Um mercenário contratado para apresuntar um cara morre durante sua missão e, graças a um procedimento experimental, é trazido de volta à vida. Só que ele possui apenas 24 horas nessa vida extra antes de voltar para a terra dos pés juntos em definitivo.

Ele decide então usar esse tempo bônus para uma rápida redenção, que inclui se vingar da empresa malvadona que o sacaneou. Muitos tiroteios e explosões se seguem até que o cronômetro inevitavelmente chegue a zero.

Vai dizer que a sinopse acima não tem tudo a ver com um Testosterona Total daqueles bem absurdos, exagerados e sem qualquer sentido lógico? Só que Um Dia para Viver não é um Testosterona Total, infelizmente, visto que seguir a linha de um TT faria maravilhas pelo filme.

NÃO É MAIS UM TESTOSTERONA TOTAL

Contudo, ao escolher o caminho de um filme de ação que se leva a sério, rende apenas uma película genérica ao extremo. Ele é tão esquecível que sequer há algo de particularmente relevante para analisar na resenha.

As atuações são padrão desse tipo de filme (no piloto automático), as cenas de ação não possuem nenhuma inspiração, a trama é previsível, e os quesitos técnicos (fotografia, som, cenografia, etc…) são competentes e nada mais que isso.

Delfos, Um Dia para Viver, Cartaz

Difícil entender o que um ator como Ethan Hawke, que em geral escolhe projetos interessantes para estrelar, viu nesse filme que o fez querer ser seu protagonista. Bom, todo ator tem uma ou duas tranqueiras em sua filmografia e esta aqui doravante vai constar do currículo dele.

E o pior é que se a produção pegasse sua premissa extremamente absurda (um sujeito que morre e ressuscita por mais um dia para dar uns pipocos e explodir coisas), e seguisse o óbvio caminho dos Testosteronas Totais, poderia render alguma bobagem bem divertida na linha de um Adrenalina, só para dar um exemplo de outra produção que também tem uma premissa bem sem noção.

Perdeu essa chance de ser muito mais marcante como um longa exagerado e divertidão. Alguma alma equivocada e com poder de decisão achou que essa premissa absurda rendia um longa sério de ação. Big mistake!

Como resultado, tudo que Um Dia para Viver conseguiu é ser apenas muito esquecível. Não vale a pena ver no cinema e nem na telinha, afinal, há coisas com explosões melhores por aí.