Sabe quando você está assistindo a um filme e, de repente, começa a pensar em quão triste é o fato de que um amigo seu se tornou adulto e que é só por causa disso que você está assistindo ao filme? Não? Uhn… então…
Eu pensei isso porque Fatal é o típico filme Rezek. Aliás, não duvido nada que ele esteja na lista de melhores de 2008 do nosso amigo advogado. E aí é que está: se o Jotapê não tivesse crescido e decidido fazer uma carreira vestindo ternos, provavelmente ele teria ido a esta cabine. E abaixo do pôster não constariam apenas dois mini-fredos, mas pelo menos uns quatro.
Porém, acabei sendo eu o responsável por assistir a esta história de um professor que se apaixona por uma ninfeta de quarenta anos – pô, eu acho a Penélope Cruz bonitona, mas ela passou da idade de fazer uma estudante ninfetinha, não acha? Você não vê a Mônica Belucci fazendo isso… Enfim, o professor, que é um cafavelho, encontra na sua aluna algo além do sexo descompromissado que buscou em toda a sua vida.
Ao contrário do que pode parecer, Fatal não é um romance. Trata-se de um drama bem sério, porém não muito interessante e até um pouco chato. Pelo menos se você compartilha do meu gosto por filmes hiperativos repletos de decotes, explosões e velocidade. Não é um filme ruim, mas, para ser sincero, não é o que eu gosto de assistir. Por outro lado, se você acha que o Rezek é o único dos delfianos que gosta de cinema de verdade, não perca de forma alguma.
PS: Ganha meus mais sinceros parabéns quem descobrir porque a chamada de capa desta resenha é “Zombies, man. They creep me out”.