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Leia também o restante do nosso especial X-Men:
– Resenha do filme
– Tremendões – Magneto
– Top 5 – Mutantes bizarros
Ainda não está satisfeito? Então divirta-se com outras matérias relacionadas aos mutantes.
– X-Men: Reign of the Apocalypse
– X-Men Legends
– X2: Wolverine’s Revenge
E aí, caro delfonauta? Já assistiu três vezes a cada filme dos X-Men, leu os quadrinhos até a encadernação estragar, viu os desenhos animados e agora não sabe mais o que fazer para esperar o próximo filme? Seus problemas acabaram, pois é para isso que o DELFOS existe! Bom, e para outras coisas também, mas elas não vêm ao caso agora. Durante as próximas horas… O quê, Corrales? Menos? Ah, ok então. Durante as próximas linhas (são poucas, eu juro) eu direi quais são, na minha opinião, os cinco melhores jogos dos X-Men!
Ah, sim, tenha em mente que eu sou um jogador old school, também conhecido como true, então vocês não verão nenhum jogo dos consoles atuais, mas isso não fará diferença – esses são os melhores mesmo! Depois da série passar pelas mãos de softwarehouses como Capcom, Konami e Sega, ela caiu na mão de Activisions e Electronic Arts da vida, e, cá entre nós, nem dá para comparar o talento das empresas, né?
Outro detalhe: eu sou mais ou menos leigo em histórias dos X-Men, então optei pelo caminho mais fácil de manter os nomes no original para não cometer bobeiras. Também classifiquei cada item de acordo com sua qualidade. Sigam-me os bons!
5 – X-Men: Children Of The Atom – Arcade – Capcom – 1994
Com quem dá para jogar: Colossus, Cyclops, Iceman, Omega Red, Psylocke, Sentinel, Silver Samurai, Spiral, Storm, Wolverine e Akuma (personagem secreto da série Street Fighter).
Por que entrou: Além de ser um ótimo jogo dos Homens Xis, a jogabilidade meio caótica atraiu muita gente e ainda serviu de base para a série Vs. da Capcom. Pela primeira vez um jogo mostrava de verdade os poderes dos X-Men, pois tudo é grande e exagerado. Não é à toa que a Capcom sempre foi considerada a melhor desenvolvedora de jogos de luta. Os dois chefes finais, Juggernaut e Magneto, entraram para a história como dois dos chefes mais apelões de todos os tempos, principalmente o Magneto. Muitas e muitas fichas já foram perdidas graças ao poder do magnetismo do desgraçado do chefe final. De qualquer forma, este game conseguiu seu lugar na história (e, mais importante, neste Top 5 do DELFOS) pela sua inovação e diversão. Não se fazem mais jogos de luta como antes… 🙁
Foram lançadas versões para o Saturno e para o PlayStation, com leve vantagem para a versão do Saturno pelo controle e por ter melhores gráficos. As duas perdem feio para o arcade, entretanto.
Classificação: Quatro tentáculos do Omega Red. Não é perfeito, mas foi um divisor de águas para os jogos de luta.
4 – X-Men: The Arcade Game – Arcade – Konami – 1992
Com quem dá para jogar: Cyclops, Colossus, Wolverine, Storm, Nightcrawler e Dazzler
Por que entrou: O delfonauta já jogou algum game das Tartarugas Ninja para arcade? E The Simpsons, também para arcade? Bom, o engine é exatamente o mesmo, e é um excelente beat ‘em up, o estilo de jogo preferido do Corrales e um dos mais raros de se encontrar hoje em dia. Ah, sim, embora a versão mais comum do arcade seja para quatro jogadores, existe uma versão para SEIS pessoas. Dá para ficar mais divertido que isso? Imaginei que não. Os uniformes dos X-Men são diferentes do que os que eu estou acostumado (provavelmente mais antigos), e o chefe final é o, adivinhem, Magneto, mas tem um bocado de gente malvada (que singelo) no meio do caminho – Pyro, Blob, Juggernaut e um Sentinel, entre outros. Um jogaço que definitivamente mereceria um lançamento para console (o Saturno teria sido uma boa), coisa que infelizmente nunca aconteceu.
Classificação: Quatro furacões da Storm. Vamos ser sinceros, beat ‘em ups costumam enjoar quando ingeridos em grande dose.
3 – X-Men 2: Clone Wars – Mega Drive – Sega – 1995
Com quem dá para jogar: Beast, Cyclops, Gambit, Nightcrawler, Psylocke, Wolverine e, adivinhem, Magneto.
