Scars, Atrocity, Leaves’ Eyes e Destruction

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O horário marcado para a retirada das credenciais era das 18:00 às 19:00. Depois de duas partidas de Street Fighter 2, o Corrales e eu saímos do Oráculo de DELFOS às 18:20 em direção ao Via Funchal. Ah, sim, antes que o delfonauta pergunte, eu ganhei uma das partidas e o Corrales ganhou outra. Ainda temos que tirar o desempate, hein, Corrales?

O show estava marcado para começar às 19:00, mas essas coisas sempre atrasam, né? Aproveitando que a casa de shows estava razoavelmente vazia, ficamos sentados planejando a conquista do mundo enquanto esperávamos o começo do show, que foi exatamente às 20:00.

A banda de abertura, o Scars, já começou deixando uma impressão positiva antes mesmo de entrar no palco – o pano de fundo (a capa do disco novo, The Nether Hell), estava muito caprichado, e a iluminação vermelha nele ficou perfeita. Já adianto, inclusive, que nenhuma das outras bandas teve um pano de fundo tão bonito quanto o do Scars.

Pena que, quando Creatures That Come Alive In The Dark, a primeira música, começou, a coisa desandou e não, não foi culpa da banda. O som estava horrível e só dava para ouvir com clareza a bateria. As duas guitarras e o baixo estavam uma maçaroca só, e nem mesmo durante os solos era possível apreciar a música. Isso me decepcionou muito, pois eu estava ansiosíssimo para ouvir o Scars, já que eu adoro Thrash e ouvi maravilhas a respeito da banda e do seu disco The Nether Hell. Ah, sim, um dos caras tava usando uma camisa do Death igual à minha, e isso fez a banda ganhar ainda mais pontos comigo! 🙂

Já na segunda música, Warfare, o som melhorou um pouco, mas não o suficiente – a confusão sonora ainda imperava. Em alguns momentos, rolava uma microfonia tão alta que literalmente fazia doer meus ouvidos. Deu para perceber que o som da banda lembra muito o Slayer na época do Hell Awaits e isso é ótimo. De qualquer forma, uma coisa era bem visível: o amor da banda pela música falava muito mais alto que a microfonia e o som ruim.

Sério, chega a ser esquisito escrever isso sobre uma banda de Thrash Metal, mas era praticamente tangível o carinho e a gratidão que os caras do Scars tinham pelo público. Deu orgulho de ser um headbanger. Entre uma música e outra, o vocalista Régis F. conversava com a galera, agradecia por estarmos lá prestigiando uma banda nacional, coisa e tal. Pô, cara, não foi nada, vocês merecem! A banda insistia para que o público abrisse um belo mosh. Fiquei pensando no que o zé mané do Arnaldo Jabor acharia disso depois das várias declarações de que o Heavy Metal é um estilo violento, coisa e tal. Depois pensei o quanto seria legal se a gente jogasse ele dentro do mosh e fiquei sorrindo igual a um bobo.

Outro defeito meio chato foi a iluminação: apenas o vocalista era iluminado pelos holofotes. Isso dificultou um bocado o trabalho do Corrales como fotógrafo. Nem mesmo durante os solos os guitarristas Alex Zeraib e Edu Boccomino eram iluminados. No final das contas, só o Régis ficou registrado, o que é uma pena. Ah, e o Corrales contou que o mesmo Régis deu uma porrada (aparentemente não intencional) na cabeça do segurança. Outro ponto para a banda! 🙂

As outras músicas tocadas foram Return To The Killing Ground, The Nether Hell, Hidden Roots Of Evil, Legions e World Decay. No final, rolou um cover de Hell Awaits, do Slayer, apenas para confirmar minhas suspeitas de influência.

Ao final do show, às 20:40, a banda agradeceu a presença de todos e fez uma coisa que achei muito legal – jogou alguns CDs para o público. O show acabou e eu fiquei sem uma opinião sobre a música do grupo, mas não sobre os caras: no dia seguinte fui à Galeria do Rock, comprei The Nether Hell (que, por sinal, está na sua terceira prensagem) e agora posso concordar que o Scars é uma banda de futuro.

