Os 100 discos essenciais do Rock

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Leia também o restante do nosso especial do dia do Rock:
Top 5 do Corrales – Letras de Rock: Protestos, utopias e sentimento nas melhores letras segundo o Corrales.
Top 5 do Cyrino – Letras de Rock: Críticas, bom-humor, poesia e até um astronauta figuram na seleção do Cyrino.
Top 5 do Guilherme – Músicas favoritas de Satã: Nem todos no DELFOS são chegados em coisas fofas.
Iron Maiden – Live After Death: Scream for me, Long Beach! Um dos discos ao vivo mais clássicos da história do Rock.

E não deixe de ler os especiais anteriores:
O Corrales e o Rock – Quase uma autobiografia.
O Guilherme e o Rock – Antes true tarde do que nunca.
O Cyrino e o Rock – Saiba como o Rock entrou na vida do Cyrino e não saiu mais.
O jornalismo metálico – Tudo que você sempre quis saber, mas ninguém tinha coragem de contar.
Um garoto que descobriu o Rock – o Bruno conta como a sua história se cruzou com esse estilo de música apaixonante.
– Manual para neófitos no Heavy Metal: Parte 1 e Parte 2.

Antes de qualquer apresentação, deixe-me logo dizer que não tenho a pretensão de querer dizer que estes são os 100 melhores discos de Metal ou de Rock. Não, não. Bom, talvez até sejam, mas eu não sou a pessoa mais indicada para dizer isso. Esta relação, que está em ordem de ano de lançamento, foi feita para apresentar esses dois gêneros fantásticos para alguém que não conhece nada. Ah, e também para mostrar um pouco do meu gosto musical, pois foi bem divertido escolher os ditos cujos abaixo.

Alguns foram escolhidos por serem importantes, outros porque são representantes excelentes dos seus gêneros, e outros simplesmente porque eu gosto. Esta é a minha relação, afinal de contas. 🙂

Então, sem mais delongas, vamos lá: eis, na minha opinião, os 100 melhores discos para se apresentar o Rock e o Metal para alguém!

Disraeli Gears (Cream – 1967): Não gosto de Beatles, então esse é o mais próximo de blues psicodélico que eu consigo chegar. Isso, e Sunshine Of Your Love é uma música fantástica.

Are You Experienced? (The Jimi Hendrix Experience – 1967): Este negócio aqui influenciou meio mundo, e por uma boa razão. Foxy Lady é inesquecível.

Electric Ladyland (The Jimi Hendrix Experience – 1968): O terceiro e último disco lançado pelo guitarrista mais conhecido de todos os tempos. Um disco difícil de ser digerido pelo tamanho, mas com boas recompensas para os pacientes.

Led Zeppelin II (Led Zeppelin – 1969): Depois de uma estréia mais voltada para o blues, o Led começa a mostrar o que realmente o tornou famoso.

Black Sabbath (Black Sabbath – 1970): Início do Heavy Metal. Se eu falar mais alguma coisa, todo mundo vai perceber que eu sou fanboy do Sabbath.

Paranoid (Black Sabbath – 1970): Início de todas as outras variações de Heavy Metal. E, só por curiosidade, Hand Of Doom é minha música favorita daqui, mas foi difícil escolher.

Deep Purple In Rock (Deep Purple – 1970): Um disco bom de ouvir do início ao fim, e o primeiro da formação mais famosa da banda. Temos aqui Speed King e Child In Time, duas das mais legais da banda.

Led Zeppelin IV, Zoso, Disco-do-Led-Sem-Nome ou coisa que o valha. (Led Zeppelin – 1971): Difícil escapar deste aqui, pois realmente não tem uma música sequer que seja chata. Talvez a sequência Black Dog / Rock ‘n’ Roll / Battle Of Evermore / Stairway To Heaven seja a melhor de todos os tempos.

The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars (David Bowie – 1972): David Bowie pode não ser conhecido pela sua originalidade, mas este disco conceitual é muito, muito legal.

Demons And Wizards (Uriah Heep – 1972): Uriah Heep é a banda mais subestimada da história da música, e este é o melhor disco deles. Acho que ouvir Circle Of Hands devia ser obrigatório.

The Magician’s Birthday (Uriah Heep – 1972): Dois discos incríveis no mesmo ano é uma prova e tanto de como a banda era boa.

Sabbath Bloody Sabbath (Black Sabbath – 1973): Duvido que alguém consiga pular uma música deste aqui sem ficar com dor na consciência. Nunca consegui escolher uma favorita, mas continuarei tentando.

