Uma coisa legal dessa vida de delfiano é quando você imagina que está saindo para assistir a um filme potencialmente tão ruim que deveria ser resenhado pelo Daniel, e daí acaba se divertindo. A Escolha Perfeita não é nenhum novo clássico do cinema, mas cumpre bem o que se propõe a fazer.
Aqui conhecemos a universidade Barden, onde os alunos mais legais são aqueles que fazem parte de grupos de canto a capella. A apetitosa Anna Kendrick é uma bixete que acaba entrando num desses grupos, o Barden Bellas, e agora está disposta a agitar as coisas e a botar para quebrar com essa turminha do barulho. Sem dúvida será uma aventura regada a muita azaração.
Pela sinopse, você deve imaginar que já viu este filme antes. E, pouco depois do início da projeção, com certeza verá que está certo. A história não traz nenhuma surpresa nem absolutamente nada de novo. Trata-se de um típico sessão da tarde, leve e divertido, cujo principal diferencial é ser sobre música. E você sabe, eu adoro música!
Filmes sobre música então, o delfonauta dedicado já deve ter percebido que constantemente estão entre meus preferidos. Caramba, eu gosto tanto do tema que já cheguei até a falar muito bem de uma comédia romântica que girava em torno de música.
Além do tema central, ainda temos várias outras referências que vão fazer a alegria dos nerds, como um dos personagens que adora trilha sonora de cinema e tenta mostrar para a protagonista algumas das mais interessantes.
A história não é o principal atrativo, mas a música, além de proeminente, é muito legal. Particularmente, eu adoro arranjos a capella, e toda a trilha sonora aqui segue essa linha. Poxa, tem até uma versão bem legal de uma das minhas músicas preferidas!
Obviamente, este é um filme que não existiria se não fosse o sucesso de Glee, e ele até tira sarro disso, quando uma das garotas fala “ah, é, agora cantar é legal”. Ei, eu cantava em uma banda muito antes de ser legal, moça! =P
A não ser que você também seja um grande fã de filmes que têm a música como tema, A Escolha Perfeita não é legal nem criativo o suficiente para justificar uma ida ao cinema. Porém, é divertido o suficiente para valer uma assistida na televisão, ou talvez até uma alugada, caso você ainda conheça alguma locadora aberta por aí.
CURIOSIDADES:
– Temos aqui duas pontas dignas de nota: Turk e o McLovin’.