Por que entrou: Se este não tivesse entrado, entraria o primeiro da série para o Mega Drive, pois ambos são ótimos. A jogabilidade segue aquele padrão de jogos de plataforma e é muito boa. Cada um tem um botão para golpes especiais que, é claro, são diferentes para cada mutante. O Nightcrawler pode até se teletransportar! O jogo é razoavelmente longo. Uma coisa muito legal é que depois de derrotar o Magneto, ele se torna um personagem selecionável. Durante o jogo, você enfrenta uns clones malignos dos personagens principais e o chefe final é um alien esquisito, chefe da Fantástica Fábrica de Clones ou coisa que o valha, seguido por mais uns clones. Acreditem, isso é mais difícil do que parece.
Ah, uma curiosidade: o primeiro X-Men para o Mega pede para que você aperte o botão Reset do videogame e, por mais estranho que possa parecer, é para apertar mesmo senão dá Game Over. Eu nunca tinha visto isso na minha vida, e nunca mais vi de novo. Esquisitíssimo. Dizem as lendas delfianas que foi do trauma dessa experiência que o Corrales se tornou o chefe sádico que é hoje, mas ninguém confirma nada. Na verdade, todo mundo tem medo até de tocar no assunto.
Classificação: Quatro teletransportes do Nightcrawer. Perde um teletransporte pela dificuldade meio injusta.
2 – X-Men Vs. Street Fighter – Arcade – Capcom – 1996
Com quem dá para jogar: Magneto, Juggernaut, Storm, Rogue, Gambit, Sabretooth, Wolverine e Cyclops. Ah, e os Street Fighters M. Bison, Dhalsim, Cammy, Chun-Li, Charlie, Zangief, Ryu, Ken e Akuma.
Por que entrou: Esse foi o primeiro da famosa série Vs. de crossovers da Capcom e usa um engine de luta bem parecido com X-Men: Children Of The Atom – pulos altíssimos, combos gigantescos e magias exageradas. Foi um verdadeiro vício quando saiu (inclusive meu). O mais legal: o jogador escolhe dois personagens, e pode trocar a qualquer hora. Já pensou quem ganharia na luta Ryu contra Cyclops? Não? Ah, sim, os lutadores de Street Fighter ganharam poderes bem exagerados – o Hadouken do Ryu, por exemplo, tem o mesmo tamanho do personagem, e o Shinkuu Hadouken (especial do personagem) é tão grande que não ficaria fora de lugar em Dragon Ball Z. Embora as continuações tenham mais personagens, esse ainda é meu jogo preferido da série Vs. O chefão final é o Apocalypse, e ele é bem maior que a tela. O único defeito do jogo é que a jogabilidade não é tão precisa quanto a da série Street Fighter, mas a diversão, que é o que importa, é bem alta. Só por curiosidade, minha dupla sempre foi Ryu e Gambit.
Esse jogo saiu para o PlayStation e para o Saturno. A versão para PlayStation é extremamente ruim por conta da pouca memória do videogame – não dá para trocar de personagens e tem muitos quadros de animação faltando. A versão do Saturno usa um cartucho especial de memória, e é idêntico ao arcade. Infelizmente, só saiu no Japão.
Classificação: Cinco máscaras de rubi do Cyclops para esse. Só não ganha do primeiro lugar, que é (rufem os tambores)…
1 – X-Men: Mutant Apocalypse – Super NES – Capcom – 1995
Com quem dá para jogar: Wolverine, Cyclops, Beast, Psylocke e Gambit.
Por que entrou: A jogabilidade deste negócio é simplesmente perfeita e os gráficos e músicas são bem bacanas. O jogo usa comandos estilo Street Fighter, e dá inclusive para usar esses golpes em combos. É meio que uma mistura de jogos beat ‘em up com plataforma e jogos de luta, mas essa mistura foi extremamente bem feita. No início do jogo, cada personagem tem uma fase, mas depois pode-se escolher qualquer mutante e a última fase muda de acordo com o personagem escolhido. Muito legal! A história tem alguma coisa a ver com o Apocalypse e com o Magneto. Pelo menos você enfrenta os dois. Diga-se de passagem, o Magneto é difícil pra cacete, só para não perder o costume, afinal, o cara é um tremendão.
Classificação: esse leva cinco garras de Wolverine, fácil. Afinal de contas é o melhor jogo dos X-Men! 🙂
Pronto, agora enquanto você deixa seu próprio Top 5 aí embaixo, eu vou ligar meu Super NES e ensinar uma lição para o Magneto. Até a próxima.