O fim da E3 como a conhecemos

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Os mais novos (e assustadores) rumores na internet no cenário do entretenimento eletrônico envolvem a maior convenção de jogos do mundo, a E3, e um suposto fim para a mesma – ao menos como a conhecemos.

Ainda não houve um pronunciamento oficial da ESA (Entertainment Software Association), a fundação organizadora da E3, mas até o momento, a possibilidade de que a convenção diminua radicalmente de escala, e até mesmo se mude do centro de convenções de Los Angeles também não foi negada.

A razão para a mudança é inteiramente econômica e partiu do consenso geral das grandes desenvolvedoras, que concordaram que os custos do evento não justificavam os resultados obtidos. Enquanto as grandes companhias como a Eletronic Arts, Activision ou Midway podem bancar seu próprio marketing e promover seus novos títulos, as empresas menores, que são – e sempre foram – quem realmente dependem da E3, sofrerão um grande impacto com as mudanças, já que podem não dispor de recursos para promover seus jogos por conta própria.

Os rumores continuam, revelando o surgimento de uma E3 voltada apenas para a mídia e imprensa, e não mais aberta ao público em geral. O possível encolhimento do evento afetaria, de maneira muito negativa, mais do que apenas a indústria de jogos, mas também parte da economia da cidade, já que cadeias de hotéis, bem como outros serviços relacionados à feira sempre arrecadam mais de 50 milhões durante os três dias da convenção.

De minha parte, acho que foi uma jogada esperta das grandes companhias e, ao mesmo tempo, egoísta. Elas podem se bancar e não precisam da E3. Sendo assim, por que dividir os holofotes com as desenvolvedoras menores? É uma pena que sejam os grandes quem retenham a última palavra sobre o assunto. De mais a mais, é o fim de um sonho para mim – que nunca estive, e provavelmente nunca estarei no centro de convenções de Los Angeles durante a maior feira de jogos do mundo! Bastards!