Durante o intervalo (malditos intervalos) entre o Scars e a próxima banda, o Atrocity, o Corrales e eu estávamos tentando trocar dicas de combos de Street Fighter 2 (é, eu acho SF2 o melhor jogo de luta que existe), mas sabem aquele som ambiente que fica rolando antes das bandas começarem a tocar? Pô, tava muito alto e atrapalhava as conversas das pessoas. No final das contas, não sei se o Corrales tava falando de um combo com um Hadouken ou com um Shoryuken.

Felizmente o intervalo não durou muito, e às 20:00 o Atrocity entrou no palco ao som da trilha sonora do filme Conan, O Bárbaro, composta por Basil Poledouris. Será que ele recebeu direitos autorais? A banda começou tocando Reich Of Phenomena e já dava para dizer que o som e a iluminação estava muito, muito melhor do que no show do Scars. O baterista, Moritz Neuner, começou matando no instrumento. Quando Alexander Krull, o vocalista entrou, a primeira coisa que parei para prestar atenção foi no seu famoso cabelo (que quase chegava aos joelhos do dito cujo). O vocalista não parava de bangear, e acho que ele não se preocupava com o perigo de fazer isso: o seu cabelo alcançava, facilmente, os fãs da primeira fileira. Se algum engraçadinho puxasse o cabelo, o cara levaria um belo tombo de cabeça. O público deu uma esfriada, pois estava bem mais agitado no show do Scars.

Seguiram-se God Of Nations, Enigma e Clash Of The Titans. Algumas dessas músicas tiveram a participação da Liv Kristine, vocalista do Leaves’’ Eyes e esposa do Alexander, e a mulher levantava a platéia sempre que aparecia. Outra coisa que notei foi que o som do microfone dela não tava muito legal, abafando a voz aguda da cantora. Melhor deixar para falar mais sobre ela na resenha do show do Leaves’ Eyes.

The Great Commandment foi a próxima música, e Alexander disse que essa é das antigas. Deu para perceber claramente que o som da banda mudou um bocado desde então. Essa música é bem mais agressiva do que as novas, e foi aí que eu notei que os vocais guturais do Alexander não são grande coisa. Não desmerecendo os méritos do cara como vocalista, mas ele não é agressivo o suficiente para cantar bem dessa forma. Talvez as mudanças tenham feito bem ao som da banda.

Nessa hora eu notei outra coisa interessante: a platéia estava distribuída em camadas. Para não perder muito espaço falando disso, a primeira fileira estava pulando e gritando com cada música, e a última estava literalmente deitada no chão, presumo eu que esperando o show do Destruction. No meio estava o público olhando desinteressado. Estava engraçado de ver.

Aí Alexander usou o velho truque da bandeira. Sabe quando o vocalista da banda entra com a bandeira do Brasil para ver o pessoal emocionado e, depois, falando que o cara é humilde, coisa e tal? Então, ele fez isso. Começou a cantar Seasons In Black, uma música muito legal, cuja letra tem partes em alemão. Eu gosto muito da sonoridade áspera dessa língua no Heavy Metal, e queria conhecer alguma banda legal que só cantasse nela. Algum delfonauta pode me dar uma dica?

Percebi que já havia se passado quarenta minutos desde o início do show, e aí é que notei que eu estava gostando bastante. Várias pessoas não gostam de ir a shows onde não conhecem a banda, mas eu acho uma oportunidade legal. Aliás, na minha ida à Galeria do Rock no dia seguinte também comprei o último disco da banda, Atlantis, lançado pela Hellion (também dá para comprar aqui). Não querendo puxar saco, mas já meio que puxando, não dá para deixar de parabenizar o selo pelos vários lançamentos legais que tem feito no Brasil.

Quando a banda começou a tocar Blut, a turma do meio parecia mais fria que nunca, e eu fiquei pensando sobre o cabelo do Alexander. Será que ele tem patrocínio de alguma marca de Shampoo?

