Duas coisas me irritam muito no meio jornalístico. A primeira delas, como você já sabe, é o público imbecil que fica exigindo imparcialidade em um veículo que foi planejado para ser parcial. A segunda é o amadorismo da imprensa e das assessorias de imprensa brasileiras. Esse segundo será o tema desse texto. Sim, de novo.
É fato: no Brasil o jornalismo não funciona como deve. Por exemplo, qualquer site brasileiro relativamente pequeno consegue credenciais para cobrir eventos como o Wacken, a Comic-Con ou a E3. Daí para pagar a passagem, hospedagem e afins é outra história, mas você consegue a permissão para trabalhar no evento de forma muito mais fácil do que acontece aqui, em eventos muito menores e menos cobiçados. E por que aqui é tão difícil? Por simples amadorismo. De quem dá as credenciais e de quem recebe.
Quem recebe é amador porque costuma encarar esse tipo de coisa como brinde e faz coisas como sair de um show antes do concerto acabar, para citar um exemplo – e eu realmente já li muitas resenhas por aí, EM GRANDES VEÍCULOS, que o jornalista em questão disse para mim que não assistiu até o final, só pegou o setlist depois. Em muitos casos, o cara pega a credencial e nem publica nada.
Já quem dá as credenciais é amador porque acha que está presenteando os jornalistas e, por causa disso, eles devem falar bem do evento. Para eles, é quase como se dar a credencial fosse uma compra de espaço no veículo para que o cara simplesmente elogie. Uma vez, o responsável por uma ENORME gravadora de Metal me falou que ele me ajudaria se eu ajudasse ele e que me mandaria coisas para resenhar se eu entrevistasse seus artistas menores, já que “os filés” todo mundo quer. Em outras palavras, se eu quisesse entrevistar “os filés”, teria que entrevistar um monte de banda que ninguém conhece. E ainda falou que, se eu quisesse ser credenciado para shows, deveria criar um banner deles e colocar no DELFOS. Esse tipo de apoio faria com que eu fosse credenciado. Respondi para ele a mesma coisa que falo aqui para você: não é assim que deveria funcionar e um veículo profissional (o que é independente do tamanho dele, que fique bem claro), não funciona assim. O DELFOS não funciona assim.
No exterior, nenhum veículo encara essas coisas como brindes. E, por causa disso, nenhuma empresa encara assim. Se um veículo demonstra interesse em um game, por exemplo, a desenvolvedora fica mais do que feliz em fornecer uma cópia para o cara resenhar. No Brasil, como os jornalistas encaram isso como “olha, um jogo na faixa” e não como trabalho, as empresas acabam optando por regular muito, normalmente dando esses produtos e, conseqüentemente, a pauta, apenas para veículos enormes e/ou para seus amigos pessoais, o que é patético.
Para resolver isso, precisamos atacar em duas frontes: os veículos precisam deixar de ser amadores e quem assessora a imprensa também. Estes, pior ainda, pois têm que parar de presentear amiguinhos e separar os veículos sérios dos que só querem brindes. E convenhamos, não é difícil fazer isso. E generalizando, achando que todos são amadores, como as assessorias costumam fazer, todo mundo perde. Os jornalistas, porque não conseguem trabalhar; as empresas, porque não divulgam seus produtos da melhor forma possível e o público, que fica sem ler as matérias dos seus veículos preferidos – e os milhares de delfonautas que queriam ver uma resenha nossa para o show do Blind Guardian sabem muito bem disso. E quem foi credenciado para ele? Sinceramente, não li nenhuma resenha que chegasse aos pés do grau de detalhes que costumamos colocar nas nossas.
Para ilustrar, vou falar de uma conversa que tive recentemente com o organizador de um certo “show” de Hard Rock. Originalmente, eu daria inclusive nomes aos bois aqui, mas um amigo advogado me recomendou não fazer isso para evitar problemas. Esse “show” (não é exatamente um show, por isso está entre aspas) tinha minha mais profunda simpatia desde sua primeira edição. Como grande fã de Hard Rock que sou, torcia para que o evento crescesse e que, assim, aumentasse a oferta de shows de Hard no nosso país. Só que essa conversa com o cara arruinou completamente essa simpatia.
