Blind Guardian em Porto Alegre (6/9/2011)

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Olha a sumida da Tis aí de novo! Ainda bem que eu sempre apareço com um presentinho. XD

Dia 06 de setembro de 2011, tive o prazer de ver pela primeira vez a apresentação de uma das bandas mais nerd pride do mundo! Os alemães do Blind Guardian! E, devo dizer, amigo delfonauta, foi lindo!

Dessa vez, não me ferrei por horas na fila, nem nada assim (o que vai lhe poupar de alguns parágrafos). Mas acabei entrando no meio da apresentação da banda de abertura, Magician, que fez muito bem o seu trabalho. Os caras foram carismáticos (palavra complicada para uma banda de Heavy Metal, eu sei, mas não consegui pensar em mais nada), tocaram muito bem e interagiram com a platéia, que demonstrou gostar do que ouviu, aplaudindo muito.

Por que eu entrei atrasada? Trânsito. Meu excelentíssimo ficou preso em um maledetto táxi, no adorável tráfego de Porto Alegre, em véspera de feriado E em horário de pico. Coisa linda. Criei raízes na portaria esperando a criatura. Os seguranças já estavam me olhando com cara de estadunidense em 11 de setembro (e eu nem pareço terrorista…. eu acho).

BLIND GUARDIAN

Mas vamos ao que viemos: Blind Guardian. O Opinião estava cheio e os fãs sedentos por um espetáculo pesado e cheio de clássicos. E foi exatamente o que tiveram.

Os alemães subiram ao palco um a um, e começaram o barulho com Sacred Worlds. E após algumas declarações do vocalista Hansi Kürsch (com direito a uma ou duas frases em português), Welcome to Dying tomou forma e a platéia encheu os pulmões pra cantar o refrão.

Nightfall, veio na seqüência, com participação forte do público, e um tanto de histeria da minha parte. Sim, sou fã doente de Tolkien e meu álbum favorito é o Nightfall in Middle Earth. Fly e Time Stands Still (histeria detected) continuaram levando o público à loucura.

Pausa para mais algumas palavras com o público, quando um grupinho lá na frente começou a pedir por Majesty, e o bar inteiro entrou na brincadeira, formando um verdadeiro coro. Aproveitando o momento de descontração, Hansi pergunta ao guitarrista Marcus Siepen se havia condições de atender ao pedido. Com um gesto, ele diz que “mais ou menos” e Hansi se dirige ao público dizendo: “Vocês estão pedindo, vocês terão.”. E Majesty levou mais uma vez o público a cantar sem parar.

Bright Eyes, do álbum Imaginations From The Other Side, Ride Into Obsession e Lord of The Rings tocaram a seguir, ainda com grande entusiasmo da platéia.

Valhalla, do álbum Follow The Blind, de 1989, foi sem dúvida o ponto alto do show. Cantada do início ao fim pelo público, e depois do fim também. Sim, foi isso mesmo. A banda terminou a música e o público continuou cantando o refrão com acompanhamento instrumental. O acompanhamento terminou e a platéia continuou com palmas. Os integrantes da banda se mostraram impressionados, e o coro só parou alguns minutos depois, com os agradecimentos da banda. E And Then There Was Silence encerrou a primeira parte do show.

Acho que atualmente podemos dizer que os shows têm duas partes. O tal “suspense do bônus”, deixou de existir há algum tempo. Durante a pausa, um coro pedindo Mirror Mirror ecoava pelo bar, até a banda voltar ao palco, para dizer que somos fucking crazy e que aquilo tudo estava sendo incrível.

A volta não podia ser melhor. Imaginations From The Other Side, voltou a aquecer o público para o que viria a seguir. The Bard’s Song, acústica e cantada até o último segundo por cada um que ainda tinha voz dentro do Opinião.

O encerramento tinha que ser Mirror Mirror, pois continuávamos pedindo sem parar. E atendendo mais uma vez à vontade do público, ela foi executada, recebida de braços abertos e, novamente, cantada verso a verso pelos fãs.

Resumindo, o show foi fantástico! Hell, yeah! A banda demonstrou estar em ótima forma, o setlist foi fuckingtástico e o público coroou a apresentação com uma participação impressionante. Eu que já era fã, fiquei ainda mais apaixonada pela banda, vendo tanta qualidade ao vivo. E vocês de São Paulo, que assistirão ao show hoje, vão se divertir muito!

SETLIST:

Sacred Worlds
Welcome to Dying
Nightfall
Fly
Time Stands Still (at the Iron Hill)
Majesty
Bright Eyes
Ride Into Obsession
Lord of The Rings
Valhalla
And Then There Was Silence
Imaginations From The Other Side
The Bard’s Song – In The Forest
Mirror Mirror