Os melhores games de todos os tempos segundo o Homero

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Bem, eu sou um gamer de araque. Nunca tive um console de última geração. Por exemplo, tive um Nintendinho quando todos tinham o Super Nes. Isso só mudou quando comprei o meu Xbox 360 que, infelizmente, faleceu. Mas isso não me impedia de passar horas e horas nas casas dos meus amigos e parentes alugando os seus Mega Drives ou Super Nintendos. Desta forma, tenho alguns jogos que realmente marcaram minha infância, e que vou compartilhar com você a seguir. O principal critério para a escolha deste Top 5 foi a experiência pessoal, não detalhes técnicos ou valor histórico.

Menções Honrosas: Kenseiden (Master System – um jogo de plataforma onde você viaja pelo Japão feudal enfrentando monstros), Quake (PC – primeiro jogo de tiro com gráficos em 3D a realmente meter medo), Warcraft 2 (PC – jogo de RTS que realmente colocou a Blizzard no mapa), Uniracers (SNES – corrida entre monociclos fazendo cambalhotas), Mortal Kombat 2 (SNES/Mega Drive – melhor jogo da série Mortal Kombat), Prince of Persia (PC – um dos melhores jogos de plataforma de todos os tempos), Duke Nukem 3D (PC – “It’s time to kick some ass and chew bubble gum. And I’m all out of gum“), Comix Zone (Mega Drive – que tal entrar no mundo das revistas em quadrinhos para chutar o traseiro de monstros e ninjas?), Streets of Rage 2 (Mega Drive – o melhor beat’em up da série), Contra (NES – ‘nuff said), Real Bout Fatal Fury Special (arcade – meu primeiro jogo na série, e amor à primeira vista com Mai Shiranuy), Red Baron (PC – creio que foi o primeiro simulador de vôo pra PC. Era baseado na primeira guerra mundial e ainda permitia destruir dirigíveis), Out of This World (PC – usando a mesma tecnologia de Prince of Persia, foi o primeiro jogo com design mais “sombrio” que eu joguei), Half Life (PC – o jogo de tiro em primeira pessoa que redefiniu os jogos de tiro em primeira pessoa), StarCraft (PC – o melhor RTS da Blizzard), Lara Croft: Tomb Raider (PC – um ótimo adventure com a maior personagem feminina dos games), Super Mônica no Castelo do Dragão (Master System – qualé? O jogo era legal pra cacildis! =B), Toe Jam & Earl (Mega Drive – aventura colorida em ritmo de funk de verdade, não o carioca. Ainda mais legal de jogar em dupla).

10 – Gears of War 2

Plataformas: Xbox 360

Editora/Desenvolvedora: Epic Games

Ano: 2008

Como é: Continuação do sucesso de 2006, o jogo continua a batalha entre humanos e locusts pelo controle da Imulsion no mundo de Sera. A Coalisão está encurralada pelos locust, mas o que ninguém sabe é que o surgimento de um novo inimigo pode virar a mesa.

Por que está aqui: Gears of War já era o melhor jogo do Xbox 360, com ação, explosões e sangue aos baldes. Gears of War 2 pegou o mesmo jogo, melhorou os gráficos, colocou mais ação, explosões e sangue aos baldes, juntando também uma história tremendona dando maior profundidade ao mundo do jogo. Isso é algo bem louvável e com certeza foi feito na medida para invadir outras mídias, principalmente o cinema.

9 – Full Throttle

Plataformas: PC / DOS

Editora/Desenvolvedora: Lucas Arts

Ano: 1995

Como é: Um adventure da Lucas Arts, criado pelo mestre Tim Schafer. Você é Ben, o líder de uma gangue de motociclistas chamada Polecats, acusado injustamente pelo assassinato do presidente da última indústria de motocicletas dos EUA. Você terá de provar sua inocência e impedir o plano maligno do novo dono da companhia. Qual é o plano? Fabricar minivans!

Por que está aqui: Este é, na minha opinião, o melhor adventure da Lucas Arts. Os gráficos são fantásticos (para a época), a animação é perfeita, há diversos momentos extremamente divertidos que exigem sacadas fantásticas, muita ação e a melhor trilha sonora em um jogo de videogame em todos os tempos. São diversas músicas, todas no bom e velho Rock’n’Roll, compostas por uma banda de motociclistas, os Gone Jackals.

