Armações do Amor

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Pra ser sincero, a Sarah Jessica Parker é uma atriz que sempre achei difícil de engolir. Nunca vi a menor graça em suas pseudo-piadinhas, fosse em filmes ou na TV. Por isso mesmo que não assisto e nunca vou assistir ao seriado Sex and the City. Não vou com a cara mesmo. Darei nota zero então para Armações do Amor? Não, aí a coisa muda de figura.

A história de um cara de 35 anos que até hoje mora com os pais e acha isso o máximo, pois acredita que não se mexe em time que está ganhando, é deveras interessante. Fica mais legal ainda quando os pais do cara, de saco cheio da folga do moleque (ou seria velhote?), contratam uma consultora profissional para tirar o filho de casa. Essa consultora seduz o homem com todos os seus atributos (que, levando em conta que é Sarah Jessica Parker, sabemos que não são muitos), para que Tripp (Matthew McConaughey) se apaixone por ela e decida abandonar os pais.

Costumo gostar muito de comédias que tratam de tipos estranhos, mas que estamos acostumados a ver na vida real. Bom, pra arranjar um exemplo de um cara como o Tripp na vida real eu nem preciso ir longe. Posso até dedurar alguns de nós, delfianos, mesmo. Não é verdade, delfianos? Bom, deixa que depois eles respondem isso. Eu mesmo, assumo que só não sirvo mais de exemplo por puro acaso, pois há 1 ano e alguns meses, eu servia perfeitamente.

E a minha raiva de Sarah Jessica Parker? Bom, a raiva não se manifestou durante esse filme. Isso porque o roteiro foi tão bom, que até esqueci da moça do nariz estranho. Por tudo isso e por outros momentos hilários, vale conferir Armações do Amor. Se você também não gosta da atriz principal, vá mesmo assim e entenderá melhor essa minha opinião.

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