Machine Head (Deep Purple – 1973): Highway Star, Pictures Of Home, Smoke On The Water e Space Truckin’. Preciso dizer mais alguma coisa?

Made In Japan (Deep Purple – 1973): Highway Star, Pictures Of Home, Smoke On The Water e Space Truckin’ ao vivo! Ah, e Child In Time! Se você tiver a versão com dois CDs, Speed King e Black Night também!

Pronounced ‘Leh-‘Nérd ‘Skin-‘Nérd (Lynyrd Skynyrd – 1973): Rock e Country é uma ótima mistura, mas só se bem feita, e o Lynyrd Skynyrd era mestre nisso. E o Andreas Kisser do Sepultura tocando com o Júnior do Sandijúnior não conta.

Dark Side Of The Moon (Pink Floyd – 1973): Clássico, mas eu nunca consegui ouvir sem cair no sono. Por favor, ninguém me odeie por isso.

Burn (Deep Purple – 1974): O riff da faixa-título é razão o suficiente para este disco estar aqui, mas felizmente não pára aí. Que tal Mistreated? Ou minha favorita, Sail Away? É uma covardia juntar David Coverdale e Glenn Hughes numa banda.

Queen II (Queen – 1974): Este disco foi o suficiente para me fazer entender o porquê de tanta gente gostar de Queen. Meu favorito da banda. White Queen (As It Began) é uma das músicas mais carregadas de emoção que já ouvi.

A Night At The Opera (Queen – 1975): Bohemian Rhapsody é uma das melhores músicas já compostas até hoje, mas este disco ainda tem Prophet’s Song e Love Of My Life também, além de várias outras igualmente boas.

Rainbow (Rainbow – 1975): Perde para o seu sucessor, mas o primeiro do Rainbow está repleto de boas idéias. Catch The Rainbow é uma das baladas mais bacanas já feitas.

Rocks (Aerosmith – 1976): Para mim é o melhor da banda, e olha que gosto até da fase mais comercial.

Sad Wings Of Destiny (Judas Priest – 1976): Tem gente que acha que este aqui foi o início do Heavy Metal. Pode não ter sido, mas que Victim Of Changes mudou a vida de muita gente, isso mudou. E que capa legal, não?

Destroyer (Kiss – 1976): Influenciou o Chuck Schuldiner do Death e, como bônus, tem Detroit Rock City. Ou o contrário.

Rising (Rainbow – 1976): Ritchie Blackmore, Dio e Cozy Powell juntos numa banda só poderia resultar em algo perfeito. Esse algo se chama Stargazer, provavelmente minha música favorita.

Songs From The Wood (Jethro Tull – 1977): Não gosto de progressivo, mas isto aqui vai além dos meus gostos pessoais. É muito, muito legal.

Van Halen (Van Halen – 1978): Primeiro disco do Van Halen. Até onde eu sei, não existiam sextas feiras (ou pelo menos o espírito delas) antes deste disco. David Lee Roth pode não ser um vocalista técnico, mas é o melhor frontman de todos os tempos.

Highway To Hell (AC/DC – 1979): Rock ‘n’ Roll de verdade com Bon Scott! Vamos todos escutar Girls Got Rhythm!

Back In Black (AC/DC – 1980): Rock ‘n’ Roll de verdade com Brian Johnson! Vamos todos escutar Hells Bells!

Heaven And Hell (Black Sabbath – 1980): Neon Knights é a melhor faixa de abertura de todos os tempos. Sério!

British Steel (Judas Priest – 1980): Revolucionou o Rock britânico, na minha opinião. Não é o melhor do Judas, mas provavelmente é o mais importante.

Ace Of Spades (Motörhead – 1980): Melhor disco do Motörhead, e eu tinha que colocar algo do Motörhead aqui.

Blizzard Of Ozz (Ozzy Osbourne – 1980): O Ozzy não foi comediante involuntário a vida toda. Randy Rhoads iria longe se não tivesse morrido tão cedo.

Killers (Iron Maiden – 1981): Para mim, o melhor do Iron. O Paul Di’Anno tinha bastante energia para gastar.

Moving Pictures (Rush – 1981): Tom Sawyer é legal, e acho que era obrigatório colocar um disco do Rush.

Black Metal (Venom – 1982): Começou toda uma geração de porradaria junto com Welcome To Hell, e é provavelmente o nome mais legal de um disco até hoje.

