Os melhores games de 2015

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Acho que eu nunca joguei tantos lançamentos de games como fiz em 2015. De pequenos jogos indies a grandes blockbusters, quase tudo que saiu de interessante este ano tem uma resenha no DELFOS. No entanto, escolher essa lista não foi tão difícil, uma vez que alguns jogos se destacaram bem mais que outros.

Como sempre nas listas do DELFOS, o critério de escolha é pessoal, apenas tendo que respeitar o fato de serem jogos lançados originalmente em 2015: ou seja, nada de remasters e relançamentos. Além disso, obviamente depende de serem jogos que eu de fato joguei – o que felizmente foram muitos. Ainda assim, eu gostaria de começar com…

O melhor jogo que eu não joguei: SPLATOON

Eu não tenho um Wii U. Na verdade eu nunca joguei nada do Wii U. No entanto, quando estávamos planejando este especial, o Daniel ameaçou se encolher em posição fetal em um canto do escritório e passar 2016 inteiro ali chorando baixinho caso não desse um espaço para Splatoon na minha lista. Isso daria o maior trabalho na hora da faxina, então não tive muita escolha.

De qualquer forma, Splatoon merece ser citado por ter sido a primeira nova franquia da Nintendo desde… sei lá, imagino que desde Smash Bros., na época do Nintendo 64. E parece ser um jogo bem divertido. Se o tivesse jogado, não acho que ele estaria de fato na lista por ser focado no multiplayer, o que não é muito minha praia, mas devido à sua importância histórica, ele merece ser citado.

D&D – Decepção Delfiana: Transformers: Devastation

Poucos jogos este ano me deixaram tão ansioso quando este Transformers: Devastation. O fato de ser da Platinum, desenvolvedora de Bayonetta e Vanquish, prometia um jogo de ação direto ao ponto, e é exatamente assim que ele foi divulgado.

Em meio a tantos RPGs e mundo aberto, eu precisava justamente de algo mais direto, e este parecia ser o jogo para aplacar minha sede. Qual não foi minha decepção, no entanto, ao ver que o que foi divulgado como um beat’em up era na verdade um RPG de ação, cheio de estatísticas e customização, daqueles que você passa mais tempo no menu do que jogando.

Talvez se tivesse sido divulgado como o que de fato era, eu não tivesse ficado tão decepcionado. Mas não foi. E assim, aqui está ele, no nada invejável posto de D&D.

Menção Horrorosa – o pior do ano: I Am Bread!

Menos invejável do que a D&D só a menção horrorosa, o temível pior do ano, que desta vez vai para I Am Bread. O simpático joguinho onde você controla um pãozinho com o sonho de virar uma torrada prometia ser no mínimo divertido.

Porém, os péssimos controles e a crueza técnica do negócio logo fizeram com que eu me arrependesse de ter me proposto a resenhá-lo, me vendo na nada invejável posição de ter que passar muitas horas fazendo algo que na melhor das hipóteses era entediante, mas que na maior parte do tempo era enervante mesmo. FML!

Mas chega de negatividade, pois agora vamos começar a listinha com os mais tremendões do ano. E quem diria, a quinta posição vai para…

5 – THE WITCHER 3: WILD HUNT

Um RPG na lista de melhores jogos do Corrales? Whaaaaa? Pois é, delfonauta. Eu também estou surpreendido. Porém, não dá para negar que a aventura do Geraldão realmente me cativou e me marcou. Eu passei muitas horas com ela. Muitas mesmo. E mesmo assim, a imensa maioria dessas horas foi deveras aprazível.

Curiosamente, a missão que mais me marcou e na qual eu mais me diverti não está no jogo principal, mas no DLC Heart of Stone. Refiro-me, claro, àquela na qual você deve dar a um fantasma a melhor noite da vida dele, que é engraçada, divertida e muito bem roteirizada. Mandou bem, CD Projekt Red. Aproveite e veja abaixo uma entrevista que fiz com os CEOs da desenvolvedora polonesa.

