A Pirâmide Vermelha

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A Pirâmide Vermelha não era exatamente um livro que eu estava esperando. Só que tudo isso começou com Percy Jackson (uma série de livros que contam a história dos Deuses no século XXI), que me fez abrir totalmente minha mente para as mitologias mundo afora. Eu sempre me interessei por mitologias, mas a egípcia me surpreendeu.

A INTRODUÇÃO

O clima do livro já começa tenso, pois os personagens principais, os irmãos Carter e Sadie estão gravando a aventura. Eles estão separados um do outro desde que a mãe morreu “acidentalmente”, há seis anos.

Carter “mora” com o pai, só que não seria exatamente morar, pois eles vivem viajando. Já Sadie passa só dois dias no ano com seu pai o Dr. Julius Kane, um arqueólogo famoso. E em um dia desses os três vão ao British Museum e…

A HISTÓRIA

É meio complicado dizer onde exatamente ela se passa, pois eles se teletransportam algumas vezes, mas ela começa nos EUA (típico). Mas voltando ao assunto do museu, é lá que o bicho pega. Eles vão apreciar o dia em família lá. E o Mr. Kane pede para ver a Pedra da Roseta sem a proteção. O segurança, sabendo da fama do renomado doutor, o deixa com a pedra.

As crianças prendem o segurança por ordem do pai. Quando voltam, veem em volta do pai um círculo verde (como se fosse de neon). Ele estava com um bastão na mão escrevendo na Pedra da Roseta. Sadie entendia os símbolos e Carter os nomes. Eles nem sabiam o que significava, mas escrever na Pedra da Roseta com um bastão não parece um bom sinal. Daí para frente complica tudo, pois aquilo realmente chamou o(s) deus(es).

Uma parte interessante (pra quem leu [ou quer ler] Percy Jackson é um comentário sobre em Manhattan ter outros deuses.

NARRATIVA

Aqui entra (o que já citei acima) de os personagens serem os narradores. Achei muito interessante isso, pois torna a história mais real. E ainda por cima, o escritor diz (como parte do livro), que escreveu o livro conforme a gravação. E que brigas entre os protagonistas foram retiradas, apesar de ainda ter várias pela história. E outro ponto é o de ter dois narradores, ambos os personagens, oferendo pontos de vistas diferentes ao leitor.

DETALHE

Por o autor estar escrevendo muita coisa em pouco tempo, a história fica boa, porém supérflua em alguns detalhes (às vezes de lugares, às vezes de personagens). Isso fica facilmente visível para o delfonauta que curte os livros de Dan Brown, pois tem detalhes em tudo. Se não fosse isso, o livro ganharia cinco Alfredos com certeza.

CONCLUSÃO

Para você, bom e leal delfiano, eu aconselho este livro, a não ser para os que adorem excesso de detalhes. Se for seu caso, fique com O Senhor dos Anéis.