Aparentemente, o organizador em questão passou maus bocados com a imprensa e falou mal de todo mundo, até mesmo das duas maiores revistas de Rock do Brasil, de quem ninguém tem coragem de falar mal – ainda que muitos pensem. Ele só parecia gostar mesmo de um certo site, pois aparentemente, o site em questão apoiou o “show” desde o início. E, por causa disso, ele não quer mais ninguém lá além desse site.
A conversa começou simplesmente porque eu perguntei para qual endereço poderia mandar as solicitações de credenciais. Ele disse que não teria credencial para esse show, porque nos anteriores, uma das duas grandes revistas de Rock pegava 10 credenciais e não mandava nenhum jornalista para cobrir, só amigos para assistir. Reclamou que um programa de rádio pedia credenciais, mas que não tinha porque credenciar rádio para shows e, finalmente, reclamou dos veículos que pedem credenciais para um cara e sua namorada.
Até certo ponto, eu concordo com ele. Pedir 10 credenciais é um absurdo. Uma revista ou site precisa credenciar um repórter e um fotógrafo. Um canal de TV pode precisar de mais pessoas (por causa das câmeras e tal), mas não acho que precisam de 10. E realmente, um programa de rádio cobrir um show não é a coisa mais útil do mundo.
Agora sobre quem o veículo em questão escolhe para credenciar, isso sinceramente não é problema dele. Eu sou contra o nepotismo, mas não dá para negar que isso é um problema existente no nosso país e, para resolver isso, o buraco é mais embaixo. Se um casal trabalha junto, sinceramente, qual o problema? Ou qual o problema do jornalista ser amigo do fotógrafo?
Cabe a cada veículo escolher pessoas responsáveis para escrever uma boa resenha e tirar boas fotos. No DELFOS, como temos uma equipe enxuta e dificilmente o pessoal topa a difícil tarefa de cobrir shows, eu acabo tendo que fazer tudo sozinho. E você tem noção de quão complicado é fazer isso sozinho? Por causa dessa imensa dificuldade, muitas vezes eu acabo credenciando pessoas que não são da equipe oficial como assistentes, simplesmente para me ajudar a cobrir o evento. A Cinthia, por exemplo, é minha assistente oficial e me ajudou com quase todas as resenhas de shows que você vê aqui.
Normalmente, para que eu tenha acesso ao chiqueirinho para bater as fotos, eu me credencio como fotógrafo e ela (ou qualquer outra pessoa que vá me ajudar no dia) como repórter. Quem vê depois que eu mesmo escrevi a resenha, pode achar que a credencial dela foi inútil ou que ela foi só para me acompanhar, mas não é o caso. Enquanto eu me preocupava em fazer as melhores fotos possíveis, ela passa o show inteiro escrevendo detalhadamente tudo que acontece. Assim, quando vou escrever a resenha, me baseio na minha memória, é claro, mas tem muito das coisas que ela escreveu no bloquinho de notas também. E, se não fosse pela sua ajuda e suas anotações, matérias como essa não poderiam ter fotos tão boas somadas a uma resenha tão detalhada. Simplesmente porque sozinho eu não teria como cuidar de todos os detalhes que estão acontecendo no palco e das fotos ao mesmo tempo. E nenhum dos delfianos quis cobrir esse show. É claro que quando um deles quer cobrir, a prioridade é deles, mas se não quiserem, eu preciso de alguma ajuda. E isso é normal.