8 – Grand Theft Auto 2

Plataformas: PC / Windows, Playstation, Dreamcast

Editora/Desenvolvedora: Rockstar Games

Ano: 1999

Como é: Você é um ladrão de automóveis que quer fazer fama e muito dinheiro na cidade de Anywhere. Só que isso não será fácil, já que terá de trabalhar para as três gangues rivais com a polícia sempre no seu pé, que acabará mandando a S.W.A.T., o exército e até mesmo o FBI se você causar problemas demais.

Por que está aqui: Apesar de GTA 3 ter definido o estilo da franquia, este joguinho aqui definiu sua alma e é o mais divertido dela. Afinal, tem como não ficar feliz quando o narrador grita “KiiiiiiiiiiiiiIIIIIIIIIIIIIIIIIIILLLLLL Frenzy!“, te entregando uma arma poderosa para transformar qualquer coisa que se mexa em um alvo em potencial enquanto você fica imune? Poucos jogos tornam o assassinato de pedestres inocentes algo tão divertido.

7 – Double Dragon

Plataformas: Arcade, PC, Master System, NES, Mega Drive, e qualquer outra que você puder imaginar.

Editora/Desenvolvedora: Taito Corporation

Ano: 1987

Como é: Sua namorada foi raptada por uma gangue rival. Agora você vai, junto com seu irmão, chutar traseiros de punks até encontrá-la.

Por que está aqui: Caramba, esse foi o jogo que definiu o gênero beat’em up. Ele tem um nível de dificuldade relativamente alto, além de trazer vários inimigos e chefões originais. Minha primeira experência com ele foi no Master System, na casa de um amigo, e não tinha nada mais legal do que jogar em dupla. O melhor era, só de sacanagem, arrebentar as fuças do seu amigo e roubar a energia dele. =)

6 – Stunts

Plataformas: PC / DOS

Editora/Desenvolvedora: Brøderbund Software

Ano: 1990

Como é: Crie pistas de corrida com pontes elevadiças, rampas, loopings, gelo, terra, redutores, lagos, casas e tudo mais que tiver direito. Depois convide seus amigos para ver quem consegue terminar a volta em menor tempo. Isto é, se conseguir fazer isso sem morrer antes.

Por que está aqui: Este é um clássico dos jogos de computador. Hoje em dia a moda nos consoles é ter conteúdo gerado pelo usuário, permitindo o replay infinito. Em 1990, Stunts já trazia isso. Ele permitia criar virtualmente todo tipo de pista, com gráficos renderizados em 3D em tempo real e ainda disputar uma corrida com um personagem controlado pelo computador. Cada um deles tinha uma personalidade e um jeito de correr diferente, o que tornava a experiência ainda mais divertida. Além de ser o único jogo que permitia você colocar um carro de fórmula Indy contra um Lancia.

5 – Road Rash II

Plataformas: Mega Drive

Editora/Desenvolvedora: Electronic Arts

Ano: 1993

Como é: Pegue sua moto, vá disputar rachas com os sujeitos mais violentos dos Estados Unidos, ganhe dinheiro, compre uma moto mais poderosa e vá disputar novos rachas. E não se esqueça de, sempre que possível, chutar a moto do seu adversário na direção do carro que vem em sentido contrário.

Por que está aqui: Road Rash é simplesmente um dos jogos mais divertidos do Mega Drive. Além de dirigir em alta velocidade utilizando motos de corrida enquanto desvia de carros e animais que vão pela pista, você ainda tem que aguentar as porradas dos outros participantes. E tomar cuidado para não cair demais, ou sua moto explode. Mas, sem dúvida, a melhor parte vinha entre as corridas. Toda vez que a corrida terminava, seja ganhando ou perdendo, havia uma vinhetinha mostrando as situações mais absurdas possíveis. Se você “morria”, por exemplo, a ambulância vinha e, ao invés de te recolher, levava a moto. Ou então enquanto o guarda lhe passava uma multa, você tentava fugir de fininho, mas apenas a tempo de perceber que o guarda estava tão alerta quanto você. Era tão legal que às vezes você perdia só para ver todas as vinhetas!

