Dante – O demônio fanfarrão

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A-há! Cá estou eu, detonando como um furação e debutando com estilo e arrogância (bem como nosso querido homenageado) na seção de tremendões do DELFOS! Para começar, tenho algo a declarar e já polemizar: esse tremendão chutaria a bunda de qualquer outro tremendão já citado neste site e em qualquer outro que já existiu, existe ou existirá em toda a galáxia, e isso inclui Chuck Norris! *-*

O meu escolhido para representar a seletíssima categoria de personalidades de alto cacife é nosso querido filho do capeta: Dante. Ele é o herói (sim! Eu sei que isso é, no mínimo, paradoxal, mas…) do jogo e, agora também animê, Devil May Cry.

Dante é filho de um demônio superpoderoso chamado Sparda, também conhecido como The Dark Knight ou, em português, Cavaleiro das Trevas (o verdadeiro ¬¬), que, há muitos e muitos anos, quando os demônios viviam junto com os humanos, sentiu pena destes e resolveu banir todos os outros da sua raça para o submundo, de onde nunca mais conseguiriam sair. Com isso, conseguiu permanecer vivendo entre os humanos por todo este tempo, se apaixonou por uma bela mulher chamada Eva, com a qual teve dois pimpolhos gêmeos: Dante e Vergil.

A história de como tudo começou é mostrada no terceiro game da série (o primeiro, cronologicamente), onde Dante, inspirado pelo ódio contra os demônios que mataram sua mãe e corromperam seu irmão, resolve abrir uma agência de investigações sobrenaturais chamada Devil May Cry (dãããã). Ocorre que, logo em seu primeiro trabalho, ele tem que ir atrás de seu irmão gêmeo (normalmente, irmãos têm seus arranca-rabos desde pequenos, mas esses dois aí são brincadeira!), que está doidinho para abrir novamente o portal de ligação com o mundo dos demônios, a fim de pegar a espada de seu velho e adquirir os poderes dele.

É importante frisar que, desde cedo, o rapaz esbanja, além de uma força absurda, estilo, arrogância, prepotência, fanfarronice e, claro, cafajestagem! Ou seja, tudo que um herói de verdade precisa ter! Não preciso nem dizer que logo aparece uma mocinha (chamada Lady) querendo, a princípio, matá-lo, mas que acaba se rendendo a seus encantos, né?

Após derrotar seu irmão e salvar o mundo dos demônios, o menino entra de vez nos negócios sobrenaturais. Com a fama de sua agência se espalhando, os casos são cada vez mais freqüentes. Dante cresce, fica mais velho, mais sério, menos fanfarrão (mas não menos estiloso) e, um belo dia, uma loira chamada Trish, que é a cara da dona Eva, adentra seu estabelecimento, procurando os serviços do rapaz para impedir o demônio-rei Mundus (aquele que comandava os demônios banidos por Sparda há milhares de anos) de retornar à Terra para destruí-la. Pois lá vai nosso herói, no primeiro jogo da série (e segundo, cronologicamente), salvar a gente de novo. Neste episódio, Dante se depara novamente com seu irmão querido, porém, dessa vez, muito mais feio e sob a batuta do tal demônio-rei. Ainda neste mesmo episódio, em determinado momento, um dos generais do submundo diz a Dante que seu poder é ainda maior do que o de Sparda! E isso é só para você ter uma noção do seu grau de tremendice! *-*

Seguindo na cronologia, após este jogo, encontra-se a história do animê, produzido pela TV japonesa, o qual tive a oportunidade de conferir, embora dificilmente venha a ser lançado por aqui por contar com poucos capítulos (apenas 12). Aliás, eu recomendo que os fãs assistam, porque é muito bom, além de esclarecer algumas poucas coisas sobre o passado de nosso herói e sua família esquisita. No animê, Dante segue sua trajetória nos negócios demoníacos e, desta vez, é ajudado pelas duas moçoilas que não largam do seu pé: Lady e Trish, seu agente (sim, ele agora, tem um empresário) Morrisson, além de uma menininha chamada Patty (foi o que eu consegui entender da tradução do japonês), a quem ele salva e toma conta enquanto ela não encontra a sua mãe. Ele se depara com uma série de acontecimentos sobrenaturais esquisitos que, no fim das contas, acabam por culminar na revelação da tentativa de retorno de mais um demônio que quer destruir a Terra: Abigail (na tradução das legendas, ele era chamado de Bill Gale ¬¬).