Portanto, o nosso amigo organizador poderia achar que eu a credenciei sem nenhum motivo, mas essa impressão estaria completamente errada. Ninguém é credenciado pelo DELFOS apenas para se divertir. Se for com credencial, vai para trabalhar. Se curtir o trabalho, melhor ainda, mas isso não é nem um pouco essencial. Não cabe ao organizador ou à assessoria julgar quem foi credenciado e por qual motivo. Se o veículo credenciado publicou uma boa resenha (não necessariamente positiva, mas bem escrita) e com fotos bem tiradas, o trabalho está feito. Dane-se se apenas um dos credenciados assina a matéria ou se eles são ou não namorados.
Nessa conversa, o organizador disse que o tal site de que gosta seria o único veículo credenciado. E não seria credenciado, mas ganharia convites de cortesia. Ora, a definição de credencial é “uma permissão para trabalhar no local”. A definição de convite de cortesia é “um presente”. Ou seja, ele está querendo que o site em questão trabalhe em um evento para o qual os está convidando a irem por diversão. Ora, isso é tão ofensivo quanto alguém convidar um amigo fotógrafo para fotografar o casamento sem pagar. O cara estava crente que, mesmo com esse convite, o site faria uma resenha, mas se fosse eu, não faria. Afinal, eu fui convidado, fui lá para me divertir, não a trabalho. Pode parecer óbvio, mas brasileiro tem problema em separar isso. Se você vai a algum lugar para se divertir, tem que curtir. Se vai a trabalho, pode até curtir, mas isso não pode afetar a qualidade do seu trabalho.
Não me entenda mal. O cara está bancando o evento, ou seja, o bagulho é dele. Ele convida quem quiser para assistir e coloca quais veículos quiser para cobrir, assim como pode escolher nem vender ingressos e ter todo o show só para ele. Mas a partir do momento em que diz que não quer imprensa cobrindo (e ele tem todo o direito disso), também diz que não quer ter seu evento divulgado nela. Afinal, trata-se de uma festa privada, logo, por que vai querer divulgar?
Ele ainda chegou a falar a famosa frase “por causa de uns, pagam todos”, querendo dizer que, por causa da atitude amadora dos veículos que citou, eu estava pagando não sendo credenciado para o “show”. Ora, mas que diferença faz essa credencial para mim, jornalista, e para o DELFOS, veículo? Quem vai pagar por não querer a imprensa lá é ele. Afinal, ele que vai perder a chance de divulgar seu “show” em vários veículos, além de ter queimado o filme com um parceiro em potencial, pois eu digo que o DELFOS apoiaria o evento de bom grado. Afinal, é minha opinião que o Hard Rock precisa de mais divulgação, já que ainda é bem mais fraco no nosso país do que o Heavy Metal, por exemplo. E isso sem falar que é meu estilo de música preferido.
A última coisa que me incomodou nessa conversa que eu vou relatar aqui é sobre a carteirinha de estudante. Essa lei ainda vai ganhar uma Pensamentos Delfianos no futuro, mas aqui o assunto é a conversa. Pelo que o cara disse (e foi ele que tocou no assunto), ele realmente queria vender meia-entrada, mas o advogado dele não deixou, pois você não pode vender meia-entrada para um evento com topless. Ora, isso está com toda a cara de ter sido a desculpa que o advogado dele arranjou. Para mim, ele sentou com o advogado e falou: “como vamos fazer para burlar a lei da meia-entrada?”, e chegaram a essa desculpa. Afinal, se ele realmente queria vender a meia, se a lei não permitisse, era só cortar o preço dos ingressos pela metade de uma vez. Afinal, no nosso país é hábito dobrar o preço para que a meia seja a inteira e que quem não tem a carteirinha que pague o dobro. E tenho uma novidade para os delfonautas desligados: dá para você assistir a shows de topless por muito, MUUUITO menos do que 100 reais, que é por quanto o ingresso está sendo vendido. Ou seja, se você está indo a esse evento por causa das dançarinas, está gastando mal seu dinheiro. Mas é claro que todo mundo vai para ver as bandas. As dançarinas são só um brinde bem-vindo. 😉
Só esclarecendo, não é antiético eu relatar essa conversa aqui, pois ele sabia desde o primeiro minuto que estava falando com o editor de um veículo. Se você fala com um jornalista sobre assuntos relacionados a trabalho, a não ser que você peça confidencialidade, tudo pode entrar em pauta.