4 – Super Mario Bros. 2

Plataforma: NES

Editora/Desenvolvedora: Nintendo

Ano: 1988

Como é: Jogo de plataforma fofo, onde você pode jogar com toda a turma do Mario (aquele mesmo). Ele se passa em um sonho do encanador bigodudo, onde ele, Luigi, Toad e a Princesa Peach vão parar em um universo paralelo, onde precisam derrotar o malvado mago lagarto Wart.

Por que está aqui: Na verdade, Super Mario Bros. 2 é a versão americana do game Doki Doki Panic. Justamente por isso, ele possui um gameplay e uma história diferente de todos os outros jogos dos irmãos Mario. A Nintendo escolheu lançar ele por lá uma vez que achava que os estadunidenses não conseguiriam jogar o verdadeiro Super Mario Bros. 2, que era quase igual ao primeiro game, só que muitíssimo mais difícil. Só que a Big N não contava com o tremendo sucesso que o jogo faria, sendo o melhor jogo dos irmãos Mario até hoje, na minha opinião. Cada um dos quatro personagens possuía uma habilidade diferente, e havia vários inimigos e power ups. É um tremendo caso de serendipidade.

3 – Doom II: Hell on Earth

Plataforma: PC / DOS

Editora/Desenvolvedora: id Software

Ano: 1994

Como é: Continuação do Doom original. Você voltou para a Terra apenas para descobrir que é tarde demais: o nosso planeta foi tomado pelas hordas infernais. Agora cabe a você, único fuzileiro naval macho o suficiente para enfrentar o Diabo, mandá-los de volta para o inferno.

Por que está aqui: O gameplay é essencialmente o mesmo do primeiro Doom, mas há mais fases e vilões. Há apenas uma arma nova e um power-up novo. A grande diferença pro primeiro game é a adição do suporte a jogos deathmatch em rede. Mas para mim, houve uma diferença fundamental que me marcou para sempre: o clima infinitamente mais assustador. Imagine a seguinte situação: você é um moleque com 12 anos que já venceu o jogo várias vezes, mas utilizando cheat codes. É sábado à noite, você está sozinho em casa, e prometeu a si mesmo terminar o jogo sem utilizar nenhuma trapaça. Depois de muita jogatina e sofrimento, você chega a um local escuro, onde mal consegue ver os pilares próximos a você, com uma música sinistra e a respiração mostruosa atrás de você. Você já esteve lá antes, sabe o que tem lá, mas desta vez está com pouca energia e nada pode te salvar. Isso, meu caro, é tensão!

2 – Final Fantasy VI

Plataforma: SNES

Editora/Desenvolvedora: Square

Ano: 1994

Como é: Jogo de RPG da Square, onde você comanda uma equipe de revolucionários que tenta derrubar o império de Kefka, cujo plano é escravizar todas as entidades mágicas, chamadas de Esper e colocá-las em máquinas para dominar o mundo.

Por que está aqui: Me desculpem, fãs de Chrono Trigger e Final Fantasy VII, mas este aqui é O RPG. Todos os personagens têm uma história bem desenvolvida e emocionante. Fica até difícil apontar quem é o personagem principal do jogo, dada a quantidade de coadjuvantes com histórias interessantes. Além disso, é o jogo mais longo que já joguei em toda minha vida. Não tem jeito, são vários fatores que ajudam a torná-lo o melhor RPG de videogame que já joguei, e não tem Sephiroth ou Chrono nenhum que me façam voltar atrás no que eu disse.

1 – Sonic the Hedgehog 2

Plataforma: Mega Drive

Editora/Desenvolvedora: (cantando) Seeeega!

Ano: 1992

Como é: Jogo de plataforma em alta velocidade. Desta vez, o Sonic conta com a ajuda da raposinha Tails para enfrentar o Dr. Robotnik e impedí-lo de juntar as Esmeraldas do Caos.

Por que está aqui: Porque é rápido, é colorido, tem os protagonistas mais legais de toda a história dos videogames e o Sonic vira um “Super-Sayajin”. Não tem como vencer isso, é o melhor jogo de todos os tempos. Tem músicas excelentes, design fantástico, imagens ótimas, gameplay extraordinário, power-ups e fases secretas. Desculpem, Nintendistas, mas o ouriço sempre deixou o encanador comendo poeira.

Este texto encerra nosso especial com os melhores games de todos os tempos. Esperamos que você tenha gostado. Para ler todos os textos anteriores deste especial, clique na palavra-chave “Melhores games da história” aí embaixo.

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