Se você baixou e jogou Call of Duty ou Tony Hawk’s Project 8 da internet, e mora nos EUA, pode começar a se preocupar. A produtora Activision começou uma caça aos piratas naquele país, processando os jogadores de forma similar ao que a RIAA, a agência fonográfica estadunidense, fez com quem compartilhava músicas em formato mp3.
Segundo o GamePolitics, já são sete o número de pessoas com processos nas costas, todos eles envolvendo jogos da franquia Call of Duty ou Tony Hawk’s Project 8. Com a exceção de dois casos, que ainda estão em andamento, todos terminaram com um acordo que beneficia a companhia, normalmente com indenizações variando de 1.000 a 100.000 dólares.
Como parte do acordo, essas pessoas assinaram um termo de confidencialidade, onde não podem falar nada sobre o processo à imprensa. Apenas uma pessoa dentre todas as sete processadas tinha um advogado. E não, não foi aquele que pagou mil doletas.
A estratégia similar à da RIAA não é mera coincidência. Quem está coordenando as ações é a advogada Karin Pagnanelli, que tabalhou em vários casos de infração de copyright para a indústria fonográfica.