Após a execução de Apocalypse, a banda saiu de cena para o já protocolado bis. Aliás, o pessoal nem precisa começar o corinho para a banda voltar. Começaram a tocar Cold Black Days, música que, por alguma razão, me lembrou de Tears For Fears. Qual não foi a minha surpresa quando, depois da música, eles começaram a tocar Shout, um cover do Tears For Fears? Eu juro ao delfonauta que não sabia que a música Shout que vi no setlist do show era um cover! Gostei da versão da banda, mas acho que quem deveria cantar a música era o Alexander, e não a Liv Kristine (que cantou a maior parte).

Esqueci de falar no meio do texto, mas antes tarde do que nunca: Alexander mostrou-se um frontman muito simpático, e chegou ao cúmulo de pegar a câmera de um dos fãs da primeira fila para fotografar a si mesmo com a Liv Kristine. Achei uma atitude bem legal.

Então, como já falei, não conhecia a banda e, pelo gênero (Death melódico), não esperava quase nada. Foi uma grata surpresa, e foi o show da noite que mais gostei. Aliás, conversei com algumas pessoas na Galeria do Rock no dia seguinte e elas acharam a mesma coisa. A banda tocou por exatamente uma hora e saiu do palco às 22:00.

Para quem não sabe, o Atrocity e o Leaves’ Eyes têm os mesmos músicos. A única coisa que muda é o vocalista de cada uma, mas mesmo assim não totalmente: Alexander canta em várias músicas do Leaves’ Eyes, e a Liv Kristine solta o gogó em muitas do Atrocity. Eu até acho que as bandas praticam a venda casada, pois eu nunca soube de um show onde uma só delas tocou. Olha que isso é ilegal, hein, cambada?

O Leaves’ Eyes entrou no palco às 22:15 e a Liv Kristine estava com um espartilho. Espartilhos são sexy. Aliás, essa é uma boa descrição para a Liv, pois ela não é bonita, mas esbanja sensualidade nos seus rebolados e trejeitos. A vocalista é extremamente sorridente e simpática, e não parava de agradecer o público.

A música de abertura foi Norwegian Lovesong, e eu estranhei um pouco. Estava inconscientemente esperando algo no estilo Theatre Of Tragedy, mais agressivo, e encontrei um metal extremamente alegre e saltitante (aliás, a Liv pulava bastante).

Farewell Proud Men seguiu, e Ocean’s Way foi a próxima, com a participação do cabeludo Alexander. Essa música foi mais legal que as outras, provavelmente por conta do mezzo gutural (essa eu acabei de inventar) do vocalista do Atrocity.

Into The Light foi bem chatinha. A Liv continuava muito feliz e saltitante, mesmo com camisinhas infladas voando na cara dela. Sabe aquela mania chata que o pessoal tem de inflar uma camisinha e ficar jogando para cima? Então, a cantora levou uma “camisinhada” no meio da cara, além de outras que ela rebateu. Felizmente, alguém da platéia arrebentou a dita cuja.

Durante a sexta música, The Thorn, também com participação do Alexander, eu cheguei à óbvia conclusão de que esse tipo de música funciona muito melhor em estúdio. O bacana de você assistir a um show é a energia que uma banda tem, coisa e tal, mas o Leaves’ Eyes toca um gênero meio paradão, então um show não acrescenta muita coisa ao feeling das músicas, e muitas vezes até piora.

A música Leaves’ Eyes me deixou um pouco mais animado, pois foi mais agitadinha. Temptation teve um pouco mais de agressividade, mas os fãs do Destruction estavam desesperados para o show acabar. Eu entendo isso, pois sou um deles. Será que não rolaria um mosh feminino só para animar? Não, acho que não.

A banda anunciou que premiaria a platéia brasileira com um novo single que nunca havia sido tocado ao vivo, Mot Fjerne Land. É aquele negócio, quando a gente não gosta da banda parece tudo igual. Não vi muita reação por parte dos fãs quando a banda tocou a novidade, então talvez nem eles tenham gostado muito dela.

As duas músicas finais foram Solemn Sea, com uma linha de vocais bem legal, e Elegy, que pela primeira vez me fez perceber que haviam dois guitarristas tocando. O show acabou, para felicidade de quem estava ali para ver o Destruction.

