Deathstars – Termination Bliss

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Antes de qualquer coisa, devo dizer que não só é a primeira vez que escrevo sobre o álbum de uma banda, como também é a minha primeira resenha sobre uma das variantes desse gênero de música que o Guilherme e o Corrales tanto gostam. Ao confessar que nunca tinha ouvido Metal, o Corrales já respondeu “não seja por isso” e me entregou esse Termination Bliss, segundo álbum da banda sueca Deathstars, que segue a linha do Metal Industrial (outra denominação que eu sequer sabia da existência) para resenhar. Ao contrário de outros tipos de Metal que são bem mais pesados e causam as tais hemorragias internas no Guilherme, esta pode ser considerada uma variante mais palatável aos ouvidos leigos.

Para ser sincero, pensei que fosse estranhar muito o tipo de som, mas isso não aconteceu quando a primeira música, Tongue, começou. Depois disso, passei a curtir bastante todo o resto do álbum. Misturando batidas eletrônicas com seu Metal, o Deathstars consegue fazer refrões que ficam na cabeça, com o vocal demoníaco típico intercalado com sussurros bem legais. Outro ponto positivo são as inserções de teclados, que dá um tom meio anos 80 bem interessante.

Durante o tempo em que escutei o CD, passaram pela minha cabeça imagens de filmes de ação de John Woo. Também pensei muito em créditos finais de filmes. Não sei se é o gênero em si ou o tipo de Metal utilizado pela banda, mas é muito comum escutar músicas como essas do álbum Termination Bliss no momento em que aparece o nome do diretor e começa a subir o letreiro, ao final de filmes de aventura, ação ou até mesmo suspense. A luta final entre Neo e Smith, do infame Matrix Revolutions, também poderia ter sua trilha sonora substituída facilmente por qualquer uma das músicas do Deathstars, que continuaria no clima.

Bom, essas foram as minhas impressões. Se faltaram termos mais técnicos nesta resenha, peço desculpas, pois estou em um terreno totalmente novo, afinal minha praia é o cinema mesmo. O que posso dizer para concluir é que gostei bastante do álbum e, daqui para frente, até penso em dar uma chance para o Metal Melódico do Corrales e para o Thrash, Death e Black do vegetariano Guilherme. Mas ele que não se anime muito, pois posso até ser convertido no gênero musical, mas jamais serei em meus hábitos carnívoros alimentares. E tenho dito!

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