Balls To The Wall (Accept – 1983): Apenas um excelente disco de Heavy Metal, e perfeito para se exemplificar para alguém o que é o estilo. E o delfonauta só conhecia Head Over Heels do Tears For Fears?

Born Again (Black Sabbath – 1983): O vocalista do Deep Purple no Black Sabbath é no mínimo algo que todo mundo tem que ouvir.

Holy Diver (Dio – 1983): Uma ótima sequência de músicas. O seguinte também é ótimo, mas o Dio meio que parou por aí.

Piece Of Mind (Iron Maiden – 1983): Da “trinca sagrada” do Iron Maiden (The Number Of The Beast/Piece Of Mind/Powerslave), este é o meu favorito.

Melissa (Mercyful Fate – 1983): Um dos meus favoritos de todos os tempos. Acho que até então ninguém nunca tinha ouvido nada parecido com Satan’s Fall.

Kill ‘Em All (Metallica – 1983): O primeiro disco oficial de Thrash, e com um bocado de músicas legais. É difícil acreditar que o James Hetfield já cantou assim algum dia.

Perfect Strangers (Deep Purple – 1984): Primeiro da volta do Deep Purple. Recheado de clássicos e uma aula de como se fazer um bom Hard Rock. Knocking On Your Back Door tem um nome meio, hum… estranho… mas é uma música muito legal.

Bonded By Blood (Exodus – 1984): Primeiro disco gravado de Thrash, mas o Metallica conseguiu lançar o deles antes. O negócio aqui poderia ter sido melhor gravado, mas o recado é bem passado assim mesmo. Paul Baloff é outro que deixou saudade.

Defenders Of The Faith (Judas Priest – 1984): Meu disco favorito do Judas e, na minha opinião, um disco com músicas tão legais que é melhor do que alguma coletâneas deles.

Hail To England (Manowar – 1984): O melhor do Manowar antigo, e o Manowar novo é um porre.

Ride The Lightning (Metallica – 1984): Fight Fire With Fire é possivelmente a melhor música de Thrash, e ainda tem um monte de outras legais. A banda evoluiu muito do primeiro para este.

Slide It In (Whitesnake – 1984): Eu já me peguei cantando Love Ain’t No Stranger várias vezes. Isso deve significar alguma coisa. Ah, e ainda tem o Cozy Powell, meu baterista favorito de todos os tempos.

1984 (Van Halen – 1984): Jump, Panama, Hot For Teacher, blá blá blá. Obrigatório.

To Mega Therion (Celtic Frost – 1985): Este aqui tem um negócio difícil de ser visto hoje em dia – feeling. Melhor do Celtic Frost, mas o antecessor Morbid Tales quase empata.

Live After Death (Iron Maiden – 1985): Uma porrada de gente acha este aqui o melhor disco ao vivo que existe. Bom, no mínimo é o melhor ao vivo do Maiden.

Slippery When Wet (Bon Jovi – 1986): Bon Jovi não é tão farofa assim… E tem bastante coisa legal aqui. Ou vai me dizer que Wanted Dead Or Alive não é um musicão?

Pleasure To Kill (Kreator – 1986): Acho que foi o primeiro disco de Death e Thrash juntos.

Master Of Puppets (Metallica – 1986): Clássico do Metallica, e último disco realmente perfeito deles até St. Anger. Pensando bem, foi mesmo o último realmente perfeito. É, realmente a alma da banda era o baixista Cliff Burton (que morreu logo depois do lançamento).

Reign In Blood (Slayer – 1986): Para mim, uma música de 29 minutos e 3 segundos. Talvez o melhor disco de Metal que existe, e com certeza um dos meus favoritos. Dave Lombardo é um monstro na bateria, e Tom Araya não consegue mais cantar assim de jeito nenhum.

5150 (Van Halen – 1986): Primeiro disco com o Sammy Hagar no vocal, e tem duas baladinhas legais. Why Can’t This Be Love me traz boas recordações.

Scream Bloody Gore (Death – 1987): Death é incrível, e este foi o primeiro disco deles. No mínimo tem valor histórico, pois definiu o que hoje chamamos de Death Metal.

Appetite For Destruction (Guns n’ Roses – 1987): Vamos ser sinceros: este é o único disco legal dos Guns n’ Roses, mas pelo menos é MUITO legal.

Abigail (King Diamond – 1987): Por que é que falam que Operation: Mindcrime é o primeiro disco conceitual de Metal? Andy LaRoque é um guitarrista e tanto.