Achei o show do Leaves’ Eyes o mais fraco da noite. Faltou energia e as músicas são bem sem sal, além de ter sido a banda mais fora de lugar da noite, embora pareça ter sido também a banda com mais fãs. Só valeu a pena porque a banda atraiu um monte de mulheres e tirou aquele cheiro de cueca que você fica sentindo em shows de Thrash. Se o delfonauta quiser conhecer melhor o trabalho da banda, o disco Lovelorn, primeiro da banda, está à venda aqui.

E agora chegou a hora da porradaria: o Destruction começou o seu show às 23:30. Aliás, tenho que elogiar a agilidade dos músicos e roadies, pois o maior intervalo entre bandas foi o de vinte minutos entre o Scars e o Atrocity. Os outros dois foram de apenas quinze minutos.

A banda começou com Soul Collector, a primeira música do seu (ótimo) novo disco, Inventor Of Evil (que você pode comprar aqui sem medo, pois é muito bom). Cara, eu amo Thrash Metal e ouvir esse troço ao vivo foi arrepiante. O som estava bem melhor que nas bandas anteriores, por sinal. Eu cheguei a achar que o vocalista e baixista Schmier estava poupando um pouco a voz, mas aí começou Mad Butcher, o clássico dos clássicos da banda, e eu vi que estava redondamente enganado. Schmier estava ali para gritar bastante, e o público, como o delfonauta já pode imaginar, começou a fazer o mesmo. A próxima, Nailed To The Cross, levantou até os caras que ainda estavam deitados. Durante a gritaria que foi o refrão da música resolvi olhar para o lado e vi que a platéia tinha praticamente dobrado, e que aquela história de camadas foi para o beleléu – tava todo mundo (inclusive eu) bangeando e cantando junto. Bem legal de ver.

A quarta música, Unconscious Ruins não é tão legal, mas isso não fez ninguém parar de pular. Só eu, pois afinal de contas eu tinha que anotar alguma coisa para escrever para você. Aliás, alguém já tentou escrever em pé e no escuro? É bem chato. Está vendo pelo quê nós temos que passar para trazer conteúdo de qualidade? 🙂

The Defiance Will Remain, também do disco novo, ficou especialmente legal. Depois eles tocaram um medley de The Ritual, Antichrist e Release From Agony. A passagem de uma para a outra foi muito bem feita, e o público gritou mais do que nunca até então durante Antichrist.

Sabem o Tom Araya, do Slayer? Antigamente o cara dava um grito agudo e, sustentando, descia a “escala” até transformar num urro. Era muito legal, mas o cara não consegue mais fazer isso hoje em dia. O Schmier consegue, e mostra isso em Thrash Till Death. Eternal Ban é outra música tremendona, e foi muito bem executada.

Uma coisa que começou a me aborrecer no show foi a interação mecânica do Schmier com a platéia. Sabe aquelas coisas que todo mundo fala, tipo “É ótimo estar no Brasil”, coisa e tal, que o cara só troca o nome do país para falar na Argentina? Pois é. Uma coisa que eu achei legal de saber é que a banda tocou no Brasil pela primeira vez em 1989.

Em Life Without A Sense eu fiquei babando com a técnica do Marc, o baterista. Não me levem a mal, fãs de outros gêneros, mas os bateristas de Thrash são os melhores. O cara deve ter lido meus pensamentos, pois o que seguiu foi um solo de bateria. Argh, eu odeio solos de bateria. Como eu não tenho mais 25 anos de idade (tenho 26) e estava com as costas ferradas, deitei um pouco no chão. Aí até que o solo ficou legal, pois eu fiquei sentindo a vibração da porradaria. Já o Corrales aproveitou para ir ao banheiro, como sempre faz nesses momentos.

Tormentor, uma música bem intensa, foi seguida por Thrash Attack, instrumental. É de babar a técnica dos caras. Aliás, eles são apenas três – Schmier, Marc e Mike, o guitarrista.

