língua para fora e de uma melodia pensativa (imagine o Homer Simpson pensando em rosquinhas). Por quê? Bom, primeiro porque adoramos falar coisas que não têm nada a ver com o assunto em questão. Mas provavelmente porque tanto ruivas como bacon estão entre as coisas que mais gostamos aqui na equipe. Ah, claro, com exceção do Guilherme que, embora compartilhe da tara por ruivas, é vegetariano, então só aceita o bacon se for de soja (vai entender esse cara). Como ruivas são raras e dificilmente a tara que os nerds têm por elas é recíproca, acabamos nos saciando apenas com o bacon.

Mas por que eu falei isso? Bom, primeiro porque aqui adoramos falar coisas que não têm nada a ver com o assunto em questão. Mas também porque este é um filme estrelado por Kevin Bacon (hum… bacon…) e Alison Lohman, que é quase ruiva (hum… quase ruivas…). E este é um filme com muitas (e coloca muitas nisso) cenas de sexo. Logo, aqui os delfianos podem encontrar pela primeira vez as famosas “ruivas com bacon”. Claro que não é exatamente esse bacon que nós gostaríamos de misturar com as ruivas, mas enfim, vamos à sinopse.

Lanny Morris (Bacon) e Vince Collins (Colin Firth) são parceiros no mundo do entretenimento de Hollywood dos anos 50. Um dia, uma guria aparece morta (e pelada) na banheira do hotel. Eles são inocentados por falta de provas, mas isso arruína a parceria deles. Salto para 15 anos depois, quando uma jovem repórter (Lohman) decide escrever um livro para desvendar todos os segredos por trás dessa história.

A partir daí, a história é contada por vários pontos de vista, em narrativas tradicionais de filmes noir e recheada de muitas cenas de sexo. Na verdade trata-se de um thriller sexual, mais ou menos na linha do primeiro Instinto Selvagem. Mas, para ser sincero, acho que tem ainda mais gente pelada nesse aqui, embora nenhuma das garotas seja tão desejável quanto Sharon Stone.

A narrativa não é linear e passa constantemente da década de 50 para a de 70 e vice-versa e, para ser sincero, é tudo feito de forma um tanto confusa. Sem dúvida, a parte de storytelling disso aqui podia ser bem superior. De qualquer forma, trata-se de uma história interessante que pode servir para matar a saudade dos fãs de filmes noir ou de thrillers. Ou, é claro, de mulheres peladas e de cenas de lesbianismo.

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