Guillermo Gutierrez – O grande cafajeste

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O mito, o ídolo, grande César dos cafajestes (que não se chama César, é Guillermo, presta atenção, pô!), mas, antes de tudo, um homem com a missão de espalhar a semente da felicidade entre as mulheres. O que poucos sabem, contudo, é que nosso mestre Guillermo Gutierrez, o assunto preferido em rodinhas de mulheres espalhadas por todo o Brasil, começou sua carreira como nada mais nada menos que… um carinhoso? É, meu amigo, eu sei que é chocante, mas é a mais pura verdade e vou contar essa história aqui com a permissão do nosso guru espiritual.

Mas comecemos do começo. Como você com certeza já sabe, Guillermo Gutierrez é porto-riquenho e veio para o Brasil ainda infante. Na escola, era o típico nerd, com dificuldades de sociabilização e inclusive era alvo dos colegas menos inteligentes, sobretudo nas aulas de educação física.

Assim, Guillermo cresceu sem muitos amigos, mas com muita cultura, uma vez que seus pais o incentivavam a treinar o seu cérebro o máximo possível, ouvindo os mais variados estilos de música, lendo muitos livros e gibis e até mesmo indo ao cinema e prestando bastante atenção nos grandes cafajestes da tela grande, que iam de Clark Gable a Charlie Sheen.

Quando tinha seus 16/17 anos, um alienígena entrou no seu coração e puxou uma cordinha. Sim, meu amigo. O amor vinha chegando (será que alguém vai sacar essa referência?). Guillermo se apaixonou por uma mina chamada… Mina (em homenagem à Mina Murray do Drácula e é lógico que o nome da guria foi trocado para proteger sua identidade). Só que a Mina era uma cafajesta do pior grau. Ser cafajesta, em si, não é algo ruim, mas a mina chamada Mina agia de forma completamente desonesta, deixando o pobre Gutierrez pensar que eles namoravam enquanto ela saía com dezenas de outros caras. Ela basicamente só se encontrava com o Guillermo quando não conseguia mais ninguém e, quando percebeu isso, nosso amigo ficou arrasado e entrou em depressão.

Felizmente, essa depressão não durou muito, pois Guillermo logo virou o vocalista de uma banda de Hard Rock que tocava covers do Europe, Def Leppard e de todos os outros grupos farofa que você conseguir pensar em vários bares de São Paulo. Essa experiência colocou o sujeito em contato com groupies e, como qualquer músico de Hard Rock que se preze, o cara tinha a obrigação de festejar todo dia e de tocar Rock a noite inteira. Sabe como é, se não fizesse isso, simplesmente não teria moral para continuar na banda.

Afinal de contas, a festa é tão importante para um Hard Rocker quanto as calças de oncinha ou o cabelo cheio de laquê. Claro que essa combinação em pleno final dos anos 90, somado ao bigodinho de amante latino à Freddie Mercury do sujeito não era exatamente uma boa combinação, mas Guillermo não se importava com os comentários. E nem as groupies.

Essa terrível obrigação de fazer a rapa nas groupies acabou desenvolvendo seu cafagene, tornando-o, finalmente, um cafajeste. Após algum tempo de experiência, devidamente protegido pelos colegas de banda que o doutrinaram, ele finalmente sobrepujou seus professores, alcançou o nível de Mestre Supremo dos Cafajestes e hoje é referência no circuito cafajéstico mundial, tendo levado a felicidade a algumas centenas de mulheres, muitas vezes ao mesmo tempo.

Isso tudo já faz mais de dez anos e nosso herói se envolveu em várias aventuras depois disso. Claro que não poderia detalhar todas elas aqui, ou precisaria de um livro imenso, uma verdadeira bíblia cafajéstica em homenagem ao herói das mulheres. Além disso, essas histórias serão aos poucos detalhadas na coluna Cafajestadas Delfianas que, diga-se de passagem, é a leitura preferida do Guillermo. Claro que o fato de ser principalmente inspirada em sua pessoa não deve influenciar nem um pouco na preferência do cara.

Hoje, Guillermo Gutierrez agradece à Mina por ter possibilitado que encontrasse sua verdadeira vocação e manda aos aspirantes a cafanerds que acessam o DELFOS a seguinte mensagem: “Eu sei que seu primeiro amor parece ser o único amor, mas acredite em mim, não é. Um homem de verdade não ama apenas uma mulher, mas toda a população feminina, e dedica toda sua vida e sua energia a espalhar esse amor. Qualquer mulher que exija algo diferente de seu homem, é uma egoísta, e não merece o carinho que recebe”. Mas nosso herói manda também uma mensagem às delfonautas femininas, que ele um dia há de experimentar com x-salada: “se você ainda não teve o prazer de dividir uma cama comigo, não se preocupe, babe. Seja paciente que sua hora chegará!”.

Embora essa história tenha um final feliz e nosso herói tenha experimentado as mais diversas combinações de mulheres com alimentos no decorrer da sua vida, dizem as más línguas que Guillermo ainda chora baixinho no seu quarto, sentindo falta daquela que um dia foi sua (ou, pelo menos, que ele gosta de pensar que foi).

Momento mais tremendão: Ora, pois! Como poderia ser qualquer outra coisa além do momento em que o maior site nerd de jornalismo parcial reflexivo do mundo decidiu criar uma coluna em sua homenagem?

Momento menos tremendão: Certa vez, Guillermo estava investindo em um grupo de quatro moçoilas prontinhas para o abate. Infelizmente, uma delas precisava trabalhar no dia seguinte e acabou indo embora mais cedo. Segundo Guillermo, foi ela que perdeu a maior oportunidade da sua vida, mas a gente sabe que isso afetou o perfect score do cara, o que machuca o ego de qualquer cafajeste orgulhoso. E, cá entre nós, eu só coloquei esse momento aqui, pois ele não me permitiu contar a vez em que ele queria pegar um transexual. Como se não bastasse, o cara ainda fez questão de me apresentar o dito-cujo e de ficar falando coisas como “é homem, mas é gostosa, pô! Duvido que você não pegava”. ¬¬

PS: Embora Mr. Gutierrez tenha autorizado que usemos trechos de sua vida no DELFOS, ele pediu para que não publicássemos nenhuma foto dele, uma vez que isso pode fazer com que algumas mulheres que não conheçam as nobres e altruísticas intenções cafajésticas passem a evitá-lo e assim prejudiquem a sua missão de levar a felicidade a toda a população feminina. Ainda assim, consegui fazer um avatar Simpsoniano do sujeito que ficou bem parecido. Só ficou faltando mesmo a calça de oncinha, por falta de opções do site em questão.

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