4 – BLOODBORNE

Outro RPG na lista, mas dessa vez é um bem menos complexo do que The Witcher 3, estando bem próximo de um jogo de ação. Bloodborne foi minha primeira experiência do início ao fim com um lançamento da temida From Software, conhecida por fazer jogos extremamente punitivos e difíceis.

Por causa disso, eu sempre evitei os jogos da empresa. Não jogo videogames para ficar frustrado. O hype de Bloodborne, melhor exclusivo de PS4 lançado em 2015, me pegou, no entanto, e eu fico feliz que isso tenha acontecido. Apesar da dificuldade, a exploração e o combate são muito bons e a sensação de finalmente vencer aquele chefe enorme que chutou seu traseiro tantas vezes e gritar um “hell, yeah, bitch!” bem gostoso é catártico.

Acabei gostando tanto de Bloodborne que até peguei o Dark Souls 2: Scholar of the First Sin e agora estou animado para Dark Souls 3, que sai nas próximas semanas e, quem sabe, estará na minha lista de melhores games de 2016.

3 – RISE OF THE TOMB RAIDER

Este ano adquiri um Xbox One. Lutei contra isso durante muito tempo. Nunca tive dois videogames da mesma geração antes. No entanto, quanto mais o tempo passava, mais me parecia que os melhores exclusivos estavam mesmo do lado verde da força. Rise of the Tomb Raider, exclusivo temporário, que sai para o PS4 no final de 2016, é um deles.

Já havia gostado muito do jogo anterior e esta continuação, se não chega a ser melhor ou ter uma história tão impactante, ainda assim é muito divertida, com um visual fantástico e um gameplay caprichado. Não deu outra, e levou a cobiçada medalha de bronze.

2 – BATMAN: ARKHAM KNIGHT

O jogo mais esperado do ano por mim era este novo lançamento na divertida série do Batimão. Eu considero o combate da série Arkham um dos mais divertidos, e ele continua tão bom aqui quanto nos anteriores.

Aliás, o jogo mantém boa parte das características da série, tanto boas quanto ruins. As missões, a história e o gameplay são sensacionais, mas o jogo continua sendo arrastado para baixo pelo excesso de colecionáveis do Charada.

Dessa vez temos o batmóvel, o que a meu ver não detraiu nem acrescentou tanto à experiência. Muita gente não gostou do carro. Eu gostei, mas admito que preferia me locomover pela cidade voando ao invés de dirigindo. Dá muito mais aquela sensação de “I Am Batman”.

1 – HALO 5: GUARDIANS

Este ano tivemos muitos RPGs. Muito mundo aberto. Como o delfonauta sabe, eu prefiro jogos mais diretos ao ponto. Mais simples e divertidos. Mais focados na ação pura. Halo 5: Guardians me entregou tudo que eu estava querendo nessa geração e que ainda não tinha recebido. Como defini na minha resenha, é um shooter e apenas um shooter. É a beleza da simplicidade.

Li por aí que muita gente ficou decepcionada com a história que, de fato, não é grande coisa. No entanto, o gameplay é tão divertido que isso nem chegou a me incomodar. Também não me incomodou o tal chefe que aparece várias vezes, talvez porque eu não o tenha encarado como um chefe propriamente dito, mas simplesmente como um inimigo normal que, como todos os outros, aparece várias vezes ao longo da campanha.

Curiosamente, eu mal joguei o multiplayer. Ao contrário da maior parte da imprensa especializada, que louvou o multi e desprezou o single, eu me diverti tanto na campanha de Halo 5 que já na época achei que seria dificílimo gostar mais de outro jogo deste ano. Não deu outra, medalha de ouro para o exclusivão do Xbox One, o único grande lançamento do ano que não é mundo aberto nem RPG.

Esta foi a minha lista, e acredito que a sua seria diferente. Conta pra mim quais jogos mais te divertiram no ano que passou?

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