Eu estava com medo desse filme. Não, delfonauta, não se trata de um representante do gênero terror do qual tanto gostamos (embora tenha algumas cenas deveras violentas). A razão desse medo é derivada da minha experiência anterior com a dupla Scorsese/DiCaprio, que gerou um longa sem razão de existir e uma das coisas mais entediantes que já assisti no cinema desde As Aventuras de Chatran.
E quando a projeção começou, quase um mês atrás, tudo indicava que o sentimento se repetiria, já que não sabia absolutamente nada da história e o longa demora para mostrar aonde quer chegar. Você, delfonauta dedicado, contudo, não passará por esse período chato, já que eu explico por aqui tudo que você precisa saber antes de assistir ao filme. E nem precisa agradecer. Estamos aqui para isso, ora.
Então vamos lá que o negócio é o seguinte: Leonardo DiCaprio é um policial infiltrado no crime organizado. Matt Damon, por outro lado, trabalha para o chefão do crime (Jack Nicholson), mas está infiltrado na polícia. Um obviamente não sabe do outro e daí decorrem todas as confusões.
A história é relativamente confusa, mas depois que você saca qual é a dela, a coisa fica mais legal, principalmente quando segue o tradicional jogo do gato e rato e os dois infiltrados começam a não medir esforços para descobrir a identidade do outro. A cena onde DiCaprio é encurralado no telhado de um prédio, principalmente, é tremendona.
O elenco está cheio de nomes famosos, como você pode ver na ficha técnica aí do lado. A trilha sonora também merece destaque e conta com várias referências a clássicos do Rock, como o hino de Alice Cooper, School’s Out.
Os Infiltrados poderia ter sido tremendão com um roteiro melhor construído e amarrado. Da forma que saiu, embora ainda seja assaz recomendável, dificilmente será considerado um dos grandes clássicos de Scorsese.
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