Uma das coisas que a DC Comics tem dito ao longo dos releases do seu relançamento, é que o novo Universo DC seria mais “moderno” e “diversificado”. Mas, de todas as polêmicas, a maioria parece ter vindo contra o “moderno”, e pouca coisa tem sido mostrada até agora sobre “diversidade”.
Quero dizer, reclamamos sobre a retirada da cueca vermelha do Superman, das incongruências com relação à condensação da continuidade do Batman, e das “calças retráteis” da Mulher-Maravilha. Mas pouca coisa tem sido mostrada como esforço para melhorar a diversidade nos quadrinhos.
Com exceção da introdução do Static Shock na cronologia da DC e do Besouro Azul com Jamie Reyes, o que sobra? Caramba, tem gente reclamando até da falta de mulheres na equipe criativa, como demonstração de que a diversidade é mais uma palavrinha bonita para chamar a atenção do público e fazer média com a turminha do politicamente correto. Mas agora há uma atitude mais contundente nesse sentido.
O Bleeding Cool compilou uma conversa entre a roteirista Gail Simone e o escritor Brett Booth, onde este último revela que um dos Novos Titãs pós-reboot é gay. O personagem em questão é o jovem Miguel Jose Barragan, um mexicano que atende pelo codinome de Bunker. Confira uma imagem do herói na galeria.
Pouco se sabe sobre este novo herói. A DC não o apresentou em nenhum dos materiais publicitários até agora. Aparentemente, eles queriam revelar o Miguelito num painel sobre heróis gays na San Diego Comic-Con, e até colocaram uma imagem dele lá, só que a DC desistiu na última hora e não falou nada.
Com isto, a DC agora tem três personagens assumidamente gays: os outros dois são o casal Apollo e Meia-Noite, de Stormwatch, cujo casamento sobreviveu à destruição do universo Wildstorm e à sua junção com o universo DC no fim de Flashpoint.