Hall Of The Mountain King (Savatage – 1987): Jon Oliva é um dos melhores vocalistas de Heavy Metal, e isso é indiscutível. Criss Oliva, o guitarrista, também faz falta neste mundo cheio de New Metal.

1987 (Whitesnake – 1987): Comercial e cheio de baladinhas, mas o Coverdale canta muito e o John Sykes é o melhor guitarrista que o Whitesnake já teve. Eu realmente adoro este disco.

Keeper Of The Seven Keys Part II (Helloween – 1988): Este, junto com o primeiro Keepers, criou o Metal Melódico e isso não é bom, mas não dá para negar que é importante.

Seventh Son Of A Seventh Son (Iron Maiden – 1988): Disco mais progressivo do Iron, e meu favorito com o Bruce Bruce do Samsom. Daqui para a frente a coisa só piorou para a banda.

Operation: Mindcrime (Queensrÿche – 1988): Partes chatinhas, mas onde acerta, acerta bem, e tem importância histórica. Geoff Tate era um vocalista impressionante na sua época áurea.

The New Order (Testament – 1988): Um dos melhores discos de Thrash de todos os tempos. Alex Skolnick é um guitarrista simplesmente impressionante, e Chuck Billy é meu vocalista de Thrash favorito.

Odyssey (Yngwie Malmsteen’s Rising Force – 1988): Provavelmente o disco mais comercial desta lista depois do 1987 do Whitesnake, e nem é o meu favorito do Malmsteen (gosto mais do primeiro), mas é um ótimo exemplo do que o guitarrista virtuoso consegue fazer sem deixar ninguém com sono. Ah, sim, os vocais são do Joe Lynn Turner, ex-Rainbow.

Extreme Agression (Kreator – 1989): Melhor disco do Kreator, e ótimo disco de Thrash Metal.

Altars Of Madness (Morbid Angel – 1989): Ouvir Morbid Angel aumenta o Fator Metal de qualquer um. Ainda bem que a banda é realmente boa. Primeiro disco e meu preferido deles, sem nenhuma firula instrumental.

Beneath The Remains (Sepultura – 1989): Sei lá, eu até gosto bastante de Sepultura, mas acho meio repetitivo. Este é o meu favorito. Inner Self é muito legal!

Facelift (Alice In Chains – 1990): Alguém andou ouvindo bastante Black Sabbath por aqui, hein? Jerry Cantrell é um ótimo guitarrista. Acho que o Alice In Chains estava anos luz de distância em qualidade do Nirvana e do Legião Urbana estadunidense, o tal do Pearl Jam.

Never, Neverland (Annihilator – 1990): Jeff Waters é um guitarrista fantástico e, embora tenha furado na entrevista que faríamos com ele, ainda gosto do cara.

Tyr (Black Sabbath – 1990): Por que é que todo mundo se esquece dos discos do Sabbath com o Tony Martin? Este aqui é muito bom, e olhe o Cozy Powell aqui de novo!

Painkiller (Judas Priest – 1990): Ensinou a uma nova geração o que é o Heavy Metal de verdade. Pena que o Rob saiu logo depois. E bom que tenha voltado muito depois.

Rust In Peace (Megadeth – 1990): Melhor do que qualquer coisa que o Metallica já tenha lançado depois do Master Of Puppets. Alguém precisa dizer isso para o Dave Mustaine. Quem sabe ele não pára de chorar?

Seasons In The Abyss (Slayer – 1990): Reign In Blood é perfeito, mas Seasons In The Abyss também é. E não custa nada ouvir dois discos do Slayer.

A Blaze In The Northern Sky (Darkthrone – 1991): O True Norwegian Black Metal começou aqui. Discão, mas não é para qualquer um. Tem quem ache que isto aqui é som de colméia de abelhas.

Human (Death – 1991): Um dos meus discos favoritos de todos os tempos. Acho que já o ouvi umas 536782 vezes. Impossível gostar de Metal e não gostar disto aqui.

No More Tears (Ozzy Osbourne – 1991): Último disco realmente legal do Madman que, acredito eu, teve morte cerebral logo depois.

Slave To The Grind (Skid Row – 1991): Não, Skid Row não é só farofa. Este disco é muito bom e é bem pesado.

Tomb Of The Mutilated (Cannibal Corpse – 1992): Chris Barnes pode não ser o melhor vocalista de Death, e realmente é impossível entender o que ele canta, mas Cannibal Corpse fez história e este disco é um dos mais importantes deles.

