Inimigos Públicos

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Ultimamente parece que todo filme tem duas horas e meia. Isso, por si só, não é um problema, desde que o longa tenha história suficiente para preencher esse tempo. Inimigos Públicos não tem.

Johnny Depp é John Dillinger, um ladrão de bancos gente boa. Christian “eu bato na mamãe e na minha irmãzinha” Bale é o policial designado para pegá-lo. A partir daí, são quase 150 minutos dos dois brincando de pega-pega e uma prova cinematográfica que a polícia dos EUA deve ser a mais estúpida que já existiu.

Digo isso porque, além da absurda incapacidade deles em pegarem o sujeito (que nem é assim tão inteligente), em determinada cena, Dillinger entra na delegacia, mais especificamente no escritório onde estão as pessoas incumbidas de capturá-lo. Todos eles estão numa rodinha ouvindo um jogo no rádio. Johnny pergunta o placar, o policial olha para ele, responde e volta para o que estava fazendo. O ladrão sai andando da sala. PQP, e eu que achava que os nossos dinheiros de impostos é que eram mal gastos, hein?

A maior parte da projeção é gasta em cenas onde nada acontece e em tiroteios excessivamente longos – e não do tipo legal, cheio de explosões. Assim, temos um filme longo e chato, contando uma história irrelevante para pessoas do nosso país. É triste, mas aparentemente o ápice da carreira de Michael Mann foi mesmo o excelente Colateral.

Curiosidades:

– Este é o segundo filme que estreia este mês com o título Inimigo (s) Público (s). Será possível que estão substituindo o bom e velho “Deu a Louca no X da Pesada”? Todos comigo: NÃÃÃÃÃÃOOOOO!

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