Encerrando o relato dessa conversa, vou falar uma vez e que fique bem claro para todos: público, demais veículos da imprensa, assessorias, gravadoras, grandes empresas (Microsoft, eu estou olhando para você!) e organizadores: o DELFOS não faz assessoria de imprensa e não tem obrigação de falar bem de nada ou de ninguém! O DELFOS não é um site feito por moleques atrás de brindes (CDs, games ou shows de graça, por exemplo). Somos um site sério, com um trabalho sério. E vamos falar bem do que gostarmos e mal do que não gostarmos. Ponto.
Por isso, se você enviar alguma coisa para nós, você tem nossa palavra de que será resenhado. A publicação às vezes pode demorar, pois nossa equipe é pequena e lembre-se de que, além do que você nos enviou, temos também os pacotes que outras empresas mandam e todas as outras seções para tocar. Não precisa se preocupar em esperar sair todas as resenhas do seu pacote para mandar novos lançamentos, pois nós tomamos cuidado com a organização para que tudo que recebamos ganhe sua resenha e nem sempre publicamos os textos na ordem em que são escritos. E mesmo depois que a resenha está pronta, pode demorar um pouco para sair, já que não podemos publicar apenas coisas de música em uma semana, por exemplo. É preciso variar para que os delfonautas que gostam das outras seções mantenham o interesse. E outra, o DELFOS não é um site de furos ou investigativo. Não fazemos a menor questão de ser o primeiro veículo a publicar uma notícia ou uma resenha. Ao mesmo tempo, não somos um site fast-food, com textos curtos e mal desenvolvidos, como acontece internet afora. Nosso jornalismo é muito mais reflexivo e essa é a grande graça dos nossos textos (e por isso que eles são longos): nós abordamos os assuntos de forma que nenhum outro veículo faz. Por causa disso, nosso público fiel pode ser menor do que o de grandes portais, mas é uma minoria extremamente qualificada e inteligente.
Agora se a resenha será positiva ou não, depende apenas da opinião do redator que escrever o texto e da qualidade do trabalho em questão. Todos os redatores do DELFOS (e mesmo os colaboradores ocasionais) têm liberdade total de opinião e nenhuma pressão será exercida sobre eles apenas porque fizemos uma promoção dando ingressos para determinado filme ou determinada gravadora nos enviou um pacote de CDs para resenhar. Por exemplo, o Guilheme queria um espaço para falar mal de Nightwish e teve plena liberdade para preenchê-lo com sua polêmica opinião. Alguém que queira falar bem da banda usufruirá da mesma liberdade – e isso se estende a todas as seções e assuntos abordados no DELFOS ou até mesmo coisas externas, como futebol e a ideologia de mudar o mundo. Esses textos refletem necessariamente a minha opinião, como “dono” do DELFOS? Não! E daí? Por causa disso, essas pessoas não deveriam ter o direito de exercer sua liberdade de expressão?
Partimos do princípio que as empresas culturais precisam de divulgação da imprensa e, portanto, é mais importante para elas verem seus produtos resenhados aqui do que é para nós receber o produto delas. Portanto, não estamos desesperados para receber CDs, DVDs, games ou qualquer outra coisa. Isso é nosso trabalho, não nosso pagamento. Além disso, o valor do tempo de trabalho que cada um de nós gasta escrevendo a resenha é muito maior do que o valor do produto, e isso sem falar no tempo que leva até você estar pronto para escrever o texto. Afinal, escrever um texto indicando ou não um CD tendo ouvido o dito cujo apenas uma vez é irresponsável.