Aqui, após este episódio, caro delfonauta, a história de nosso tremendão começa a ficar meio confusa. O segundo game da série (e o melhor, na minha humilde opinião) se passa depois do animê, porém, não sei explicar quanto tempo depois. Inclusive, me dá até a impressão de que se trata de um jogo feito totalmente paralelo ao resto da série, mas enfim… Desta vez, Dante precisa deter as ambições de um empresário que quer, veja só, abrir os portais do Inferno e conseguir poderes demoníacos para dominar o mundo (espero que o Corrales nunca tenha uma idéia dessas, senão, terei de detê-lo =/). Para isso, nosso herói conta com a ajuda de uma guerreira ruivinha que tem poderes demoníacos, pertencente a um clã de guerreiros que ajudou Sparda no passado. Não preciso nem dizer o que acontece no final dessa história, né? 😉

Depois de falar sobre a cronologia do sujeito, eu preciso agora demonstrar porque eu acho que ele merece o título de tremendão, o certificado de nobreza mais valioso que qualquer um, fictício ou não, pode receber. E a resposta para isso é muito simples. Como eu já mencionei no meu Top 5 de jogos para PS2, o Dante mudou o conceito de herói que todos conhecemos! Nós estamos acostumados a heróis frágeis, suscetíveis a fracassos e que penam para alcançar seus objetivos, muitas vezes chegando a se sacrificar. Com o Dante, isso não existe! Ele só entra no jogo para ganhar e poder aproveitar os louros da vitória. Perder ou se sacrificar, para ele, NUNCA é uma opção. Pode jogar a bomba na mão dele que ele resolve! Engole essa, Peter Parker! *-*

Ta bom, vai… O fato do cara ser filho do capeta e possuir superpoderes ilimitados também conta. Mas isso são detalhes e não podemos nos prender a detalhes! Falando em ser filho do capeta, o Dante possui ainda uma forma demoníaca muito louca que garante a ele uma considerável multiplicação de seus poderes, facilitando ainda mais a sua vida. Mas uma coisa que eu nunca entendi é por que, a cada episódio, essa forma demoníaca muda drasticamente. O.o

No que diz respeito a seu arsenal, não é dos mais variados. Originalmente, ele costuma usar um par de pistolas, chamadas Ebony & Ivory (side by sibe with my piano), uma preta e a outra prateada, além de uma espadona cabulosa chamada Rebellion, que possui entalhes de ossos e caveiras em seu acabamento. Curiosamente, no primeiro jogo, sua espada é a Force Edge que, posteriormente, acaba evoluindo para uma outra arma chamada Sparda e a Rebellion sequer aparece. Eventualmente, outras armas aparecem pelo percurso, porém sem a mesma importância ou estilo.

Outro destaque de nosso ícone é sua indumentária, sempre composta por roupas em tons escuros, geralmente combinando preto e vermelho, como você pode conferir nas fotos ali em baixo. A que mais gosto, particularmente, é a do primeiro jogo, a mesma usada no animê, mas as outras também são muito legais.

Para finalizar este texto, convido todos os delfonautas, a darem uma jogadinha na série Devil May Cry e então voltarem aqui e me dizerem como é a sensação de se sentirem poderosos e mais fortes que seus adversários, que insistem em tentar conter seus avanços apenas para serem frustrados por um fanfarrão cafajeste (um cafanfarrão!). Com certeza, se fizerem isso, Dante ganhará muitos novos adeptos, porque é impossível não se empolgar na pele desse cara! Hell, yeah! m/

Momento mais tremendão: No animê, após a ressurreição de Abigail, o mesmo prende Dante a uma cruz, com sua espada Rebellion fincada em seu coração. Quando o diabão começa a se empolgar em destruir a Terra, Dante reaparece, dizendo que estava tirando um cochilo e dá uma baita surra em Abigail. *-*

Momento menos tremendão: No Devil May Cry 3, Dante perde um duelo de espadas contra seu irmão e fica estirado no chão. Pô, Dante perder? Como assim? O.o

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