Não sei porque, mas não sou de ficar falando muito sobre os filmes dos quais eu não gostei. Isso já fez o Corrales ficar, por diversas vezes, bravo comigo, pelo fato de algumas de minhas resenhas serem curtas e sem aprofundamento. A pergunta que deixo aqui, para o Corrales e para o delfonauta pensarem a respeito é, afinal, se o filme é ruim, porque diabos eu vou ficar de embromação aqui, apontando defeitos e qualidades, se não gostei do filme? (Resposta do Corrales: para que os delfonautas entendam perfeitamente porque você não gostou e decidam por conta própria se querem assistir ou não). Se o DELFOS não fosse um site de jornalismo parcial, talvez até eu devesse fazer isso, mas não é o caso, portanto, vou ser bem breve em dizer o principal defeito deste Meu Irmão Quer se Matar: ele não é nem um pouco original.
Não estou falando de originalidade de diálogos, porque estes aqui até que são legais, mas a própria premissa deste longa, que é uma mulher dividida entre os amores de dois irmãos, sem que um deles saiba disso, é super batida até mesmo para mim. Eu gosto muito de filmes de amor e, quando sou capaz de encontrar em alguns deles um sopro de ineditismo que toca meu coração romântico, já vou logo dizendo que o filme vale a pena, mas não foi o que ocorreu aqui. Este não foi capaz de me emocionar em um momento sequer.
Só para esclarecer um pouco do título do filme, Wilbur é o irmão que quer se matar (e tenta o suicídio várias vezes, sem sucesso – maldito incompetente), enquanto Harbor se apaixona e se casa com Alice, uma pobre faxineira de hospital que tem uma filha ainda criança. O fato é que a moça tem uma queda por Wilbur e aí começam as tensões, principalmente pela culpa que ambos têm de estarem traindo Harbor. O resto você com certeza já viu antes, só que ainda não sabe disso, então dou um conselho: nem queira conferir por si mesmo.
Galeria
