The Mission – God Is A Bullet

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Não dá para dizer que sempre é divertido resenhar coisas de bandas que eu nunca ouvi. Pior ainda quando eu nunca ouvi falar nela. A minha lógica é: se eu nunca ouvi falar até esta hora da minha vida, deve ser porque não vale a pena saber. Especialmente em se tratando de Rock ou Metal.

Depois desse chato parágrafo, vamos começar a resenha. Ao que parece, a banda The Mission foi formada por ex-membros do The Sisters Of Mercy, essa sim uma banda que eu já ouvi falar e até já ouvi umas duas músicas. Ah, e este aqui é o sétimo disco de estúdio da banda.

Este, God Is A Bullet, é um popzinho bem feito. Chamar isso de Rock é, para mim, a mesma coisa que chamar o U2 de Rock. E, enfim, eu sempre tive alguma curiosidade em entender o porquê de pessoas chamarem bandas como esta ou como o The Cure de góticas. Se alguém puder me explicar, a seção de comentários está logo abaixo.

Para quem eu recomendaria? Acho que para pessoas procurando alguma coisa para ouvir enquanto lêem um livro, escrevem uma carta, lavem louça ou alguma coisa que se torne mais agradável com um fundo musical. Sim, porque isto aqui não é nem de longe algo que precise de atenção como um disco do Death ou do Dream Theater. E, só para deixar claro, gosto de Motörhead e Venom, então não estou criticando a música por ser simples.

O maior problema é que é tudo meio parecido demais para o meu gosto durante os 67 minutos do disco, e foi difícil ouvir o troço até o final sem dormir. Pior, dormir no trabalho, que foi onde eu escutei as soníferas faixas do disco. A capa até dá uma dica de como o disco é, já que é tão sem sal quanto ele.

Enfim, eu sei diferenciar quando uma coisa é realmente ruim e quando uma coisa simplesmente não é o meu tipo de música, e este aqui é exatamente o segundo caso. Algumas músicas que conseguiram prender um pouco mais minha atenção foram Keep It In The Family (embora eu preferisse ouvir a homônima do Anthrax) e uma tal de Hdshrinkerea (que eu copiei o nome da faixa e colei, senão fatalmente teria errado na digitação). Agora, achei realmente difícil gostar de coisas como In Silhouette.

Precisávamos de um cara sensível na equipe do DELFOS, tipo um fã de Crepúsculo, senão discos como este continuarão a ser injustiçados pelos delfianos machões que gostam de misturar mulheres com alimentos. Não que eu dê a mínima pra isso. Ah, e parece que esse foi o canto de cisne da banda, já que Wayne Hussey, o vocalista, disse que ela foi para o vinagre. Acho que eles não eram trues o suficiente para continuarem na ativa.