Os melhores games de todos os tempos segundo o Júlio

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Quando eu fui incumbido desta honrosa tarefa, o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: “Lascou-se!”. Fazer um top dos melhores jogos da sua vida é realmente complicado, ainda mais se eu levar em conta a quantidade absurda de horas perdidas na frente da televisão.

A coisa ficou mais complicada ainda quando o Corrales me disse que eu podia optar por um top 10 ou um top 5. De pronto, pensei cá com meus botões que seria mais fácil fazer um top 10, pois eu teria mais espaço para colocar jogos que marcaram minha vida. Mas depois, percebi que um top 10 talvez não fosse tão honesto quanto um top 5 e resolvi me limitar apenas aos cinco melhores mesmo, que seriam mais fáceis de selecionar. Então vamos nessa.

Menções Honrosas: Alex Kid in the Miracle World, Double Dragon e Mônica no Castelo do Dragão (todos para o Master System); Altered Beast, Sonic e Streets of Rage (para o glorioso Mega Drive); Street Fighter 2, Super Mario World, Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles in Time, Boogerman e Earthworm Jim para o Super Nintendo; Resident Evil, Silent Hill, Final Fantasy 7 e Vandall Hearts representando o PSone, 007: Golden Eye e Mario Party no fracasso de 64 bits da Nintendo; Devil May Cry 1 e 3, Castlevania: Curse of Darkness e God of War 1 e 2, para a geração passada; God of War 3, Resident Evil 5, Gears of War e Castlevania: Lords of Shadow, para a geração atual e, para completar, os quatro primeiros colocados do meu top 5 para PS2.

Vamos agora, ao que interessa:

5 – Resident Evil 2

Plataforma: Playstation

Editora/Desenvolvedora: Capcom

Ano: 1998

Como é: Acho que esse jogo dispensa qualquer tipo de apresentações, né? Duvido que, a essa altura do campeonato, exista alguém, principalmente entre os que freqüentam o DELFOS, que nunca tenha ouvido falar de Resident Evil. Mas, enfim, se trata do jogo que deu origem ao estilo survival horror, ou horror de sobrevivência (como você preferir), em seu segundo episódio. O jogador alterna entre dois personagens: Leon, um policial novato da Cidade do Guaxinim, e Claire Redfield, uma estudante irmã do Chris, protagonista do primeiro jogo. A missão é simples: sobreviver na cidade infestada por zumbis e outros monstros bizarros e tentar descobrir quem está por trás disso (como se ninguém soubesse ¬¬). A ação no jogo é frenética e o jogador passa momentos de verdadeiro desespero, o que dá todo o charme à coisa! ^^

Por que está aqui: Sou fã de carteirinha da série. Já joguei (e fechei) todos os jogos, com exceção dos dois Outbreaks lançados para o PS2 e dos jogos em primeira pessoa, lançados para as gerações mais recentes. Este episódio foi especial para mim porque, após jogar o primeiro, criei uma expectativa gigantesca em cima da continuação. Para minha felicidade, minha expectativa foi não apenas confirmada, como superada, porque o jogo é simplesmente fenomenal. Foi o primeiro jogo que eu fiquei esperando uma loja abrir para comprá-lo no dia em que chegou às prateleiras. Depois desse, achei que a Capcom demorou muito até conseguir repetir essa qualidade, o que ocorreu, em minha opinião, apenas com Resident Evil 5, por conta da nova mecânica e possibilidade de ação cooperativa offline. Mesmo assim, eu não encaro isso de forma negativa, pois as seqüências são maravilhosas também, apenas não conseguiram superar RE2.

