Sexta-Feira Muito Louca

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Quando assisti ao trailer deste Sexta-Feira Muito Louca exclamei: “Já vi esse filme antes.”

Eu estava certo. Afinal, a fórmula da troca de personalidades já foi usada tantas vezes que vai acabar virando um gênero de filme. Vamos ter comédias escrachadas, comédias românticas e… comédias de troca de personalidades. Exemplos desse gênero não faltam. Desde o ótimo Quero Ser Grande, passando por Trocando as Bolas e Vice-Versa, até o recente Garota Veneno, a fórmula já foi devidamente testada e aprovada diversas vezes.

O que eu não sabia é que esta nova empreitada no troca-troca de personagens é, na verdade, uma refilmagem. O filme original chama-se Se Eu Fosse Minha Mãe (não por acaso Freaky Friday é o nome original) e, como é de 1976, trata-se, possivelmente, do primeiro filme do gênero.

A trama é básica: mãe e filha não se entendem e vivem brigando. Para ensinar-lhes uma lição, uma senhora chinesa oferece um biscoitinho da sorte e, quem diria, elas trocam de personalidade. O problema é que isso acontece na véspera do casamento da mãe e no dia de um show da filha (sim, ela tem uma banda). A partir daí, elas se envolvem em situações engraçadas e constrangedoras demonstrando a diferença entre a vida de gente grande e a de adolescente.

Com boas atuações de Jamie Lee Curtis (a mãe) e Lindsay Lohan (a filha), Sexta-feira Muito Louca é um filme engraçado, mas não muito. O típico “filme Sessão da Tarde”, recomendado para quem quer se divertir sem ter que pensar muito.

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