O mesmo também pode ser dito para releases e entrevistas. Recebemos algumas centenas de releases todos os dias e muito mais ofertas de entrevistas do que temos mão de obra disponível para pegar. Se não publicamos nada seu ou não entrevistamos seus artistas, não é porque temos algo contra você ou seus clientes, como algumas assessorias parecem pensar, mas é que as notícias enviadas naquele momento não interessaram para o nosso público-alvo ou, no caso das entrevistas, simplesmente não pudemos dispor da mão-de-obra necessária para fazer um bom trabalho naquele momento, com aquele artista. Nada impede que tenhamos interesse em entrevistar outros clientes seus ou até mesmo esse próprio cliente em outra ocasião. Portanto, continue mandando os releases e entrevistas que, assim que algo interessar, será publicado.
Conforme o DELFOS cresce, faz mais promoções e recebe mais pacotes com produtos, está se tornando cada vez mais comum recebermos e-mails de assessorias de imprensa reclamando que falamos mal de algo deles, como se o envio de um promo ou a parceria para uma promoção fosse um contrato de jabá. Não é! Quer dizer, pode ser em qualquer grande veículo brasileiro, mas não aqui! Também é comum entrarmos em contato com assessorias que pararam de nos mandar coisas e eles falarem que pararam porque não entrevistamos seus artistas ou não publicávamos seus releases. Esse tipo de atitude amadora é muito comum principalmente no meio do Heavy Metal brasileiro (o que nos leva a pensar em quão sinceras são as resenhas das grandes revistas e demais veículos especializados), mas também já aconteceu, em menor grau, com as outras seções. Uma vez, alguém de uma distribuidora de cinema mandou um e-mail dando uma bronca porque falamos mal de um filme que fizemos uma promoção. E isso acontece mais do que você pensa, delfonauta.
O fato é que, mesmo se ninguém mais mandar coisas para resenharmos, o DELFOS vai continuar existindo. Afinal, a grande força do site está nos nossos textos reflexivos e pessoais. É isso que faz com que o público se identifique mais com a gente do que com outros veículos e mesmo com algum redator específico do site. É esse tipo de texto que eu realmente gosto de escrever e percebo que é esse tipo de texto que faz com que o público volte a nos visitar e pense com a gente, ainda que não concorde com o que publicamos. E, sinceramente, é para isso que o DELFOS existe, não para vender CDs ou produtos culturais no geral. Claro, todos aqui gostam de cinema, música, games, quadrinhos e tudo mais que abordamos – e realmente gostamos de falar disso, afinal, ninguém consegue viver falando apenas de coisas sérias, um pouco de diversão descompromissada é essencial. Mas mais essencial do que isso é pensar. E o Brasil e sua imprensa estão muito mais carentes de pessoas que pensam do que de pessoas que se divertem.
Com a publicação disso, quero deixar claro para todos, público e parceiros, empresas, organizadores, gravadoras, estúdios e o raio que o parta que o DELFOS é um site honesto e não suscetível a esse tipo de pressão mercadológica. Acreditamos que isso fará com que o nosso público confie na gente e, conseqüentemente, indique para seus amigos. Assim, nossa visitação só tende a crescer e, com isso, as empresas culturais vão querer seus produtos aqui. E todo mundo ganha. Nós, por fazermos um trabalho honesto, o público por ter um veículo (pelo menos um!) em quem confiar e as empresas por saberem que estão divulgando seus produtos em um site que tem a confiança de seu público e que acredita que, quando falamos bem de algo, é porque aquilo é bom mesmo. Pelo menos na opinião de quem escreveu.
Se você quer ver seus clientes no site independente da nossa opinião e seleção, sinta-se livre para anunciar aqui. Agora do conteúdo quem cuida somos nós. E ninguém mais mete o bedelho!
PS: Parte desse texto foi colocado na seção Imprensa para que as assessorias o leiam e saibam do que se trata esse site antes de mandar coisas para nós. Quem sabe assim paramos de receber e-mails do tipo: “Pô, a gente manda o CD para vocês e vocês falam mal?” ¬¬