Depois disso, mais uma da interação por obrigação: Schmier perguntou o que as pessoas queriam ouvir. Claro que sempre é aquela confusão de cada um gritando uma coisa, e ele perguntou se era mesmo Death Trap que estava todo mundo gritando, e disse que se a galera pedia Death Trap, então era Death Trap que eles tocariam. O engraçado é que, por uma estranha coincidência, era essa mesma a próxima música segundo um setlist que eu arrumei de shows passados. Bom, a música é boa mesmo, cheia de mudanças de tempo, então acho que ninguém lá reclamou disso.

Schmier resolveu então encher um pouco o saco do pessoal dizendo que a Alemanha ganharia do Brasil de cinco a zero na Copa. Foi engraçado ver o pessoal protestando. Desecrators Of The New Age foi a próxima, e eu já não sei mais o que falar para não ser repetitivo: a música foi legal. Daí eu pensei em quanto o Corrales parecia estar curtindo o show, já que Thrash não é alegrinho o suficiente para ele. Pô, o cara tava quase chorando de tanto sono. Pobre Corrales.

Invincible Force, Curse The Gods (música ótima para gritar os refrões junto), e, uma inesperada por mim, The Alliance Of Hellhoundz. Essa música, também do novo disco, tem a participação de um monte de vocalistas: Shagrath (Dimmu Borgir), Doro Pesch (ex-Warlock), Paul Di’Anno (ex-Iron Maiden), Biff Byford (Saxon), entre outros. É um bruta hino à união do Metal, e tem tudo para virar um clássico deles. Eu só me surpreendi porque vi que o pessoal não tava tão agitado quanto eu. Acho que o cansaço já estava falando mais alto.

Bestial Invasion, e uma revelação do Schmier: ele falou que estava brincando, e que estava certo que o Brasil vai ganhar a Copa. A banda saiu para o inevitável bis, e aqui cabe uma observação: será que isso realmente é necessário? Acho que as bandas só fazem isso porque, se não fizerem, o pessoal vai encher o saco e dizer que a banda foi babaca, que não fez bis, coisa e tal. De qualquer forma, eles voltaram para tocar The Butcher Strikes Back e, em seguida, a primeira faixa do primeiro disco, Total Disaster.

Uma menção especial vai para o “Quarteto Headbanger” que estava bem do nosso lado: eram quatro malucos numa formação 2X2 vestidos com as mesmas roupas e fazendo air guitar e bangeando em sincronia (o mais engraçado é que um deles era mulher). Tava até difícil escolher entre olhar para o show ou ficar rindo deles, mas em nome do profissionalismo escolhi a primeira opção. Já o Corrales, eu não sei dizer.

O show foi muito bom, embora um pouco mecânico demais. Fiquei empolgadaço porque, afinal de contas, eu adoro o Destruction, e eles esbanjaram competência, mas eu acho que faltou espontaneidade por parte da banda. A história toda acabou às 1:20, e eu já tava mais quebrado que arroz de terceira, mas feliz da vida por ter assistido a um show legal. Ah, sim, não rolou nenhuma confusão. A saída foi civilizada, e o público parecia bem satisfeito.

O show leva quatro Alfredos e meio, e só não leva cinco por conta do som do Scars e da escalação do Leaves’ Eyes que, verdade seja dita, não tinha nada a ver com as outras bandas que tocaram. De resto, valeu muito a pena, e eu espero que logo vejamos um outro festival bacana assim.

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Nota
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Alfredo De la Mancha
Alfredo é um dragão nerd que sonha em mostrar para todos que dragões vermelhos também podem ser gente boa. Tentou entrar no DELFOS como colunista, mas quando tinha um de seus textos rejeitados, soltava fogo no escritório inteiro, causando grandes prejuízos. Resolveu, então, aproveitar sua aparência fofinha para se tornar o mascote oficial do site.
scars-atrocity-leaves-eyes-e-destructionData: 21 de abril de 2006<br> Local: Via Funchal<br> Cidade: São Paulo<br> Credito do Artigo: carlos@delfos.jor.br<br> Credito da Foto: Carlos Eduardo Corrales<br>