A mensagem abaixo foi postada no site oficial do Rafael Bittencourt:
Caros Fãs,
O ANGRA está passando por um momento de muitas transformações estruturais e é difícil dizer com precisão quais serão os planos para o futuro breve.
O empresário e detentor da marca ANGRA está transferindo os direitos de agenciamento do grupo para uma outra empresa, e isto leva um certo tempo para se concluir.
Meu contrato com este empresário, “dono do Angra”, foi terminado há alguns meses, por isto tecnicamente já não faço parte do grupo.
Obviamente, eu estou disposto a participar da agenda do Angra, fazer shows, discos etc. e, não tenho problemas em tocar com nenhum dos integrantes, pois sempre me orgulhei muito dos meus colegas. Mas, no momento, botar isto em prática está fora do meu alcance.
Também, minha aceitação dependerá dos futuros acordos com futuros empresários, novos contratos, condições, do interesse deles em me contratar etc. Mas, precisarei avaliar com calma os rumos que a banda deve tomar antes de mergulhar de cabeça.
Gosto muito do que eu faço e tenho um envolvimento emocional muito grande com o Angra. Sou fundador do grupo e não quero que ele se acabe.
E, na minha opinião não acabará, pois penso que, assim como eu, meus colegas de banda querem que o grupo continue. Aliás, queremos o melhor para o grupo, apenas. Mas, precisamos de um pouco mais de tempo, paciência e compreensão dos fãs para esta nova reestruturação. Se Deus ajudar, em breve estaremos anunciando a agenda de 2008.
Obrigado
Rafael Bittencourt“
Não entendo porque ninguém fala o nome do empresário. Têm medo? É algum tipo de voto de segredo? Enfim, você pode abrir o encarte de qualquer CD e conferir essa informação – e eu até já falei isso antes aqui no DELFOS, mas o empresário dono da banda é o Antônio Pirani, que também é dono da Rock Brigade.
Tirando o Dedé e o Rafael, o que sobra no Angra? O Kiko Loureiro? Bah! Lembro na minha adolescência quando todo mundo falava quão tremendão o Kiko era e, quando eu ouvia a banda, não conseguia entender qual o motivo de tanta admiração, já que sempre achei os solos do Rafael muito melhores, muito mais bonitos.
Mas não são os solos que fazem uma banda, são as composições. Dedé e Rafael eram os principais compositores do Angra. E sem as influências brasileiras de um e as belas melodias de outro, teremos só mais uma banda de Metal genérico como tantas outras. Tudo bem que, na minha opinião, o Angra não lança nada realmente bom desde Holy Land (e isso já fazem 11 anos), mas esse e o Angels Cry são tão ridiculamente fenomenais que é triste ver que qualquer esperança de um bom álbum novamente estão se esvaindo a cada notícia.”
