É incrível como todo semestre chega ao cinema uma nova adaptação do Stephen King. E mais incrível ainda é que, talvez com exceção de O Iluminado e Carrie, todos esses filmes sejam quase unanimemente considerados ruins. E eles continuam sendo feitos. Por que será que o Rei Estevão não faz algo para impedir tal putrefação de sua obra? Ou será que os livros é que são ruins mesmo? Vai ver o cara tem mais nome do que qualidade, como tantos outros artistas…
Enfim, como o delfonauta antenado já deve imaginar, em O Nevoeiro somos levados a uma pequena vila do interior dos EUA (daquelas isoladas da civilização) que de repente é atacada por um nevoeiro assassino. Ou algo parecido com isso que não vou falar para não estragar.
Assim, um grupo de cidadãos se confina em um supermercado e começam a arquitetar formas de saírem dali vivos. A partir daí, como em todo bom filme de zumbis, os vilões se tornam os próprios seres humanos, que começam a lutar pela liderança ou pela manipulação da opinião alheia. E não, esta história não tem zumbis, embora seja praticamente igual a qualquer filme do Romerito.
E tudo vai rolando exatamente da forma que se espera. Temos os rebeldes, aqueles que sabem mais do que dizem e as crianças que estão constantemente em perigo, mas que sempre saem imunes. Ou seja, é um filme genérico e sem grandes destaques. Pelo menos até o final. Meu amigo, o final me surpreendeu tanto que me vi obrigado a subir um Alfredo inteiro da nota, pois dificilmente Hollywood tem colhões de fazer algo assim. Parece o tipo de coisa que seria cortado na roteirização para o cinema, manja?
Felizmente, não foi. E eu estou aqui, doido para comentar o final nesta resenha e sem poder fazer isso para não estragar a surpresa de todos aqueles que comprarem ingresso e que suportarem as duas horas genéricas que o antecedem. Então vou ficando por aqui e quem também se impressionar com o final, divida essa opinião com a gente.
Curiosidade:
– O elenco conta com o Justiceiro (Tomas Joana) e com um dos Capotes (Totó Jonas).
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