Vulgar Display Of Power (Pantera – 1992): Porradaria do começo ao fim. Pena que depois deste disco a coisa desanda e acaba.

Focus (Cynic – 1993): É difícil explicar o que é isto aqui, mas é genial. Tem Jazz, tem Heavy Metal, tem vocais robóticos, tem letra baseada em texto do Paramahansa Yogananda… Só ouvindo mesmo. Por curiosidade, o Cynic só lançou este disco.

Carcass (Heartwork – 1993): Isto sim é que é uma banda evoluir direito. De um som mais podreira para o equivalente Death Metal do Iron Maiden.

Bloody Kisses (Type O Negative – 1993): Type O Negative é um negócio meio esquisito. Este disco é uma mistura danada de músicas, mas é o meu preferido. Blood & Fire é uma faixa e tanto.

Angels Cry (Angra – 1994): Importante para o Metal Melódico, etc e tal. E eu tenho que admitir que o Andre Matos canta pra cacete.

Transilvanian Hunger (Darkthrone – 1994): Primeiro disco com produção horrível de propósito. Isso, e o riff da faixa-título é um dos mais legais que já ouvi.

De Mysteriis Dom Sathanas (Mayhem – 1994): Funeral Fog é provavelmente a melhor música de Black Metal, e o Hellhammer é um baterista incrível.

Imaginations From The Other Side (Blind Guardian – 1995): Blind Guardian é a única banda mais melódica que pode ser ouvida sem se precisar escovar os dentes depois.

Theli (Therion – 1996): Um dos discos mais pretensiosos da história da música, na minha opinião, e Christofer Johnsson é um dos poucos que sempre acerta. Logo, é um ótimo disco.

City (Strapping Young Lad – 1997): Isto aqui é Metal moderno bem feito. System Of A Down não é. Ah, e é pesado pra caramba. Gene Hoglan é um baterista inacreditável.

The Chemical Wedding (Bruce Dickinson – 1998): Um ótimo disco de Heavy Metal, e isso já era raro na época. Gosto dos solos do Roy Z. Seria melhor se o Bruce tivesse continuado a investir mais na carreira solo dele do que voltado para o Iron para gravar aqueles discos “estamos-batendo-ponto” deles.

Something Wicked This Way Comes (Iced Earth – 1998): Ápice de criatividade do Iced Earth, e um excelente disco.

The Gathering (Testament – 1999): Melhor disco do Testament, e com Dave Lombardo na bateria!

Conquerors Of Armageddon (Krisiun – 2000): Provavelmente o melhor disco de Metal já feito no Brasil. Pena que Death Metal não é um gênero dos mais populares.

Blackwater Park (Opeth – 2001): Já que é para ser progressivo, pelo menos precisa ser legal. Este aqui é, então vai pra lista no lugar de alguma coisa do Dream Theater.

Secret Of The Runes (Therion – 2001): Um disco conceitual sobre a mitologia nórdica já mereceria um lugar aqui. O mais bacana é que o feeling dele corresponde com a história.

Sons Of Northern Darkness (Immortal – 2002): Talvez o disco de Black Metal mais acessível já feito, e ainda por cima é maravilhoso. Perfeito para se conhecer o gênero.

In Their Darkened Shrines (Nile – 2002): Tenho certeza de que daqui a 20 anos este disco será lembrado como um dos melhores discos de Death Metal da história.

The Greater Of Two Evils (Anthrax – 2004): Regravação de vários clássicos da época do Joey Belladonna com o vocal do John Bush, do qual gosto mais. Belly Of The Beast com o riff de abertura de Dethroned Emperor do Celtic Frost ficou muuuuito legal.

Tempo Of The Damned (Exodus – 2004): Nem sabia que era possível gravar um disco de Thrash assim em pleno 2004. Uma vez li que o Metallica devia ter roubado o Gary Holt ao invés do Kirk Hammett.

The 1996 Dep Sessions (Tony Iommi / Glenn Hughes – 2004): Feeling em forma de plástico redondo tocável. Tony Iommi toca muito, e Glenn Hughes arrepia qualquer um cantando.

Ufa, foi isso. É claro que, se na opinião do delfonauta faltou algum disco, é justamente para isso que existe a parte de comentários aí embaixo. Embora eu tenha pensado um pouquinho antes de selecionar esses discos, eu mesmo eventualmente chegarei à conclusão que faltou alguma coisa também. Então, vamos aumentar essa lista?

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