Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer

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Em 2007, a franquia Duro de Matar retornou aos cinemas, com um tom mais leve, na tentativa de garantir o público dos PG-13, e decepcionou muita gente. Quase seis anos depois, Duro de Matar 5 estreia nas telonas, com o objetivo de apagar os erros do passado e colocar o “motherfucker” de volta no “Yippee Ki Yay”. O problema é que o quarto filme carecia de bem mais do que de palavrões.

UM BOM DIA PARA ESTAR DURO DE MATAR

Em Um Bom Dia Para Morrer, encontramos o policial John McClane viajando até a Rússia para encontrar seu pimpolho, com quem não tem contato há anos e que acaba de ser preso. O que ele não sabe é que o guri é um agente secreto e a aparição surpresa do carinhoso papai acaba frustrando um plano que estava no forno há três anos. Agora, pai e filho precisam se unir para salvar o mundo mais uma vez.

As cenas de ação são excelentes. Exageradas, absurdas, divertidas e cheias de momentos “hell, yeah”. Helicópteros explodem a rodo, tem várias mulheres bonitas pra caramba no elenco e tudo mais que um bom Testosterona Total precisa ter. O problema é todo o resto.

Acontece que a história é desinteressante, a relação da família McClane não traz nada de novo, e o ator Jai Courtney, que faz o filho, é tão absurdamente sem carisma que eu apostaria nele como o próximo namorado da Kristen Bell. Dessa forma, tudo que não envolve coisas explodindo acaba sendo um tanto chato e cansativo, mesmo o filme tendo pouco mais de uma hora e meia.

Assim, ao invés de se aproximar dos clássicos da série, ele acaba se aproximando daquela leva recente de filmes de ação com muito estilo e pouca diversão, como o remake de O Vingador do Futuro.

Boas perseguições e tiroteios, mas esquecível em todo o resto. Isso, aliás, é exatamente a mesma coisa que eu teria dito caso tivesse escrito a resenha de Duro De Matar 4.0. Infelizmente, apesar da tentativa clara de aproximar este filme das origens da franquia (quando tinha classificação R), na real ele é muito mais parecido com sua iteração anterior do que com o clássico dos anos 80. Se você gostou de Live Free or Die Hard, vale arriscar. Se não, fique com os clássicos. Afinal, tem um motivo para eles serem clássicos.

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