Durante uma coletiva de imprensa, onde foi anunciado o balanço fiscal da Ubisoft durante o ano, o CEO Yiles Guillemot confirmou oficialmente que a empresa está trabalhando em Assassin’s Creed 2, segundo o GameSpot.
Guillemot, no entanto, se recusou a dar detalhes sobre o game ou sequer uma previsão para seu lançamento. Enquanto isso, começam as especulações em torno do cenário em que o jogo será apresentado.
O primeiro Assassin’s Creed inovou por trazer gráficos belíssimos em um cenário pouco explorado. A reprodução histórica da Jerusalém do século XII foi tão boa que é considerado por muitos o ponto alto do jogo. Por causa disso, não se espera nada inferior na sua seqüência. Mas qual seria o cenário? O Japão feudal? A China Imperial? Nada disso. Segundo o analista e futurólogo Michael Pachter em entrevista ao GameSpot, o cenário mais provável é a Revolução Francesa.
Michael acha que o clima de tensão política e espionagem reinante na época poderia render uma ótima história. A Revolução Francesa foi um dos capítulos mais sangrentos da história ocidental, e também o mais importante. Ela trouxe a ascenção da burguesia, além de ter sido o berço do pensamento humanista e da democracia moderna.
Apesar dessa idéia ser pura e simples especulação, ela poderia render uma excelente história e um belo cenário. Não podemos nos esquecer também de que a Ubisoft é uma empresa sediada em Paris, com um dos principais estúdios de desenvolvimento em Montreal, que foi parte da colônia francesa no Canadá. Desta forma, o evento deve ter um lugar especial no coração da companhia. Claro que, se eles estiverem pensando apenas no mercado estadunidense, não irão nem considerá-la. Afinal, a única história que eles valorizam é a sua própria.