Pai dos RPGs morre de câncer

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Hoje é um dia triste para todos os amantes dos Role-Playing Games. Aquele de verdade, onde realmente existe interpretação e colaboração entre amigos, que se sentam em volta de uma mesa nas tardes de sábado, para criar histórias fantásticas, resgatar princesas e ganhar tesouros.

Dave Arneson, pai do primeiro RPG (chamado de Blackmoor), morreu de câncer ontem à noite, aos 61 anos. Ele se foi ao lado de sua família em St. Paul, no estado norte-americano de Minnesota. A informação vem da Wired.

Arneson foi a verdadeira mente criativa por trás dos RPGs. Em 1979, ele se juntou a Gary Gygax, falecido no ano passado, para criar a primeira edição de Dungeons & Dragons, o primeiro jogo de interpretação de personagens a atingir sucesso comercial. Foi ele que transformou o wargame de Gygax, Chainmail, em um jogo de RPG ao fazer uma simples sugestão após perder uma partida: “e se um dos meus soldados conseguisse se infiltrar no sistema de esgoto do seu castelo“? A partir daí, um novo gênero surgiu e o resto é história.

É triste constatar que a morte de Arneson e Gygax serve como uma metáfora à queda de popularidade do jogo que criaram. Bons tempos em que podíamos passar horas com amigos comendo pizzas, bebendo refrigerantes e rolando dados. Infelizmente, a vida não possui death saving throw.

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Homero de Almeida
Ao contrário dos outros delfianos, Homero não tem pretensões de dominação global. Ele se contenta apenas em dominar a rede mundial de telecomunicações, principalmente a internet. Afinal, conhecimento é poder. Entre outros planos, ele pretende ter uma noite de amor gostoso perto da lareira com a Natalie Portman (ao contrário do que diz o Corrales, ele acredita que ela agüentaria levar um caprichado tapão na bunda), cantar Valhalla junto com o Hansi Kürsch, xingar o antigo professor de Computação Gráfica e deixar de ser gordo. Ah sim, ele também quer dar um chute na bunda do Bill Gates.