A Passagem

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“Um psiquiatra recebe uma notícia inesperada de um jovem paciente: no prazo de sete dias ele pretende cometer suicídio. Desse momento em diante, o psiquiatra embarca em uma incrível viagem para salvá-lo. Porém, à medida que tenta conseguir informações que expliquem essa drástica decisão, sua vida começa a ganhar toques inexplicáveis e surreais. A busca pelas respostas aos problemas de seu paciente o leva a lugares e a pessoas que parecem pertencer a uma outra dimensão localizada entre a vida e a morte.”

Esse parágrafo é a sinopse enviada pela assessoria de imprensa da Fox no convite para a sessão de imprensa do filme. Ele representa tudo que eu sabia do filme antes de assisti-lo, claro que com exceção do diretor Marc Forster (de Em Busca da Terra do Nunca e O Lenhador) e do elenco que conta com a lindona Naomi Watts (de King Kong) e Ewan McGregor (de Star Wars). Parece interessante, não? Eu também achei e admito que fiquei deveras ansioso para a sessão. Como dizem por aí, quanto maior a expectativa, maior a queda

O filme é visualmente estiloso, mas a história é contada de forma tão desleixada que fica não apenas confuso, mas chato. Sabe aqueles filmes “Mamãe, eu quero ser intelectual”? Aqueles completamente sem conteúdo, mas que querem agradar a um público bastante específico e no fim não agradam a ninguém? A Passagem é exatamente isso. Um filmeco que poderia ser um suspense tremendão, mas que acaba sendo apenas ruim. É uma pena, pois tinha muito potencial.

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