4 – Rock’n Roll Racing

Plataforma: Super Nintendo

Editora/Desenvolvedora: Interplay Entertainment

Ano: 1993

Como é: Corredores de vários planetas da galáxia se encontram nas pistas mais loucas, nos lugares mais esquisitos, nos confins do universo, para se degladiar, destruírem-se uns aos outros e, só pra justificar o racing do título, correr. E o melhor: ao som de verdadeiros clássicos absolutos de grandes ícones do Rock, como Black Sabbath e Deep Purple. m/

Por que está aqui: Mano… Esse foi o jogo da minha infância. De longe, o que mais joguei na minha vida. Eu era viciado em Rock’n Roll Racing e passava horas intermináveis na frente do videogame. Eu nunca havia sido “o cara a ser batido” pela molecada em nenhum jogo. Aqui, tudo mudou. Ninguém conseguia ganhar de mim e, como minha rua toda gostava do jogo, eu me tornei o dono dela! *-*

3 – Castlevania: Symphony Of The Night

Plataforma: Playstation

Editora/Desenvolvedora: Konami

Ano: 1997

Como é: Quem adivinhar qual é a história desse Castlevania, ganhará uma foto do Corrales trajando apenas um boné! Brincadeirinha! Aqui, como em todos os outros 7.284.661 jogos da série, a história é a mesma: O tal do castelo levantou novamente para espalhar o mal por toda a Romênia (?). Dessa vez, o herói da aventura é “Drácula ao contrário” (ou Alucard, se preferirem), filho do nosso Conde querido, que resolve investigar o que está acontecendo. No fim das contas, o filho pródigo descobre que por trás de tudo isso está, como não poderia ser diferente, nosso glorioso Conde Dadá (desculpe pelo spoiler).

Por que está aqui: Tá, eu sei que o jogo não tem a história mais bem elaborada, nem os melhores gráficos do mundo, nem sequer o maior desafio da história dos games. Mas pô! Esse jogo é legal pra caramba! Ele simplesmente me cativou muito e fez com que eu passasse ótimos momentos. O herói é deveras tremendão e isso, para mim, já conta bastante! A trilha sonora é animal e os ambientes variados também! Esse conjunto de coisas mais simples que um jogo pode ter se sobrepôs a qualquer falta das características citadas no começo e me fez achá-lo fantástico.

2 – Final Fantasy VIII

Plataforma: Playstation

Editora/Desenvolvedora: Square

Ano: 1999

Como é: Acredito que a franquia Final Fantasy seja a maior representante do gênero RPG nos games, visto que todos os seus exemplares causam um tremendo frisson a cada novo lançamento. O estilo do jogo, via de regra, não muda muita coisa. Já a história muda completamente de um título para o outro, salvo nas continuações, como foi o caso dos fantásticos Final Fantasy X e Final Fantasy X-2. Neste Final Fantasy VIII, você controla um grupo formado por seis jovens (três homens e três mulheres), em idades entre 17 e 18 anos, que precisam salvar o mundo de uma terrível feiticeira que quer destruí-lo. Inserido nesse contexto, encontra-se o romance entre Squall, o protagonista, e Rinoa, uma das mulheres do grupo. Esse romance acaba roubando a cena, por ser uma história de amor muito fofa! *-*

Por que está aqui: É simplesmente a melhor história que eu já vi na história dos videogames! Confesso que eu odiava RPGs e não conseguia jogar nenhum por mais do que alguns minutos. Depois de jogar Final Fantasy VIII, comecei a tomar gosto pelo gênero. Ao jogá-lo, me envolvi de uma forma que cheguei a ficar triste por ter de terminá-lo, mesmo após ficar algumas semanas enrolando pelo mundo, antes de entrar no desafio final do game. E eu só não enrolei mais porque REALMENTE não havia mais o que fazer, visto que eu já tinha todos os itens especiais, possuía todos os personagens no último level, além de um estoque cheio de todas as magias possíveis e imagináveis. Eu fico muito feliz por esse jogo não ter tido nenhum tipo de continuação, pois eu duvido que qualquer coisa que viesse chegaria aos pés dessa maravilha!

1 – Devil May Cry 2

Plataforma: Playstation 2

Editora/Desenvolvedora: Capcom

Ano: 2003

Como é: Favor ler este texto.

Por que está aqui: Dante! *-*

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