Ah, a distribuidora Califórnia e sua característica de enfiar a palavra amor ou um de seus derivados em seus títulos, não interessa quão fora da proposta do filme isso seja.
A Minha Versão do Amor é baseado no livro A Versão de Barney, de Mordecai Richler. Em ambos, conhecemos Barney, um sujeito amargurado e negativo, como qualquer outro personagem interpretado por Paul Giamatti. O problema é que um policial acaba de publicar um livro no qual o acusa de um monte de coisas não muito legais, inclusive de assassinato. Aqui, conheceremos a versão do Barney, que nada mais é do que uma passagem por quase toda a sua vida.
E, como a vida de qualquer um de nós, o amor tem um papel importantíssimo nela, mas não se engane pelo título nacional, pois o que temos aqui não é, de forma alguma, um romance. Justamente por isso, ele muito me surpreendeu, pois realmente estava esperando uma baba água com açúcar.
Verdade, ele demora um pouco para esquentar e ficar interessante, mas quando fica, você vai pensar que valeu a pena ter agüentado os primeiros minutos mais lentos.
Essa foi a parte da resenha que eu não tinha mais nada a dizer, e fiquei parado por uns 15 minutos. Como eu odeio quando isso acontece, e não tenho mais nada a dizer, vou parando por aqui. Como você pode deduzir por este texto, A Minha Versão do Amor é um filme muito bom, mas que não gera muito assunto posteriormente. =]