Nesta crítica A Última Chamada, vou falar deste filme que é um caso bem curioso. Originalmente de 2020, ele está chegando ao Brasil em 1 de setembro. Mas não no streaming, como costuma acontecer, mas nos cinemas. Só que exclusivo em cinemas Cinemark. Estranho, mas ei, coisas mais estranhas acontecem todos os dias.

CRÍTICA A ÚLTIMA CHAMADA

Em A Última Chamada, conhecemos um grupo de jovens em 1987 (o que oficialmente os torna mais velhos do que eu). Eles gostam de aterrorizar uma doce senhora. E exageram tanto na dose que a pobre coitada acaba se matando.

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Os doces velhinhos, as vítimas dessa história toda.

Eles são então chamados para uma conversa com o marido dela (Tobin Bell, de Jogos Mortais). E então ele os convida para aquilo que ninguém quer fazer com o Tobin Bell: jogar um jogo.

O jogo, como sempre costuma ser quando o Tobin Bell está envolvido, é simples. Eles devem subir as escadas, um de cada vez, fazer uma ligação e ficar um minuto na chamada. Assim eles ganharão 100 mil Bidens. Preciso dizer que esta será A Última Chamada ou o título nacional já é suficientemente claro?

COM QUEM QUER FALAR?

Para quem eles estão ligando, você quer saber? Para a recém-falecida, ora bolas. Acontece que ela pediu para o marido enterrá-la com um telefone. E é isso. Falar mais da história não seria bem-vindo. É óbvio que eles não vão simplesmente bater um papo no telefone, mas o que exatamente vai acontecer… ah, isso é surpresa.

A Última Chamada é intrigante. Com uma temática que está entre O ChamadoA Hora do Pesadelo, certamente é um filme interessante e divertido, ainda que não especialmente marcante.

Crítica A Última Chamada, A Última Chamada, The Call, DelfosContribui para sua genericidade o fato de que, depois que as coisas começam a acontecer, ele simplesmente não é criativo. Claro, é difícil adivinhar como vai ser a primeira ligação, mas depois que a fórmula é apresentada, ele apenas a repete com pequenas mixagens. E exatamente as mixagens que você espera.

DA PARTE DE QUEM?

Também não contribui quão feio o longa é. Ele é extremamente escuro, e o que dá para enxergar normalmente é vermelho. Ele tenta criar uma atmosfera opressora sendo escuro, e isso nunca foi uma boa ideia no cinema (ou em qualquer outra mídia visual).

Mas ainda assim, A Última Chamada é suficientemente divertido para entreter pelos parcos 95 minutos que ele dura. É o tipo de obra que faria todo o sentido ir direto para o streaming. Isso porque, visto na TV, sem compromisso, comendo uma pizza ou um hambúrguer, ele funciona bem. A coisa já é diferente quando você sai de casa e paga algumas dezenas de reais especialmente para assisti-lo. Nesse caso, o fato de ser feio e óbvio incomoda mais do que uma sessão em casa, e acaba ficando difícil de recomendar. Mas ei, para ver na TV, A Última Chamada é uma boa pedida.