Quando perguntado sobre como anda a campanha pró-armamento em uma entrevista feita a um telejornal da rede MSNBC, o senador estadunidense Lamar Alexander, do partido Republicano, declarou que “videogames são piores do que armas”. É, eu sei. Confira esta pérola do saber na íntegra, no vídeo abaixo que veio pelo Kotaku.
Caso você não seja versado na língua de Shakespeare, o motivo que o senador dá para sustentar seu maravilhoso argumento é que “videogames são piores do que armas, porque os videogames afetam as pessoas”. E ainda conclui dizendo que “a primeira emenda limita o que podemos fazer sobre video games. A segunda emenda da constituição limita o que podemos fazer sobre as armas”.
Mas que baluarte da inteligência este senador. Não é à toa que, durante o governo de George Bush (o pai), este homem exerceu o cargo de Secretário da Educação. Curiosamente, segundo o Terra, este homem também é um dos 49 lobistas da Associação Nacional do Rifle.
Videogames são piores que armas… claro! Lembro-me agora de um caso triste de quando eu era criança, em que uma família foi assaltada por um ladrão usando um controle. O ladrão se desesperou e atirou dois botões, que acertou em cheio o pobre casal de pais, matando-os na hora. Hoje, o filho deste casal, o pequeno Bruno, que cresceu órfão, é um homem que anda por aí fantasiado de morcego, tamanho o trauma da morte causada pelos videogames.
Falando sério, este senhor talvez tenha tido lá seus dias de sanidade, mas creio que os neurônios já estão clamando por aposentadoria. Como dizia meu avô, “está na hora de ir para casa tomar chá com bolachas e curtir os netos”.
Videogames não matam pessoas. Caramba, nem armas matam pessoas. Pessoas matam pessoas, e esta é a mais dura e cruel verdade.
