Esse é um dos trailers que eu mais vi no cinema nos últimos tempos. Acredita que eu nunca reparei que o protagonista era o Hayden “Anakin” Christensen? E, se considerarmos que o Samuel L. Jackson é o vilão, aqui temos a revanche do Mace Windu contra o jovem e impetuoso Skywalker. Mas estou me adiantando.
Como o delfonauta com certeza já sabe, Jumper contra a história de um fulaninho chamado David Rice que tem o poder que eu escolheria se um velhinho barbudo virasse para mim e perguntasse “que poder você quer?”. Essa habilidade, meu amigo delfonauta, é o cobiçado teletransporte.
Assim, Davi Arroz vive a sua vida de forma com que a maior parte de nós apenas sonha. Ele entra em partes fechadas ao público no Coliseu, toma café da manhã na cabeça da esfinge e vai surfar onde quer que as maiores ondas estejam. Ele não sabe, contudo, que suas habilidades não são únicas, e existe um grupo liderado pelo Mace Windu chamado Paladinos que tem como missão exterminar todos os Jumpers.
Essa é a desculpa para a ação, mas como não poderia deixar de ser, também temos romance, e o relacionamento do Mr. Gohan com a tetéia Rachel Bilson e com a mini-tetéia do Ponte Para Terabítia responde pela parte mais chata e clichezuda do longa.
Graças ao chifrudo, contudo, o foco é mesmo nas possibilidades maravilhosas que um poder desse traz e em cenas de ação cabulosas. Aliás, a cena do ônibus inglês está entre as mais positivamente exageradas dos últimos tempos, quase no mesmo nível do “estava sem balas” do Duro de Matar 4.0.
Jumper é um filme de ação longe de ser perfeito, mas divertido e empolgante. Mais do que o suficiente para valer o ingresso.
Curiosidade:
– A citação que está na chamada de capa dessa matéria é de uma música que ouvia no caminho de volta para o Oráculo e achei que se encaixava muito bem no filme. Não concorda?
– Você já pensou quanto tempo das nossas vidas é jogado no lixo em transporte? E não me refiro apenas em carros e coisas do tipo, mas simplesmente em locomoção.